16 fevereiro, 2012

Propósito

A graça da gente ficar mais velho é começar a perceber que tudo na vida tem um propósito, nada é em vão!

03 fevereiro, 2012

2012 - Hallo vida nova!


Puxa, faz tempo que eu não escrevo aqui no blog. Que saudade!

Mas acontece que a minha vida andava bem maluca, com várias decisões a serem tomadas. E em novembro de 2011 eu e meu marido tomamos uma decisão muito importante: vamos nos mudar para a Alemanha.

Meu pai, que já vive lá, se propos a ajudar a gente até a gente se estabelecer. Eu e as crianças temos cidadania alemã, eu falo alemão e o plano é eu arranjar logo um trabalho pra gente se manter enquanto meu marido aprende a falar alemão pra poder trabalhar também. Isso deve demorar de 6 meses a 1 ano. As crianças vão pra escola, a adaptação da Marina com certeza vai demorar mais do que a do Rafa, mas acredito que ela vai se dar bem!

E lá vamos nós, começar 2012 cheios de mudanças, preparativos, ansiedade. Muita coisa levou a gente a isso, mas resumindo tudo, vamos em busca de uma nova vida e de melhores oportunidades pras crianças.

Eu estou com muita fé de que vai dar tudo certo. Já fizemos algo parecido antes, quando há 7 anos nos mudamos de São Paulo pra Curitiba, e acabou dando certo também.

Então surgiu a ideia de escrever sobre todos os detalhes dessa mudança, dessa vida nova. Alguns me disseram pra escrever tudo aqui no blog, mas eu decidi criar um novo blog, exclusivo para esse propósito. O Interferência Positiva tem uma personalidade meio definida, e ia ficar ciumento se eu deixasse de escrever sobre atitudes positivas que podemos adotar no nosso dia-a-dia pra falar sobre a Alemanha.

Então resolvi criar o Hallo vida nova!!!! , meu novo blog onde vou descrever toda essa louca experiência nova, se possível em detalhes. Mas isso não vai acabar com o Interferência. Ele continua existindo, sendo alimentado devagarinho com mais assuntos relevantes da vida. Ele só vai ganhar um irmão, que por enquanto será mais dinâmico, claro, pois a Alemanha é o assunto do momento.

Então, queridos amigos e leitores, 2011 foi um ano de muito pensar. Já 2012 vai ser um ano de realizar, correr atrás, com certeza cheio de novas experiências, e por que não dizer, de novas expectativas e dificuldades. Ou seja, do jeitinho que eu gosto!

E que venha 2012 e a nossa vida nova!

Não deixem da acompanhar o Hallo!!!!

28 setembro, 2011

O meu (amado) calendário

O ano já passou da metade e eu esqueci de comentar com vocês sobre o meu lindo calendário!

Pra começar, preciso confessar que eu tenho um problema sério com calendários. Eu AMO calendários! Só que eu sou mega exigente, não é qualquer calendário que me agrada, não!

Nem me venham com calendário de supermercado, açougue, revendedora de gás e água. Esses eu nem aceito, pra não ter que jogar no lixo depois (e me sentir culpada).
Calendário de parede eu até gosto (se for lindo), mas sempre acho complicado encontrar o lugar certo pra pendurar (já que eu não tenho uma cozinha minha, só minha), além de não ser muito prático.

Eu gosto mesmo é dos calendários de mesa. Como não uso agenda (detesto), o calendário da minha mesa acaba sendo o meu guia sobre consultas médicas, reuniões de escola, aniversários, e tudo mais que eu preciso me lembrar. Duro é que eu já passei por tanta chateação por causa disso! A maioria dos calendários tem os dias todos grudadinhos, sem espaço pra escrever nada. Aí não tem jeito, eu recuso também! Ou se ele até tem os dias espaçados, mas não tem foto, nada, me desculpem, não aceito também! Meu calendário convive intensamente comigo na mesa do trabalho por 1 ano inteirinho, registrando todos os meus acontecimentos, então ele não pode ser feinho, baixo-astral!

Cansada de esperar pelo calendário perfeito, no ano retrasado resolvi criar o meu próprio! Vi umas referências bem legais na net, adaptei um pouco aqui e acolá, e fiz meu primeiro calendário pra 2010.



