30 junho, 2010

Funk no ônibus




E lá vai mais uma de ônibus...

Tem um cidadão que tem a capacidade de pegar o ônibus Bairro Alto/Sta. Felicidade todo final de dia usando um sei lá qual aparelho de som (celular?) tocando funk na maior altura dentro do ônibus. O camiiiinho toooooodo até o terminal. Que triste que eu fico com isso! Sorte de quem estava de fone de ouvido, o que não era o meu caso.

Sabe, eu realmente detesto funk, mas não acho ruim quem gosta. Mas uma coisa é gostar, outra é obrigar a galera do ônibus lotado a escutar funk com você. É a mesma coisa que esses caras que andam de carro com todos os vidros possíveis abertos ouvindo som na maior altura. Você não tem escolha, tem que escutar a música deles. Ainda mais porque esses caras geralmente são super mal-encarados.

Ninguém ensinou a eles que a liberdade deles termina onde começa a nossa.

Enfim, depois de escutar funk o camiiiiinho tooooodo até o terminal Sta. Felicidade, o sertanejo que a cobradora do Pinheiros escuta no radinho de pilha realmente parece música pros meus ouvidos!

29 junho, 2010

AVAAZ

Acho que foi a Sandra quem me passou o primeiro e-mail com um convite pra participar de uma petição da AVAAZ contra a corrupção no Brasil. Eu me cadastrei no site e passei a assinar uma série de petições para a aprovação da Lei Ficha Limpa no Brasil, meio descrente no começo. Eu achei que esse tipo de petição online não teria força, mas mesmo assim assinei. Logo me chamou a atenção o fato de que uma pessoa não pode assinar a mesma petição duas vezes com o mesmo endereço de e-mail, então eu vi que a coisa era séria. Que quando a AVAAZ diz que conseguiu 2 milhões de assinaturas para aprovação da Lei Ficha limpa isso aconteceu mesmo, e que eram dois milhões de pessoas, e não 2 milhões de votos apenas. Essa votação foi decisiva para que fosse aprovada a lei contra a corrupção para valer ainda nas próximas eleições, e eu considero uma grande conquista dessa organização.

Mas eles não pararam por aí, alguns dias atrás eu recebi uma enquete do grupo pedindo minha opinião sobre quais assuntos eles devem abordar a seguir, quais eu achava mais ou menos importantes, etc. E eles estão realmente opinando no mundo todo, nas questões mais importantes, fazendo valer a voz das pessoas. Hoje recebi um e-mail pedindo voto para defender o código florestal brasileiro de uma votação que está ocorrendo com o intuito de enfraquecê-lo. E pensei em compartilhar com vocês esse site, para que vocês conheçam melhor o trabalho do grupo. E eu sugiro que todos se cadastrem no site para receber informações sobre as últimas petições em andamento, para poderem participar e saber um pouco melhor sobre o que acontece no Brasil e no mundo.

http://www.avaaz.org/po

Abaixo está uma descrição da AVAAZ que eu retirei do site deles:

Avaaz.org e uma nova rede de mobilização global com uma simples missão democrática: acabar com a brecha entre o mundo que nos temos, e o mundo que queremos.
"Avaaz" significa “voz” em várias línguas asiáticas, européias e do Oriente Médio.
A maioria das pessoas do mundo querem proteções mais fortes para o meio–ambiente, um respeito maior pelos direitos humanos, esforços concretos para acabar com a pobreza, corrupção e Guerra. Contudo a globalização enfrenta um deficit democrático enorme enquanto as decisões internacionais são formadas pelas elites políticas e inúmeras empresas privadas – – não pelas visões e valores de pessoas no mundo.

A tecnologia e a Internet permitiram que os cidadãos se conectem e se mobilizem como nunca visto antes. A ascensão de um novo modelo de democracia participativa, guiado pela sociedade civil através da Internet está mudando países da Austrália às Filipinas aos Estados Unidos. Avaaz trouxe essa tendência para a escala global, conectando pessoas além das fronteiras e trazendo uma nova voz para a política internacional que antes era inacessível para a população.

Unidos por um ideal de justiça e paz, a Avaaz se tornou uma maravilhosa comunidade com pessoas de todas as nações, culturas e idades. Nossa comunidade diversificada é ligada pela nossa preocupação com o mundo, e um desejo de fazer o que pudermos por um mundo melhor.
Em apenas um ano, Avaaz cresceu com mais de 4,9 milhões de membros de cada nação do mundo.
O foco do nosso trabalho é a nossa lista de email operada em 13 línguas. Ao se inscrever para receber nossos alertas, você será alertado semanalmente sobre problemas globais urgentes, junto com um chamado de mobilização oferecendo uma oportunidade de você participar de uma ação global organizada sobre o assunto. Os membros da Avaaz se mobilizam de forma ágil, oferecendo uma pequena quantia de tempo ou dinheiro, que combinado com as milhares de outras pessoas pelo mundo, geram uma poderosa força coletiva. Em poucas horas podemos emitir centenas de milhares de mensagens aos líderes políticos em um encontro internacional sobre o aquecimento global, organizar centenas de manifestações pelo mundo para impedir um genocídio, ou doar centenas de milhares de euros, dólares e ienes para apoiar protestos nao–violentos na Birmânia (Mianmar)> (...)
Em apenas três anos, nós crescemos para mais de 4,9 milhões de membros, e começamos a ter um impacto real na política internacional. A revista “The Economist” diz que o Avaaz tem o poder de criar “um chamado ensurdecedor para despertar os lideres mundiais", The Indian Express anunciou boas vindas “para a maior rede de mobilização online do mundo” e o ganhador do Prêmio Nobel Al Gore diz “A Avaaz é inspiradora e já começou a fazer a diferença.”



Então é isso, eu acho que essa é a maneira mais prática de participar de questões políticas e ambientais que já existiu. Que tal participar também?

28 junho, 2010

Limpando o rosto com óleo

Nessa minha fase natureba eu estou tentando substituir produtos de higiene muito químicos por outros naturais ou no mínimo menos cheios de substâncias duvidosas. E lá no Simple Mom (um dos sites listados aqui no blog) tem várias dicas naturais, e uma que eu testei e amei foi limpar a pele do rosto com óleo. Sim, caros leitores, ao invés de lavar o rosto com sabonete eu uso óleo!

- Éca, tá doida!
- Vixe, tadinha, pirou de vez!
- A Dani tá radicalizando no naturebismo!

Não pessoal, não pirei não, e a coisa toda faz sentido. Em primeiro lugar o óleo não é o de soja de cozinha, mas é uma mistura de dois óleos, óleo de rícino e azeite de oliva extra virgem. Então dizia lá no site que a nossa pele tem uma oleosidade natural que é feita para proteger a pele da gente, mas que a gente teima em arrancar todo dia lavando o rosto com sabonete, pra depois ter que hidratar tudo de novo com cremes e mais cremes. Como é sabido, para se dissolver um produto é necessário um produto semelhante. Os à base de água são dissolvidos em água e os à base de óleo de dissolvem no óleo. Então, pra retirar sujeira da pele, é necessário um óleo que seja compatível com a nossa oleosidade natural, que é o papel do óleo de rícino. E o azeite de oliva extra virgem ajuda a manter a hidratação. Assim, a pele não sofre a agressão do sabonete e a tendência é que a oleosidade natural se equilibre.

Tudo explicadinho, vamos à forma de uso?