Essa foto na verdade é o calendário da minha mãe, que eu também fiz pra 2010 e adaptei pra 2011, só mudando os meses (colei os desse ano por cima dos de 2010) pois ela queria continuar com ele, por causa das fotos que eu usei.

Então pro dela eu usei a base de um calendário de mesa bom que ela tinha, tirei as páginas, o espiral, cortei os “feinhos” de onde tinha o espiral e forrei com papel de scrapbook. Coloquei duas argolinhas (que comprei na loja de materiais de artesanato), cortei folhas de scrapbook ao meio (pra economizar, assim com um kit de 12 folhas fiz os dois calendários, o meu e o dela), colei os meses (que eu mesma fiz no Excel, na raça, com o espacinho do jeito que eu queria pra poder escrever minhas coisas) e coloquei uma foto em cada mês. Sim, as fotos eu havia mandado imprimir em papel de foto mesmo (não muito grandes), pra depois poder guardar quando acabasse o ano. Pra não ter que colar as fotos e assim estragá-las, vi mais ou menos onde queria que a foto ficasse, marquei com uma régua um traçadinho em cada ponta e fiz os cortes, onde são encaixadas as pontas da foto. Assim ela não fica totalmente presa, mas posso reutilizá-la. No meu calendário de 2010 (que já não existe mais) a Nina deu o toque final, escrevendo com canetinha gel os nomes dos meses (com aquela letrinha linda de criança, que eu amo, acho super charmoso) e fazendo desenhinhos de estrelinhas, corações, e outros (no mês do aniversário do pai ele desenhou carrinhos, hehe) no fundo de papel de scrapbook. Ficou lindo! Pelo menos eu achei, e é isso que importa, já que sou eu quem convive com o calendário, né? Só que a nhonha aqui não tirou nenhuma foto do pobrezinho pra contar história.

Quando 2010 estava terminando, eu já comecei a bolar o de 2011. Será que eu usaria fotos de novo? Eu amei a ideia das fotos, era tão bom ter uma lembrança das crianças sempre aqui comigo, e mudando todo mês! Mas eu queria algo diferente. Aí lembrei que tem bastante “arte” que eu e a Nina fazemos às vezes, assim, de bobeira sobrando lá em casa. E resolvi usá-las esse ano no calendário. Claro, acabamos criando algumas novas também, pra deixar os meses mais temáticos, mas eu sei que a gente se divertiu fazendo o calendário juntas de novo. E esse é o calendário de 2011:



Detalhes sobre ele:

Janeiro: Calor, férias, verão, a Nina desenhou muito sol e bicicletas voando no céu com aquarela. Eu amei!

Fevereiro: Carnaval (que no final esse ano acabou sendo em março, abafa o caso), desenhamos e pintamos máscaras e serpentinas com lápis aquarelável e aquarela. Esse no final eu não gostei muito, já que não gosto de carnaval, nhé! Ano que vem esse tema será abolido, sem dúvida!

Março: Usamos um estêncil de folhas que já tínhamos em casa e pintamos as folhas nas cores do outono (por isso que o carnaval não veio parar aqui, porque pra mim, antes do carnaval, o importante é lembrar do outono).

Abril: Esse a gente já tinha, são experiências minhas com aquarela. É o mês de aniversário da minha mãe, as rosas são pra ela.

Maio: Esse a gente também já tinha, e como em maio é o dia das mães achamos ele ideal, por causa dos corações e flores...

Junho: Festa junina, lógico, pintamos bandeirinhas coloridas.

Julho: Frio, frio, achei que esse desenho do Rafa feito com lápis e giz combinava, além de ser o mês do aniversário dele, claro.

Agosto: Esse a gente também já tinha, das experiências com aquarela, achei que combinava. Também é aniversário do meu pai, e achei ele assim mais masculino.

Setembro: O que tem em setembro mesmo minha gente? A primavera, claro, delícia!!!! Então a Nina fez essa pintura em homenagem a ela!

Outubro: Em outubro é o dia das crianças, então estampamos as mãos das minhas duas crianças no papel. Amei! Vou adorar olhar pras mãozinhas deles em outubro!