Então você deve comprar na farmácia um vidrinho de óleo de rícino (deve custar entre R$ 2,00 e R$ 3,00) e em casa misturar com o azeite de oliva extra virgem. A proporção é a seguinte:

- Para peles normais: meio a meio
- Para peles oleosas: ¼ de azeite para ¾ de óleo de rícino
- Para peles secas: ¼ de óleo de rícino para ¾ de azeite

Podem ser feitas variações, não precisa ser essa quantidade exatinha, mas basicamente quanto mais azeite, mais hidratada a pele vai ficar. Nos primeiros dias eu usei a fórmula para peles oleosas, pois minha pele era mista, mas já depois de uns 3 dias eu senti que ela estava seca e passei a usar a fórmula meio a meio. E ficou ótimo, eu só mudei há alguns dias atrás por causa do frio do inverno, coloquei um pouco mais de azeite pra minha pele ficar mais hidratada.

Então você deixa o potinho lá no banheiro e quando for tomar banho, ainda com o rosto e as mãos secas, espalha um tantinho de óleo (não precisa ser muito) no rosto, massageando. Esse processo leva mais ou menos 1 minuto. Depois você pega uma toalhinha pequena e molha na água do chuveiro bem quente e coloca a toalhinha sobre o rosto, pra abrir os poros da pele, e fica com a toalhinha no rosto até ela esfriar, o que demora mais ou menos um minuto também. Daí dá uma torcida na toalhinha e usa ela pra retirar o óleo da pele. Pode tirar tudo mesmo, se ficar óleo no rosto a pele vai ficar oleosa. E pronto, pode tomar seu banho normalmente. Eu parei de usar qualquer tipo de sabonete ou creme no rosto desde que estou usando o óleo, e não sinto a menor falta. E eu senti que a minha pele ficou mais uniforme, menos manchada, e até mais firme. Tem amigas minhas que disseram que estão devagarzinho tirando até marcas de expressão com o uso do óleo. Estão até chamando ele de Dani’s Miracle Oil, hahaha!
Mas se você quiser usar um creme depois do óleo também não tem problema, o intuito dele é realmente substituir o sabonete, que é o que prejudica a pele tão sensível do rosto.

E o melhor de tudo, é muito barato e muito natural! Você está usando na sua pele dois produtos comestíveis (embora o óleo de rícino seja um laxante) que não fazem mal algum a você nem à natureza!

Quem já usou por favor comente, pra não acharem que sou eu a única louca, hahahaha!

Beijos!

27 junho, 2010

A verdade sobre as drogas

Quando eu criei esse blog a minha intenção principal era abrir os olhos das pessoas para atitudes erradas que são consideradas normais nos dias de hoje, e que a maioria das pessoas pratica. No meu primeiro post eu falei que as nossas atitudes sempre interferem no mundo e na sociedade, mas a maioria das pessoas não pensa assim. A maioria das pessoas costuma ter uma visão mais egoísta, mais centrada em si próprio. Assim é com as drogas.

Um sujeito que usa drogas, quaisquer que sejam, mesmo as mais leves, geralmente tem a visão de que está prejudicando apenas a si mesmo. De que é ele quem vai se dar mal com o vício, e que ninguém tem nada a ver com isso.

Então me desculpem a franqueza, mas não é bem assim. Um sujeito que usa drogas, por mais leves que sejam, e por mais eventual que seja o consumo, está me prejudicando também.

Em primeiro lugar, ele está tornando a droga "legal". Hoje em dia é muito comum ver pessoas fumando maconha na rua sem preocupação, porque afinal de contas quase todo mundo fuma... Assim, ninguém mais acha que usar drogas é uma atitude absurda.

Em segundo lugar, ele está alimentando o traficante, dando forças a ele, fazendo funcionar essa máquina que é o tráfico de drogas. Assim, o traficante fica sempre mais forte e no futuro vai querer seduzir os meus filhos também para o vício.

Além disso, o tráfico é responsável por uma enorme parcela da violência presente em nossa sociedade, e nada impede que algum dia alguém de quem eu gosto muito morra ou sofra por causa dessa violência.

Enfim, está tudo interligado, a minha vida depende da de vocês também.

A verdade é que se ninguém consumisse drogas o tráfico não existiria. Nem essa violência toda que o acompanha.

Só que ninguém pensa nisso na hora em que está na balada junto da galera. Nessas horas, o importante é se sentir "parte do grupo", é curtir. Só que essa curtição custa muito caro! E todos os consumidores de drogas são tão culpados quanto os traficantes!

26 junho, 2010

Momento Jeleinha: Fazendo iogurte natural em casa

Eu quero levar uma vida mais natural e mais frugal, então nada melhor do que comer iogurte natural feito em casa. Pesquisei e descobri como se faz, e é super fácil. Você vai precisar de:

- 1 litro de leite (integral)
- 1 copo de iogurte natural (eu uso o integral também, não sei se desnatado funciona)
- 1 recipiente com tampa

Então é só esquentar o leite numa panela até quase ferver. O ponto certo é quando você consegue deixar o dedo no leite por no máximo 10 segundos. Se ficar mais quente que isso o calor vai matar as bactérias do iogurte responsáveis pela fermentação, e se for mais frio elas não vão acordar pra transformar o leite em iogurte.

Estando na temperatura certa, é só adicionar o iogurte e mexer. O segredo agora é colocar tudo num pote com tampa e deixar descansando num lugar bem quentinho. Eu coloco o iogurte num pote de vidro, então pra ficar mais quentinho eu esquento o pote colocando água fervente dentro dele antes de colocar o iogurte. Assim também já esteriliza o pote. Depois coloco meu iogurte numa sacola térmica (da ave natalina do final do ano, êêê) e coloco isso dentro do forno (desligado, minha gente, senão derreteria a sacola) só pra ficar longe do friozinho ambiente de Curitiba e das correntes de ar. Na net dizia que após 6 horas já está pronto, mas eu sempre deixo da noite pro dia. Parece que quanto mais tempo o iogurte se mantiver quentinho melhor, ele fica mais cremoso. Eu vi que tem gente que prepara só meia receita e coloca o iogurte numa garrafa térmica (que é usada só no preparo do iogurte, senão ele fica com gosto de café, hehe), imagino que deve ser o ideal.

Enfim, no dia seguinte quando eu abro o pote tem 1 litro de iogurte natural prontinho, e mais um pouco de soro boiando em cima. O soro não me incomoda então eu deixo, mas quem preferir pode tirar. Daí é só inventar e adicionar mel, geléia, açúcar mascavo, frutas, ou até mesmo bater com frutas ou sucos. Eu li que o iogurte também pode substituir o leite em receitas, e deixa principalmente bolos mais fofinhos.

O iogurte deve ser conservado em geladeira, eu só não sei a validade. O meu já ficou por mais de 10 dias na boa. E você pode usar 1 copo desse seu iogurte para preparar a próxima leva. Assim fica bem barato, não?

E adivinhem quem adorou a novidade? O Rafa! Come um pote de sobremesa cheinho de iogurte misturado com geléia!


Editado em 26/07/2010 - Na última vez que fiz iogurte segui a recomendação do Denis de fazer com leite de saquinho, e realmente o iogurte ficou ainda melhor, mais cremoso! Valeu pela dica, Denis!

25 junho, 2010

O que o bebê sente e faz na barriga nos nove meses de gestação – parte 2

Bem-estar na água

Ficar flutuando levemente em banheira quentinha não faz bem apenas à gestante, mas também ao bebê. A água quente relaxa os músculos da mamãe e faz com que ela respire mais profundamente, e assim o bebê recebe uma porção extra de oxigênio. Como dentro da água a barriga da mamãe não pesa, o útero fica menos estreito e sobra mais espaço para o bebê poder se esticar um pouco também.

Dançando juntos

Na gravidez a vontade de dançar geralmente diminui, mas esse tipo de exercício só faz bem. Sejam músicas mais suaves ou mais agitadas, o bebê gosta de sentir o balanço do corpo da mamãe embalando ele. Além disso, quando a gestante se movimenta aumenta o seu fluxo sanguíneo e o aporte de oxigênio ao feto. Se a vontade de freqüentar um curso de dança for pouca, vale dançar em casa mesmo, sem ninguém pra assistir.

Mamãe na horizontal – momento de ginástica para o bebê

Toda gestante deveria ter o direito de se deitar algumas vezes ao longo do dia, mesmo que fosse por 10 minutos apenas. Quando a grávida se deita a placenta tem o seu fluxo sanguíneo aumentado e o bebê também fica com mais espaço para se movimentar. Com mais espaço e mais oxigênio à disposição quase todo bebê começa a se movimentar mais para aproveitar. É hora de atividade! O problema é que normalmente nessa hora as mamães estão querendo é descansar. Lembrando que a melhor posição para a grávida se deitar é virada para o lado esquerdo.

Quando o sol brilha para o bebê

Será que o bebê já fica entediado dentro do útero? Isso infelizmente ainda não foi estudado. Mas está claro que bebês a partir da 25ª semana querem mudanças. Como seus cinco sentidos já estão desenvolvidos eles têm sede de novidades. E uma novidade curiosa é apresentar o seu bebê ao sol para que ele vá se acostumando com a claridade. A partir da 25ª semana o bebê já enxerga muito bem. Se uma grávida coloca sua barriga nua exposta ao sol, dentro do útero fica um pouquinho claro, como se fosse uma janela coberta com grossas cortinas vermelhas.
O sol também protege o bebê de doenças, pois faz com que a gestante produza mais vitamina D. Essa vitamina influencia, entre outros, o funcionamento do sistema imunológico, evitando doenças auto-imunes como diabetes e problemas da tireóide.

Eu e você – encontros entre o sonho e o despertar

Toda grávida às vezes conversa em pensamento com seu bebê. E com certeza adoraria receber uma resposta dele. Será impossível? De forma alguma. Os psicanalistas húngaros Jenö Raffai e György Hidas desenvolveram um método para que as mães e os bebês já conectem suas almas antes mesmo do nascimento. Eles dizem que é possível, através de mentalização, sonhar com o bebê, com sua alma, o que faz com que a mãe já vá percebendo como é o pequeno ser que está em seu ventre. E eles dizem que com o bebê também acontece isso, que ele sonha com imagens da mãe, assim eles já vão se tornando mais íntimos. Então não custa experimentar pensar sobre o bebê, mentalizar, quem sabe até sonhar, para que esse serzinho vá ficando mais real para a mamãe e a conexão entre os dois se fortaleça..
(Nota da Dani: Eu não li o livro dos psicanalistas húngaros, então não sei ao certo como é a teoria. Mas os comentários na net sobre o livro são sempre bons)

Canções sem palavras - as vozes do amor

Como o método descrito acima deixa o papai de fora, é bom saber que palavras ditas em voz alta também alcançam o bebê dentro do útero. É lógico que para o bebê não importa o que está sendo dito, mas a forma como é dito. Alfred Tomatis, médico e psicólogo, estudou o assunto durante uma década e descobriu que o tom, a melodia, e o ritmo da fala são bem percebidos pelo bebê. Ele escuta também os sons do coração e dos órgãos internos da mãe trabalhando. A voz da mãe é a que chega mais forte para o bebê, pois reverbera através de seu corpo. Mas a voz do papai e até dos irmãos é reconhecida após o nascimento, provando que o bebê já se acostuma a elas no útero. Assim, é fundamental que todos conversem com o bebê.
Se as vozes já são como música para o bebê, imaginem música de verdade! Se clássica ou pop, não importa. Bebês reagem positivamente tanto à 40a. sinfonia de Mozart como a „Love me tender“ de Elvis. Mas é bom que sejam músicas tranquilas, pois de músicas muito agitadas os bebês não gostam. Além disso, músicas calmas deixam a mamãe mais relaxada e, novamente, quando ela está relaxada a placenta funciona melhor, e a nutrição do bebê também.

Momentos de carinho

Quando o bebê no útero já está um pouco maiorzinho, os pais e os irmãos devem sempre acariciar a barriga da mãe, pois o bebê já consegue sentir e curtir essas carícias que vêm de fora. A mamãe pode aproveitar para mentalizar o bebê, ou conversar com ele, mesmo que em pensamento. E essa carícias podem acontecer em qualquer lugar, inclusive no trabalho. Se não der para ficar acariciando a barriga, só o fato de deixar a mão sobre ela já ajuda. Às vezes podemos perceber que parece que o bebê fica se ajeitando debaixo da mão. Ou que o bebê se acalma, ou fica até mesmo mais feliz e sapeca. O importante é que esse contato seja frequente, estabelecendo uma relação entre a família e o bebê.

Enfim, o bebê no útero já é uma pessoinha que gosta de carinho e atenção. Como este site trata de interferências positivas, essas dicas acima são muito válidas para que as mamães já na gestação comecem a preparar os bebês para uma vida cheia de amor, feliz e saudável!

Espero que vocês tenham gostado!!!!

24 junho, 2010

O que o bebê sente e faz na barriga nos nove meses de gestação – parte 1


Quando a gente fica grávida logo pensa em como é o bebezinho que está na nossa barriga, o que ele já sente, essas coisas. E ficamos a gravidez toda assim, procurando saber o que se passa lá dentro.

Quando eu estava grávida do Rafa eu li duas matérias sobre esse tema num site alemão (www.urbia.de) que eu amei, e vou traduzir resumidamente pra vocês aqui.

Primeiro eles explicam que as emoções da mãe influenciam pra caramba o feto em formação. Pesquisas revelam que bebês desejados têm desenvolvimento cerebral melhor do que os de mães que passam muito stress ou depressão durante a gravidez. Estudos usando ultrassonografia das mais modernas conseguiram registrar expressões de medo, encolhimento do feto, desgosto ou então de prazer, até sorrisos, dependendo do estado emocional da mãe (os fetos em questão tinham 28 semanas).

O primeiro sentido desenvolvido pelo feto é o tato, o que ocorre já com 50 dias de gestação. Ele já se sente envolvido no líquido amniótico, sente o trabalho dos órgãos da mãe. Com doze semanas o feto já possui mãos e pés com dedos que contam com celular nervosas táteis. Até a 17ª semana toda a pele já é sensível ao tato.

Há indícios de que a partir da oitava semana de vida o feto já sente dor, mas essas conexões nervosas só ficam completas na 21ª semana. Hoje é chocante pensar que nos anos 70 os médicos acreditavam que os bebês prematuros eram surdos, cegos e não sentiam dor. Eles chegavam até a serem operados sem anestesia.

A partir da 17ª semana o feto desenvolve o senso de equilíbrio. Ele então já consegue sentir quando a mãe muda de posição.

Toda grávida percebe em algum momento da gestação que quando uma porta bate ou quando tem algum barulho mais alto o bebê se mexe na barriga. Entre a 18ª e 25ª semana a audição do bebê começa a funcionar. Fetos de 4 a 5 meses já podem até demonstrar preferências musicais, geralmente eles preferem canções calmas a agitadas.

Entre a 20ª e a 28ª semana o bebê começa a ter períodos de sono. Geralmente eles passam o dia tirando cochilos de 20 minutos. É nessa época também que o bebê termina de desenvolver os outros sentidos, a visão (ele já distingue claro e escuro), o olfato e o paladar. Ele já sente tudo o que um recém-nascido sente: reage a movimentos, barulhos, sabores e à luz.

Então se o bebê já sente tudo isso ainda no útero, será que a gente consegue interagir com ele?