Novembro: A gente já tinha essa “experiência com aquarela” e acho ela linda, achamos que combinava com novembro, que tem cor, calor e confusão de final de ano (prova, natal chegando, férias chegando, rematrícula, reuniões de escola, correria). Sem querer até o nome do mês saiu confuso. A Nina que fez, ao invés de escrever o nome do mês subindo ela escreveu ele descendo, e ficou chateada quando percebeu, mas eu achei foi lindo, original, tudo a ver com o resto da confusão. Não tenho dúvidas de que em novembro eu vou estar me sentindo no meio dela.

Dezembro: Criamos uma noite com pinheiros e estrelas, pois não tem jeito, o foco do mês é o natal.

Bom, os nomes dos meses foram escritos com canetinha pela Nina com uma régua dela que tem as letras assim vazadas, pra funcionar como um estêncil. Achei ótimo, também. E a base do calendário é a mesma do ano passado, feita com restos de caixa de brinquedo e forrada com papel de scrapbook.

Puts, o post ficou imenso, desculpem! Mas eu queria que todo mundo se sentisse confiante de que pode criar o seu próprio calendário também, basta ter vontade, pesquisar um pouco e perder o medo! E pensar o que é importante pra você, o que você gosta, o que você queria ver todo dia. Essa é a parte mais divertida!

Eu amo, amo, amo o meu, que é só meu, do jeito que eu quero e preciso, e é ele que me acompanha nesse ano inteiro.

E claro, já estou pensando no de 2012! Eba!

23 setembro, 2011

Ela chegou de novo! Que bom!


E hoje já é de novo o primeiro dia da primavera!

Que delícia! Sejam bem-vindos o calor, o sol, os dias mais longos...
A natureza se renova, vamos aproveitar e fazer o mesmo? Que tal pensar em um novo curso, um novo livro, uma nova dieta, uma nova atividade física, novos amigos?

Boa primavera pra nós que estamos no hemisfério sul (e meus amigos queridos que estão no hemisfério norte, curtam o outono, que também é uma estação tão bonita)!

Beijos!

09 agosto, 2011

Uma estampa pro meu filho

Andei fazendo arte de novo...

Não sei se todos sabem, mas temos em casa um chevette ano 88 bonitão, bem conservado. E o Rafa e meu marido amam o chevette! Pensando nisso, resolvi estampar o chevette numa camiseta branca do Rafa.

Então peguei essa foto do nosso chevette



Mudei ela no Photoshop pra ficar assim



Depois imprimi, contornei o desenho a lápis (um lápis bem macio) e decalquei na camiseta branca






Depois passei a caneta pra tecidos preta (aquela que acabei não usando no All Star) por cima e voilá






O Rafa tem uma camiseta nova, lindona, que ele amou!!!

E eu preciso confessar que também amei, acho que vou fazer uma pra mim, hehe!

01 agosto, 2011

Uma espiadinha lá fora - Curitiba - 01/08/11 - 13hs - 13º

De vez em quando vou postar fotos do dia lá fora, pra que meus amigos que não estão em Curitiba possam se sentir em casa, e pra que eu me lembre de que existe um dia lá fora. As fotos serão sempre tiradas no dia, revelando alguma coisa interessante, e não serão editadas no Photoshop, para serem o mais real possível. Assim vocês todos podem ver um pouquinho do que eu vi nesse dia.








30 julho, 2011

Posts campeões

Outro dia resolvi dar uma olhada no Google Analytics pra ver quais são os posts aqui do blog que mais atraem leitores pela busca do Google, ou seja, gente que cai de para-quedas aqui, que não me conhece, mas está procurando sobre algum assunto específico.

Os campeões são os dois posts sobre “o que o bebê faz e sente durante os nove meses de gestação”. Isso me deixa feliz, porque são realmente dois posts bem explicativos, para os quais eu pesquisei bastante antes de escrever, e espero estar contribuindo de forma positiva com as gravidinhas que estão por aí em busca de informações.

Agora, e o segundo lugar, quem adivinha?