Nessa matéria eles explicam que sim, que existem até “universidades de bebês” nos Estados Unidos e no Japão, onde as mães aprendem truques para deixar o bebê mais esperto. Ele já pode aprender palavras, e até números. Por exemplo, a mãe diz “3” e dá três cutucadas na barriga.

Mas especialistas condenam esse tipo de atitude, pois dizem que a maior parte do tempo o feto dorme no sono do tipo REM, e que não é conveniente ficar acordando o coitado. O melhor para o feto é o sossego e a tranqüilidade para poder se desenvolver direito.

Uma outra matéria dá algumas dicas bem legais de como você já pode agradar o seu bebê mesmo enquanto ele ainda está na barriga.

Primeiro é em relação à alimentação da mãe. O bebê no útero já consegue sentir o paladar dos alimentos que a mãe come através do líquido amniótico. Ele sente o gosto que se espalha de leve no líquido após a refeição da mãe. Já a partir da 28ª semana percebe-se que o gosto preferido é o doce e o que eles menos gostam é do amargo.
Mas isso não quer dizer que a mamãe só deve comer doce! É até bom comer de tudo um pouco para que o bebê já vá se habituando aos sabores ainda no útero. Uma pesquisa propôs a algumas gestantes que elas comessem anis durante a gravidez, e mais tarde foi constatado que as crianças dessas mães eram mais tolerantes ao sabor do anis do que as de mães que não o fizeram.
Outra questão é que não se deve comer comida muito pesada na gravidez, pois assim o corpo da mãe concentra todo o seu metabolismo na digestão, e deixa o bebê em segundo plano, fazendo-o se sentir desconfortável.

Continua amanhã...

23 junho, 2010

Papo sério – Triclosan

Sabonete bactericida, você já usou? Não dá aquela impressão de limpeza, de eba, não tenho mais germes pelo corpo!?

Pois é, só que estudos recentes estão apontando uma série de problemas que um dos componentes desse tipo de sabonete, o triclosan, pode causar. Ele é basicamente o componente anti-séptico que torna um produto bactericida, matando também fungos e bolores. Ele é encontrado principalmente em sabonetes, produtos de limpeza, medicamentos, loções, cremes dentais, e nos Estados Unidos até em roupas, brinquedos, meias...

O problema é que estudos recentes indicam que:

- Lavar as mãos com sabonete bactericida, por exemplo, não faz mais efeito do que lavar bem as mãos com sabão regular. Logo, a necessidade do seu uso é questionável.
- O uso indiscriminado do triclosan aumenta as chances de que surjam novas bactérias super resistentes.
- O triclosan se acumula no corpo da gente.
- O triclosan pode causar distúrbios hormonais.
- O triclosan pode reagir com outros químicos e produzir dioxina e clorofórmio, que são tóxicos.
- O triclosan contamina a água, e afeta a vida marinha e os ecossistemas.

Essa questão da água pra mim é a mais clara. Se o produto é usado para acabar com bactérias e fungos, uma vez que ele está presente na água ele afeta as bactérias e fungos que são importantes para a saudável manutenção dos ecossistemas. Além disso, tem toda essa questão de saúde, que está sendo investigada.

Em todo o mundo há a pressão de grupos pedindo a proibição do triclosan. A própria FDA (Food and Drug Administration), que é o órgão regulador americano para alimentos e remédios, assume que é necessária uma revisão sobre a toxicidade desse componente, e está investigando o caso.

Abaixo estão algumas fontes que confirmam essas informações:

http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI518670-EI298,00.html

http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2010/04/07/AR2010040704621.html

http://www.fda.gov/ForConsumers/ConsumerUpdates/ucm205999.htm

http://www.thedailygreen.com/environmental-news/latest/anti-bacterial-soap-triclosan-47071501


Que eu tenha visto o triclosan está presente aqui no Brasil no sabonete Protex (e em todos os bactericidas) e na pasta de dente Colgate Total 12. Mas estou de olho em tudo o que eu uso, e se tiver o triclosan prefiro evitar. De repente as bactérias são menos nocivas do que o próprio triclosan.
Melhor não arriscar!

22 junho, 2010

Amor embrulhado pra presente



No sábado dia 19 foi o aniversário de 8 anos da Nina. Nossa, como está grande a minha menina, parece que foi ontem que eu estava grávida dela, toda ansiosa!

E como estamos tentando diminuir o consumismo em casa (que já não é muito) e transformar emoções e recordações em presentes (porque afinal de contas é isso o que realmente importa) esse ano seguimos a dica de um site (que eu já não sei qual é) pra fazer o presente da Nina. No site tinha algumas dicas de como dar presentes que não são caros (ou que não custam nada) e são significativos.



Então colocamos todo o nosso amor embalado num vidro pra ela. Pegamos um vidro vazio bem bonitinho que eu herdei aqui da “arrumação da cozinha/copa 5S” na editora e colocamos 50 coraçõezinhos coloridos nos quais estão escritos os “50 motivos porque te amamos”.

Entre eles:

1) Você é uma pessoa especial!
2) Você é muito inteligente!
3) Você é linda!
4) Sua risada e seu sorriso iluminam nossa vida!
5) Você é uma boa amiga de todos!
6) Você está sempre alegre!
7) Você sempre diz o que sente e pensa.
8) Você ama a gente.
9) Você é uma ótima irmã!
10) Você se esforça na escola.
11) Quando você dorme parece um anjo!
12) Você é tão carinhosa!
13) Você é responsável!
14) Você foi nossa primeira filhinha!
15) Você faz de tudo pra deixar a gente feliz.
16) Você adora matemática!
17) Você é corajosa.
18) Você sempre escuta quando te explicamos alguma coisa.
19) Você ama os bichos e a natureza.
20) Você é bondosa.
21) Você é curiosa...





Ficamos eu e o maridão na sexta-feira até 1 da manhã escrevendo e recortando coraçõezinhos.

A princípio achei que talvez ela não fosse gostar, que preferisse um brinquedo, mas quando ela abriu o pote e começou a ler as mensagens conseguimos perceber o quanto foi importante pra ela. Ela ficou boba de saber que havia 50 coraçõezinhos, e eu ainda disse que era pouco pra tantas qualidades que ela tem, que no ano que vem vou ter que escrever mais 50! E ela leu um por um, bem devagarzinho, absorvendo e curtindo tudo aquilo. Eu disse que ela pode deixar o potinho em algum lugar de acesso fácil no quarto, pra ela poder ler sempre que quiser, e se lembrar de como ela é especial.

Tem um livro maravilhoso sobre educação chamado “O segredo das crianças felizes” de Steve Biddulph que eu sempre leio, e o primeiro capítulo do livro diz assim: "você hipnotiza seus filhos todo santo dia, podia pelo menos fazer isso direito"!

Ele explica que até certa idade a criança acredita que o pai e a mãe são como Deus, que eles sabem de tudo e sempre falam a verdade. Então quando num momento de raiva os pais falam assim:

- Você é um porcalhão!
- Você é um estúpido!
- Você nunca vai ser nada na vida!
- Como você é tímido!

A criança acredita e transforma isso em verdade. Mas que se a gente reforçar sempre as qualidades da criança é isso que vai ser verdade pra ela. Então a gente procura fazer isso sempre, e esse presente é mais uma forma de afirmar todo o amor que temos por ela.

E pensando bem, quem é que não queria ter um pote desses?

21 junho, 2010

Feliz solstício de inverno

E eu quase ia me esquendo de que hoje é o solstício de inverno, com a noite mais comprida do ano!

Isso quer dizer que daqui pra frente todo dia começa a escurecer um tantinho mais tarde de novo. Que chegamos ao meio da época do frio. Embora oficialmente seja o começo do inverno.

Então bom inverno pra todos nós!!!!!

Amor não se compra


Recentemente eu descobri que amor não se compra.

É claro que em se tratando de amigos, marido, filhos, família, isso parece óbvio. Se bem que de vez em quando dependendo do valor, o dinheiro até compra o amor, sim. Pelo menos quando estamos falando de humanos.

Mas quando pensamos nos animais, vemos que eles não se deixam comprar. Eles precisam é serem amados pra amarem, independente da condição social do seu amado (não gosto de falar que alguém é “dono” ou “proprietário” de um animal).

Isso tudo é muito claro e já se falou muito a respeito. Mas ainda há pessoas (eu estava incluída nessa lista) que acham que precisam comprar um animal de raça pra ser seu companheiro. Eu, por exemplo, sempre achei lindo quem adotava um cãozinho vira-latas, mas sempre comprei cães de raça. Os argumentos eram os mais variados, que quando a gente compra um cão de raça a gente sabe o tamanho que ele vai ficar, o pelo que vai ter, como vai ser o temperamento, etc. Enfim, não corremos riscos. Esses argumentos são válidos e verdadeiros, embora um cão de raça não seja garantia de perfeição.

Mas meu pensamento mudou no dia em que a minha irmã (veterinária) me contou sobre os criadores de cães. Como são esses criadores, como são tratados os animais... Eles são meros reprodutores, vivem muitas vezes sem carinho, sem atenção, comendo a melhor ração, mas envelhecendo sem amor. E as fêmeas tendo filhotes a cada seis meses pra enriquecer o seu “dono”. E os filhotes muitas vezes valem uma pequena fortuna. E isso é mais comum do que se pensa. Nas ONGs que doam cachorros, por exemplo, é de praxe que sejam doados apenas animais castrados. E nas vezes em que é doado um cão de raça, as pessoas não aceitam que ele seja castrado, pois querem é ganhar dinheiro em cima do coitado. Querem pegar um cachorro de raça “de graça” pra depois sair vendendo seus filhotes e ter lucro com isso.
Além disso tem todo o problema dos criadores venderem os filhotinhos em “feirinhas”. As pessoas vão lá, cheias de amor pra dar, escolher um bichinho. Só que ninguém pensa no quanto o coitadinho sofre ficando lá exposto, num local muitas vezes abafado, barulhento, e onde é muito fácil a proliferação de doenças graves como cinomose e parvovirose. Aí a pessoa paga, leva o filhotinho pra casa e em pouco tempo ele morre. Então quando a gente compra um animal de raça a gente só está incentivando o comércio do amor.
E minha irmã disse que quem quer amor não tem que gastar dinheiro. Bichinhos sem lar e loucos por amor existem aos montes por aí.

Então neste último natal a Marina ganhou do Papai Noel a Paçoca, que hoje é o xodó de todos lá em casa. E ela não se cansa de repetir que esse foi o melhor presente que ela já ganhou na vida dela. E nós todos concordamos!

20 junho, 2010

Para amamentar sem sofrer

Toda grávida a certa altura fica preocupada com a questão da amamentação. Será que vou conseguir amamentar? O bebê vai sugar direito? Meus mamilos vão rachar?
E daí vem um monte de sugestões de como preparar os mamilos para a amamentação. Passar sempre a bucha ou a toalha pra ele ficar menos sensível, tomar sol, pingar limão (vejam bem, não é pra pingar o limão de sair ao sol, hein?)...

Do alto da minha experiência de amamentar duas vezes e acompanhar várias cunhadas e amigas que tiveram bebês, posso dizer que nem a bucha, nem a toalha, nem o limão adiantam. Teve gente que fez tudo isso e os mamilos racharam de qualquer jeito. Não conheci ninguém que conseguiu tomar sol no seio durante a gravidez, então sobre o sol não posso opinar (mas até acho que deve ajudar).

Mas meus mamilos praticamente não racharam, e isso se deve a uma pomadinha milagrosa que meu médico receitou na maternidade quando eu tive a Nina. Essa pomada se chama Lansinoh. Ela é importada e meio carinha (se bem que quando eu tive a Nina era mais cara) mas posso afirmar que vale muito a pena. Acho que ela deve fazer parte do enxoval, pois como não é muito fácil encontrar ela em qualquer farmácia, não vai rolar sair correndo atrás de uma depois que os mamilos já estiverem rachados. Existe uma bem pequenininha de 9 gramas apenas, mas que acredito que é suficiente pra salvar a vida da mamãe fresca. E tem a maior, acho que de 56 gramas, que soooobra. É bom que dá pra passar pras amigas e cunhadas como herança, hehe. Ou então você pode usar ela depois pra sarar as assaduras do nenê e até mesmo como protetor labial no frio. E é um produto totalmente natural, não precisa ser lavada do seio antes de cada mamada. Muito prático!

Eu não conheço outra pomada similar, se alguém souber pode colocar nos comentários...

Vejam abaixo a descrição da pomada conforme o fabricante:

Lansinoh® é um produto 100% natural que previne, protege e trata de forma natural as fissuras mamilares tão indesejáveis. Sua
produção é feita através de um processo patenteado que a torna completamente hipoalergênica.

Lansinoh® não é remédio e não precisa ser removida antes das mamadas, é totalmente segura e não possui sabor ou odor. Sua formulação é 100% lanolina ultrapura, de grau médico, usada com sucesso há mais de 15 anos nos EUA e Europa. Não provoca alergias, mesmo em pessoas sensíveis à lanolina comum. Não tem contra indicações, sendo indicado para gestantes que desejam tornar a pele das mamas e adjacências mais flexível, evitando assim fissuras futuras.

Lansinoh® aumenta o nível de umidade em peles secas e ressecadas por retardar sua evaporação natural. Por ser de origem biologicamente idêntica à humana, a lanolina Lansinoh® é rapidamente absorvida pela pele, criando uma barreira semi-oclusiva contra a perda de umidade, proporcionando um ambiente cicatrizante natural, ideal para o crescimento e multiplicação de células epidérmicas, fechando rapidamente fissuras e feridas.
Use o que existe de mais puro de seguro e não deixe de amamentar!

O que é lanolina?
Lanolina é o emoliente mais denso, rico e natural existente, derivado da lã do carneiro após a sua tosa. A origem bioquímica da lanolina e da oleosidade da sua pele é idêntica. A sua função também é a mesma - suavizar, proteger e revigorar.
A produção de lanolina não implica em crueldade ou mau-trato aos animais.

O que é Lansinoh®?
Lansinoh® é a lanolina mais pura do mundo.
Lansinoh® é produzida através de um processo patenteado que a torna completamente hipoalergênica. Qualquer um pode fazer uso de Lansinoh® mesmo que apresente alergia à lã ou mesmo a outras lanolinas. Por ser tão pura e segura, pode ser usada até mesmo nas peles mais sensíveis, sendo o único produto em sua categoria que auxilia a pele a restabelecer e manter a sua própria umidade, essencial para torná-la macia, flexível e saudável.
Lansinoh® proporciona alívio, proteção e suavidade desde a primeira aplicação.




É isso aí, fica dada mais uma dica!!!!!

Beijos!!!