Pois é o post que eu escrevi sobre a robauto, lembram? Pois é! Eu aposto que a maioria das pessoas digita “robauto”, “robauto Curitiba” pra tentar encontrar informações sobre como chegar lá, o que tem lá, etc. E cai num post que diz que se ninguém comprasse peças de carros roubados, ninguém roubaria carros. Se alguns pelo menos lêem o post até o fim, pra mim já é uma grande vitória! E se pelo menos uma pessoa tiver deixado de ir à robauto por causa do meu post, então, pra essa blogueira aqui seria a glória!

E pra você, que caiu nesse post procurando sobre a robauto, por favor, leia meu outro post.

E lembre-se, se ninguém comprasse peças de carros roubados o roubo de carros diminuiria e muito!

Vamos ter consciência aí, minha gente!

22 julho, 2011

Bobeiras de mãe pra filha

Eu sempre soube que os pais são o exemplo dos filhos. Que as crianças acabam pegando o jeito da gente. Que elas são o reflexo do que somos.
Mas às vezes a gente olha pra esse reflexo e não gosta dele. E aí?

Quem me conhece sabe que eu sempre fui tímida. Não o tipo de tímida que tem vergonha de falar na frente da classe na faculdade, por exemplo, ou de se apresentar numa entrevista de emprego, ou bater papo com uma pessoa desconhecida. A minha timidez é mais no sentido de não gostar de chamar a atenção, de querer morrer quando ficam reparando na minha roupa, no meu cabelo, dá vontade de sair correndo! Também não gosto de sair em fotos. Eu sempre tento fugir o máximo que eu posso quando alguém aparece com uma câmera. Enfim, sou muitas vezes bem bicho-do-mato, caipira.
Mas pra mim estava tudo bem até o momento em que comecei a reconhecer esses mesmos traços na Marina. Ela está numa fase difícil!

No aniversário ela não participou de todas as brincadeiras. Na hora do parabéns ela já estava com vergonha, e na hora do “com quem será” ela saiu correndo e foi se esconder na portaria do condomínio, tadinha. Ela não tinha nem assoprado a vela!
Na última festa junina ela ficou com tanta vergonha que não quis dançar. Depois ficou assistindo à classe dançando e eu vi que ela ficou se remoendo de vontade de estar junto...

Além disso já faz um tempo que ela foge de fotos. Outro dia os primos estavam em Curitiba e eu queria tirar uma foto dos meus sogros com todos os netos juntos pra dar de presente pra eles depois. Mas quem disse que a Nina queria sair na foto? Nem eu explicando que seria uma foto histórica, pra guardar pra sempre. Os primos todos lá, juntos, bonitinhos esperando e ela querendo se esconder dentro de casa. E depois de muita conversa, ladainha, bronca, ameaça (que quando eu quero também sou bruxa) ela finalmente foi, mas saiu nas fotos com cara de Nhonha. Ai, que raiva!

Mas a raiva maior é de mim mesma! Quantas vezes eu não decepcionei alguém que queria tirar uma foto minha? Quantas vezes eu fiz de tudo pra evitar chamar a atenção em alguma situação? Até deixar de cortar o cabelo, só pra não ter que chegar no trabalho no dia seguinte e todo mundo dizer “olha, ela cortou o cabelo, uau” eu já deixei.

Eu não sei de onde vem esse meu problema em ser o centro das atenções, só sei que vendo essas características na Nina eu percebi que isso tudo é muito chato! Que ela sofre o mesmo que eu sempre sofri, e na verdade sem motivo nenhum. E ela não era assim, até outro dia ela queria ser modelo! Eu acho que devagarzinho ela vai vendo que eu sou assim, e vai assimilando isso. Imagina você ver sempre a sua mãe fugindo das fotos, o que você pensa? Que sair em fotos é ruim. Se sua mãe sempre fica tímida quando é o centro das atenções o que significa? Que ser o centro das atenções é errado!

Aiai, esse sem dúvida seria um caso pra terapia. Mas como tá difícil ir a um terapeuta (porque a coisa tá preuta, kkkkk) o negócio é a gente criar consciência de que precisamos combater isso juntas, levantar o nariz e desencanar nessas situações.
Então vou começar a dar o exemplo e não vou mais fugir das fotos. E vou ver se logo corto o cabelo, hahaha! E quando me elogiarem vou encarar com naturalidade.

E um dia eu volto aqui e conto se deu certo!