19 junho, 2010

Dicas do lar – Rabiscos em rostos de bonecas

Essa dica vai pras minhas amigas que têm filhas pequenas, e que um dia fatalmente irão se deparar com os rostinhos das bonecas todos riscados, escritos, pichados! Que dó! Não sobrou uma boneca sem tatuagem? Não tem problema! Minha amigona Tania passou por isso recentemente e descobriu na Internet um jeito fácil de acabar com eles. Basta passar aquele velho e bom creme anti-espinhas, o ACNASE sobre as manchas e deixar a boneca por algumas horas no sol. Quanto pior o rabisco, mais tempo de sol. Ela me disse que as bonecas ficaram novinhas!
Pena que minha mãe não sabia disso na época em que minha irmãzinha riscou o rosto de todas as minhas bonecas! Também, acho que naquele tempo ainda nem existia o ACNASE.

18 junho, 2010

É cada uma que a gente escuta...

Cenário: Terminal de ônibus Santa Felicidade
Horário: 19hs (já escuro, inverno)
Personagens: Mãe (aparentando ter 35 anos), filha (de uns 10 anos, cabelos bem compridos molhados, mochilão cor-de-rosa nas costas), amiga da mãe (uma senhora de uns 50 anos) e a Dani ao lado, escutando a conversa.

- Oi, tudo bom? Quanto tempo!
- Oi, pois é, e Dona Lélia, como vai?
- Ih, tá ainda naquela coisa de vai num vai... Mas quando for a hora Deus chama ela, né? E você, tá fazendo o que aqui?
- Tô vindo do trabalho e busquei a menina na natação. Ela faz natação toda segunda, quarta e sexta. O pai dela que leva e eu que busco.
- Nossa, e ela já faz natação, é? E ela gosta?
- Ah, ela adora! Por mim eu já tinha tirado ela, que me cansa essa coisa do leva e busca, mas meu marido acha que é melhor a natação do que ela ficar grudada no computador vendo sei lá o que...

(Menina fazendo cara de “ai que saco”)

- Mas nossa, ela tá de cabelo molhado nesse frio!
- É, é que não dá pra secar lá na natação. A gente tá deixando ele crescer pra vender! A moça lá do salão disse que eles pagam uns R$ 600,00 já, do tamanho que está.
- É mesmo? Nossa, mas ainda tá barato! Acho que lá no salão da Zineide deve pagar mais... Ainda mais cabelo de criança, que é virgem!

(Menina olhando pro chão...)

- É? Será? Pois eu já disse pra ela que vamos deixar crescer mais uns 6 meses pelo menos, aí quem sabe a gente pega mais, né? Mas vou passar lá na Zineide depois pra ver, vai que pagam mais...
- E ela não se importa de cortar o cabelo?
- Que nada, já faz tempo que ela tá pedindo pra cortar curtinho, que comprido assim dá muito trabalho, ainda mais fazendo natação! Mas estamos precisando trocar umas telhas lá em casa, e eu não deixei cortar ainda não, já agüentou até agora, agüenta mais 6 meses!
- Mas daí eles vão cortar bem curtinho?
- É, vão cortar assim pela orelha.
- Ah, talvez fique bonitinho!

Chega o ônibus, elas entram pro outro lado e eu fico imaginando: quanto será que pagariam pelo cabelo da Nina? Onde será o salão da Zineide?
Brincadeirinha....

17 junho, 2010

Dicas do lar – Riscos de caneta na roupa

Atenção, queridos leitores! A partir de hoje começa uma série de posts sobre jeitos fáceis e caseiros de resolver problemas do dia-a-dia! Minha mãe tem guardado um caderno antigo, muito antigo, de “dicas para o lar” que ela recortava de revistas quando se casou (tadinha, pensem que naquela época não existia a Internet). E vou começar a dividir essas preciosidades com vocês.

E a primeira foi testada e aprovada em casa. Pra tirar riscos de caneta da roupa basta passar um tantinho de álcool sobre o risco antes de lavar. Testamos com riscos de caneta BIC (arte da Nina) e funcionou que foi uma beleza! Imagino que tire risco de qualquer caneta, mas se alguém tentar e não der certo me avisem, tá?

16 junho, 2010

Papo sério - Consumismo infantil



Eu e meu marido sempre fomos bem interessados sobre a questão do consumismo infantil, não queremos de jeito algum que nossos filhos virem “pidões” nem infelizes por não terem tudo o que querem.

E esses dias a escola da Nina ofereceu uma palestra ótima sobre o consumismo infantil, e sugeriu que assistíssemos ao seguinte vídeo:

http://www.alana.org.br/CriancaConsumo/Biblioteca.aspx?v=8&pid=40

É um vídeo de quase 50 minutos, mas é maravilhoso e chega a ser chocante ver como anda a cabeça da criançada de hoje. Super recomendo, pra quem tem filhos ou pretende tê-los e até pra quem apenas tem sobrinhos, netos...

Seguindo nessa linha, aconteceu uma coisa muito legal com a Nina. Esse ano ela está usando a mesma mala de rodinhas na escola que ela usou no ano passado. E um dia desses uma amiguinha de classe tirou sarro da Nina, porque a mala dela ainda é a mesma (e já está um pouco detonadinha). Note-se que a menina já está na terceira mochila diferente apenas nesse ano!
A Nina veio se queixar pra mim, e aproveitando a idéia de consumismo, meio-ambiente e o vazamento de petróleo imenso que está acontecendo no Golfo do México eu expliquei pra ela que a mala é feita basicamente de plástico. E que pra fazer plásticos, combustíveis e uma porção de outras coisas é preciso extrair petróleo de dentro da terra. E que às vezes acontecem acidentes como esse que ela já havia visto na TV. E que se todo mundo comprasse menos coisas feitas de plástico (inclusive malas) não ia ser preciso extrair tanto petróleo, e talvez vazamentos graves como o que está acontecendo não precisariam acontecer. Que se a mala dela ainda está boa, não está rasgada, furada, nem nada, não tem motivo pra trocar. Além disso, a mala dela quando for pro lixo provavelmente vai demorar de 200 a 400 anos pra se decompor por completo. Pode ser que o bisneto da Nina ainda tropece nela um dia.

Ela escutou tudo, discutiu o assunto, fez uma série de perguntas sobre o tema, e se convenceu, e ficou feliz de ter a mesma mala desde o ano passado. E eu pude ver que a conversa teve mesmo resultado ontem, quando ela veio me contar que a amiga dela queria porque queria comprar (mais) uma lapiseira pra ela de presente na papelaria da escola na hora do recreio e ela não deixou, disse pra amiga que já tem lápis e lapiseiras suficientes e que não precisa gastar mais plástico pra fazer mais uma lapiseira pra ela.

Que linda, não?

15 junho, 2010

Histórias da Daninha – O primeiro empréstimo

A Daninha estava na quarta série quando começou a ter aulas também à tarde na escola uma vez por semana (antes disso as aulas eram só de manhã). E surgiu um novo desafio na vida da pequena garota: almoçar na cantina. Foi bem difícil ela se habituar a comprar o almoço: enfrentar a fila, entender o esquema de comprar fichas, conferir o troco, gritar o que queria no meio de um monte de gente bem maior do que ela, chamar a atenção das moças, equilibrar a bandeja sem deixar nada cair, achar um lugar pra se sentar... Mas tudo isso é aprendizado, e pouco tempo depois ela já estava se virando.

Mas um dia aconteceu uma coisa terrível! A mãe da Daninha esqueceu de dar o dinheiro do almoço dela. Quando Daninha percebeu, já era hora do almoço e ela não tinha dinheiro. E estava com fome! O que fazer? A Daninha era a irmã mais velha, então não tinha um irmão mais velho que pudesse socorrê-la. Então ela pensou em ligar pra mãe e pedir que ela trouxesse o dinheiro. Foi até a secretaria, que era onde ela sabia que vendiam as fichas telefônicas (sim, naquela época não havia telefone celular). Ficou na fila para ser atendida e na sua vez, já quase chorando, olhando lá de baixo do balcão pra Dna. Marion, que era a secretária da escola, pediu:

- Será que a senhora poderia me emprestar uma ficha telefônica? Prometo que amanhã eu pago...

E a Dna. Marion, vendo que a menina quase chorava perguntou:

- Mas o que aconteceu, por que você precisa de uma ficha telefônica?

- É porque a minha mãe esqueceu de me dar o dinheiro do almoço, e eu quero ligar pra ela me trazer o dinheiro. Chuif!

E a Dna. Marion disse:

- Imagina, que você vai fazer sua mãe trazer o dinheiro até aqui; até lá o intervalo do almoço já acabou e você vai ficar sem comer. Toma aqui um dinheiro, almoça direitinho e amanhã você me devolve, tá?

A Daninha não podia acreditar naquilo. A Dna. Marion nem a conhecia, não sabia quem era a mãe dela, nem nada, e tirou dinheiro da própria bolsa pra emprestar pra ela! E se Daninha nunca mais aparecesse? E se nunca devolvesse o dinheiro? E nesse dia a Daninha aprendeu uma coisa muito importante: a confiança no próximo. Aprendeu a confiar nas pessoas e se fazer digna de confiança também. No dia seguinte bem cedo, antes da primeira aula, a primeira coisa que a Daninha fez foi ir à secretaria devolver o dinheiro da Dna. Marion. E ela nunca mais esqueceu do gesto generoso daquela senhora, que ainda viu se repetir inúmeras vezes em sua vida, de um estranho estender a mão, ajudar, se tornar o amigo do qual precisamos nas horas mais difíceis.

E você, algum dia já foi o anjo de algum desconhecido?

14 junho, 2010

Marketing Popular

Como o meu último post foi meio sério, resolvi escrever um mais tranquilo senão a coitada da Jê não vai mais querer ler meu blog, hahaha!

Então na semana passada eu estava vindo trabalhar e vi uma coisa fantástica da janela do ônibus: um bar chamado D’ Bruçus Bar. Sim, é sério, ele se chama

D’BRUÇUS BAR

Fica na Rua Gardênio Scorzato. Vou ver se consigo tirar uma foto dele pra postar aqui. Caramba, como é que alguém coloca um nome assim num bar? Será que é pra chamar a atenção? Se era, conseguiu chamar a minha, hehe.
E comecei a lembrar de outros nomes de estabelecimentos comerciais com nomes engraçados que a eu já vi:

- Aviário Pinto Novo
- Q’ Linda Bar
- Aviário Bom de Bico
- Bing Drinks Reservation Bar (esse era uma casa da luz vermelha numa estradinha que leva a Ponta Grossa)

E vocês, (Jê), que nomes estranhos já viram por aí?

13 junho, 2010

Papo Sério - Mamadeiras

Pessoal, eu sempre fui bem cuidadosa com a questão das mamadeiras que eu usava com meus filhos. O certo na verdade é a criança mamar só no peito até os dois anos de idade, e daí ela já está apta pro copinho, eu sei, eu sei, mas sempre voltei a trabalhar depois de 5 meses e o leite secou, aí a mamadeira veio como uma alternativa.

Eu particularmente sempre preferi as mamadeiras da NUK, fabricadas na Alemanha (será puxa-saquismo pra terrinha?). Elas são meio caras, mas valem o investimento. São ortodônticas, duráveis, têm um (segundo) furinho no bico pra fazer o ar entrar e o bebê não precisar dar aquela “respirada” no meio da mamada, além de evitar que o bebê engula ar... Têm a graduação da quantidade de pó (do leite em pó) que é necessária além da graduação em ml. Isso ajuda bastante quando às duas da manhã você vai sonada pra cozinha e resolve que só quer fazer três medidas, por exemplo, sem ter que ficar calculando. Os bicos têm três escolhas de tamanho de furo, um bem pequenininho pra água e chá, um médio pra leite e um maior pra leite engrossado. Assim, o bebê é estimulado a fazer a sucção correta independente do que estiver mamando (os bicos têm que ser comprados separadamente, não é um bico só com três furos, vejam bem). E as que eu usei com o Rafa, as NUK First Choice, são mais largas, o bico parece mais com o seio, cabe mais leite e são mais fáceis de lavar (pela largura). Além de tudo isso, eu acho as mamadeiras da NUK muito bonitas. Enfim, sempre estive feliz com minha escolha até....

Até descobrir que as mamadeiras do Rafa são feitas de policarbonato (elas têm o número 7 de reciclagem) e pelo que eu pesquisei ultimamente mamadeiras de policarbonato quando esquentadas em microondas liberam o Bisfenol A (ou BPA) no líquido, e esse BPA está sendo considerado um grande vilão da atualidade. Ele é acusado de causar vários problemas, vejam abaixo um trechinho de uma matéria que saiu na revista Crescer (disponível em http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI12555-15150,00.html):

“As consequências no corpo humano, sugerem as pesquisas, podem ser desastrosas: problemas no aparelho reprodutor (entre eles, diminuição da testosterona, aumento dos testículos e puberdade precoce), predisposição para câncer, diabetes e hiperatividade.”

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) diz que não tem problema na quantidade que é liberada de bisfenol nesse caso, mas estudos no exterior estão cada vez mais concluindo que sim, o bisfenol é um problema. Leiam a matéria completa no site da revista.

Além disso, as mamadeiras não são a única fonte que libera o bisfenol. A maioria dos plásticos rígidos quando esquentados no microondas também liberam a substância, além de muitos enlatados, que contém o bisfenol naquele revestimento interno das latas. Não são todos, mas na dúvida, vamos evitar, não é verdade? Então pode ser que só o bisfenol da mamadeira não seja muito, mas aí a gente junta com o bisfenol dos enlatados, do plástico no microondas, e pronto, já é demais!

Continuando o assunto das mamadeiras, pesquisei no site da NUK sobre o bisfenol, e lá eles têm até uma parte dedicada a esse assunto, onde eles afirmam que sempre procuram usar produtos de qualidade, falam sobre a seriedade da empresa, que os efeitos do bisfenol na quantidade liberada pela mamadeira é pequena, etc. Mas recomendam esquentar o líquido fora da mamadeira, e não deixar por muito tempo nela, essas coisas. Se realmente não fizesse mal nenhum eles não teriam que dar essas recomendações, certo? Além disso, eles já têm há algum tempo as mamadeiras de vidro de novo, e agora estão lançando várias em polipropileno, que é livre de bisfenol (e ainda reforçam, como propaganda, “BPA Frei”).

Sendo assim, estou trocando duas mamadeiras do Rafa grandes, de tomar leite, por duas livres de bisfenol (da NUK mesmo, pois minha paixão pela marca continua). Não sei ainda se no Brasil já tem, eu estou pedindo no exterior, mas se ainda não tem logo logo chega aqui. Esse é um assunto atual, que está acontecendo agora, com votações de proibição do bisfenol no exterior, etc. Quem souber ler inglês e ainda tiver dúvidas pode entrar no site do Environment Working Group (http://www.ewg.org/) pra obter mais informações sobre esse veneno e mais alguns outros.

Fica dado o palpite: quando forem comprar mamadeiras pros seus filhos ou de presente pra alguém, prestem atenção nesse dado, se forem de policarbonato (número 7 estampado no fundo) não comprem, OK?
Ou, se realmente não tiver jeito, a alternativa é esquentar o líquido num copo de vidro e só depois passar pra mamadeira, já é bem melhor.

Até mais!

12 junho, 2010

Série "Papo Sério"

Vou começar aqui uma série chamada “papo sério”. Quem convive comigo sabe que em 2010 me deu um ataque “natureba”. Visitando uns blogs aqui outros ali, xeretando em alguns sites eu acabei descobrindo um monte de informação importante sobre saúde e sobre venenos aos quais estamos expostos todos os dias por causa da vida moderna e da irresponsabilidade de governantes do mundo todo que não exigem testes efetivos de certas substâncias que estão em todo lugar.

Preciso confessar que até o ano passado eu achava que tudo isso era papo de eco-chato! Tomava meu suco Tang numa boa, comia Mc sempre que possível, comprava colchões de espuma, tomava banho com Lux Luxo, usava desodorante antitranspirante, cremes by Avon, Natura e Nívea no rosto, xampu Seda, cozinhava em panelas de Teflon, tudo isso. Ignorance is bliss! (E viva os Ramones e Thomas Gray)

Agora, mais informada que estou, acho que tô ficando neurótica, me sentindo sem saída, poluída, aaaaagh!

Voltando, (desculpem a pirada), estou estudando todas essas informações, digerindo, selecionando, e tentando discernir o que já é verdade e concreto e o que ainda é suposição. Mas já aviso que eu, por via das dúvidas, comecei a procurar alternativas mais saudáveis de todos os itens que considero suspeitos. Algumas eu já consegui e tô bem feliz com os resultados. Outras nem tanto.

E é nessa série “Papo Sério” que vou dividir com vocês minhas descobertas e minhas opiniões. Quem quiser concordar ou discordar fique à vontade. Eu só acho que meu papel aqui é despertar o interesse das pessoas para o que estão consumindo, o que estão fazendo.
Vamos ficar espertos, minha gente!!!!!

Beijos!

11 junho, 2010

Histórias da Daninha - O absorvente voador

A Daninha “ficou mocinha” quando tinha 12 anos. Ela foi a primeira menina da 6ª. série C a “ficar mocinha”. Sendo assim, ela não conversava com ninguém sobre esse assunto. Mesmo porque morria de vergonha de falar sobre o assunto. E não tinha nem idéia de como proceder sobre o assunto. Então, ela tinha que achar alternativas pra que ninguém percebesse que o assunto existia.

E como fazer pra ir ao banheiro na escola levando um absorvente sem ninguém perceber?
Se ela levasse a mochila ou uma nécessaire ia ser a maior bandeira, pois naquela época as meninas não ficavam preocupadas em passar batom ou pentear os cabelos (elas queriam mesmo é brincar). Então um dia ela teve uma idéia brilhante! Disfarçadamente colocou o absorvente por dentro da calça de educação física preso pelo elástico da cintura, com a camiseta por cima. Sucesso! Não dava pra perceber nada.

E levantou de sua carteira confiante em direção ao corredor que levava ao banheiro. Hora do recreio, a criançada toda correndo pelos corredores, pois estava chovendo e ninguém podia ir lá fora. Daninha foi andando tranquilamente até que sentiu que o absorvente havia escapado do elástico da calça e começava a escorregar pelas suas pernas por dentro da calça. Apertou o passo pra chegar logo ao banheiro, que era no fim do corredor. E apertando o passo o absorvente começou a escorregar mais rápido, já estava chegando ao joelho! E desesperada ela apertou mais ainda o passo, e eis que o absorvente passa do joelho rapidamente e cai no pé da pobre Daninha, e apertado o passo como estava, já sendo quase uma corrida, o absorvente foi literalmente chutado bem no meio do corredor da escola passando entre duas turmas de crianças, que se fossem duas traves de futebol, teriam caracterizado um golaço!

E todos riram da Daninha, e ela vermelha de vergonha pegou o seu absorvente, andou até o banheiro e de lá só saiu 5 minutos após o fim do recreio. E nesse dia ela passou por um dos seus primeiros grandes “micos”, mas aprendeu a se levantar, ir até o banheiro e dar um tempo pro rosto “desvermelhar”.

Vacinação da gripe suína

Acabou a campanha de vacinação contra a gripe suína.

E a Nina não foi vacinada.

Culpa da mãe dela, que não sabe chegar lá no posto e mentir que ela tem uma doença crônica…

São tantas doenças que ela poderia ter: obesidade, fibrose cística, displasia broncopulmonar, asma, distrofia neuromuscular, diabetes, tuberculose, pneumoconiose, atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com alteração da função hepática e/ou terapêutica antiviral, insuficiência renal crônica, hemoglobinopatias, doença reumática auto-imune, doença de Kawasaki, hipertensão arterial pulmonar, valvulopatia, cardiopatias...

Como ela não tem nenhuma doença ficou sem vacinar. Melhor assim!

10 junho, 2010

Monstros, fantasmas e ladrões

Nina, quando tinha por volta de 3 anos, pensativa, sentadinha lá atrás no carro, comenta:

- Mãe, o mundo seria bem melhor se não existisse monstro, nem fantasma, nem ladrão, né?

Pois então o mundo ainda tem jeito, meu amor, porque monstros e fantasmas, ao que tudo indica, não existem!

Interferência positiva

Por mais que a gente não perceba, a vida da gente é recheada de interferências. O clima (além da moda) dita a roupa que a gente vai usar no dia, o dinheiro que a gente tem (ou não tem) interfere sobre o que podemos comprar, o tempo que temos disponível nos faz escolher entre tantas coisas que queremos fazer, o trânsito faz a gente mudar os caminhos...

Mas a maior interferência que sofremos é a das pessoas. Todas as pessoas interferem na nossa vida, umas mais, outras menos, umas mais diretamente, intencionalmente, outras nem tanto. O porteiro do prédio pode arruinar seu dia caso seja mal-educado com você logo de manhã e estrague o seu humor. Seu filho pode salvar seu dia com um bilhetinho de amor que deixou escondido na sua carteira.
E nós todos interferimos no mundo, na economia, na política e, principalmente, na vida dos outros o tempo todo.

E eu, Dani, interfiro pra caramba na vida dos que estão à minha volta! Palpiteira... Quem me conhece sabe!
Mas eu busco palpitar só quando me pedem (nem sempre consigo) e, sobretudo, palpitar direito. Palpitar pelo bem, palpitar pra ajudar.

Pra deixar meus palpites mais “profissionais”, estou sempre informada sobre os assuntos de que gosto para ser consistente nas minhas opiniões. Não me venha perguntar se você deve comprar carro X ou carro Y, pois esse assunto não me interessa e dele não entendo nada, então vou tentar te direcionar para palpiteiros mais habilitados (meu marido, por exemplo). Mas quando o assunto for filhos, família, gravidez, natureza, bem-estar, artesanato, ecologia, respeito, amizade ou comunidade eu palpito, e muito! Posso ficar horas falando sobre esses assuntos sem cansar, quantas vezes precisar (mais uma vez, quem me conhece SABE). Adoro plantar sementinhas no pensamento das pessoas!

E por ser assim tão empolgada sobre esses assuntos é que eu decidi colocar todos eles em um blog, pra tentar plantar sementinhas em mais pensamentos do que apenas dos meus queridos amigos, pra tentar fazer todo mundo pensar um pouco sobre como está interferindo globalmente.

O global não é tanto (ou só) no sentido de mundial, mas principalmente no sentido de geral, do todo. Isso quer dizer que quero pensar sobre as interferências que provocamos nas mais diversas áreas. A educação dos filhos, o respeito ao mundo, à natureza, ao outro. Precisamos parar de pensar tanto na gente, no que a gente quer, e pensar um pouco no outro. Nos outros. Em todos eles.
E não é difícil, muitas vezes é só falta de costume.

Estou longe de ser perfeita, não sei de tudo (aliás, acho que o que sei é até muito pouco), então quero convidar vocês todos a pensarem o mundo junto comigo. Quem topa?