13 julho, 2011

Uma espiadinha lá fora - Curitiba - 13/07/11

Às 7 da manhã



À 1 da tarde




Às 6 da tarde





Que delícia de dia quentinho no meio do inverno!

10 julho, 2011

All Star MESMO



Oi pessoal! Quem está escrevendo aqui pra vocês hoje é o All Star da Dani. Eu resolvi invadir o blog da minha dona pra poder contar pra vocês a história da minha vida!

Eu nasci um All Star bege, assim bem sem graça, e nunca fui feliz. Ficava na loja, no meio de tantos irmãos bonitos, uns brilhantes, outros coloridos, listrados, xadrezes, floridos... E eu lá, bege!

Achei que ninguém nunca ia querer me levar pra casa, tão sem graça! Até que um dia apareceu a Dani, pra escolher seu presente de natal. Ela experimentou um All Star verde, um azul, e pediu pra vendedora pra me provar. Que emoção, nem acreditei! Ela olhou, comparou, e no final resolveu me levar pra casa!



Eu agora tenho uma casa, e uma dona! E ela se revelou uma dona apaixonada, viramos companheiros inseparáveis, ela me leva pra passear quase todo dia, pra todo lugar! Além disso na casa da Dani eu ganhei uma família!!!

Como a Dani é uma pessoa bem básica, até que a escolha foi acertada! Eu combino com quase tudo o que ela tem no guarda-roupa, justamente por ser bege! Eu só não combino com roupas escuras, e isso andava incomodando ela! Até que um dia ela teve uma ideia brilhante! Por que não fazer jus ao meu nome e me encher de estrelinhas pretas? Assim eu ficaria mais charmoso e combinaria um pouco melhor com as roupas escuras!

Então ela pensou em como poderia fazer isso... Ela pesquisou no computador num tal de “mestre Gugol” e viu que existe uma caneta pra desenhar em tecidos, mas havia comentários na internet dizendo que essa tinta usada no tecido do qual sou feito borra, que o desenho não fica bem definido. A Dani comprou a tal caneta e resolveu fazer um teste, pintando estrelinhas por dentro da minha língua, onde ninguém veria se desse errado. E não é que borrou mesmo? O desenho não ficou legal, as estrelinhas não tinham forma...

Ela já estava quase desistindo da idéia das minhas estrelinhas, e eu andava chateado, tentando me conformar, até que um dia no trabalho ela pegou uma caneta daquelas de escrever em CD emprestada, e nela estava escrito “permanente”. Ela tinha a ponta bem fininha, mas não era específica pra tecidos. Bom, que mal fazia ela testar a tal caneta na minha língua também? Então a Dani desenhou estrelinhas na minha língua com essa caneta também, e não é que ficou bonito? Vejam as fotos e comparem:



(Estrelinhas sem forma e estrelinhas bem definidas)

Agora a dúvida era outra. Como essa caneta não era específica pra tecidos, ela poderia borrar, desbotar, quando eu fosse lavado. Então a Dani deixou a minha língua lá, pintada de estrelinhas bonitas e feias, até o dia de me lavar e fazer o teste. O tempo passou, mas essa semana ela me lavou e adivinhem? Todas as estrelas continuavam lá, as bonitas e as feias. As borradinhas continuaram borradinhas, e as perfeitas continuaram perfeitas! A Dani ficou toda animada e foi atrás de comprar a tal caneta permanente.
Ela tomou coragem, e começou a desenhar as estrelinhas.




Me encheu de estrelinhas, e agora eu sou um verdadeiro ALL STAR! Estou charmoso, customizado, e combino melhor com as roupas escuras! Estou feliz, feliz!




Até a minha família adorou a novidade!



Agora sim, eu posso andar orgulhoso pelas ruas de Curitiba!

08 julho, 2011

Uma espiadinha lá fora - 08/07/11 - 7:30hs - 3ºC

De vez em quando vou postar fotos do dia lá fora, pra que meus amigos que não estão em Curitiba possam se sentir em casa, e pra que eu me lembre de que existe um dia lá fora. As fotos serão sempre tiradas no dia, revelando alguma coisa interessante, e não serão editadas no Photoshop, para serem o mais real possível. Assim vocês todos podem ver um pouquinho do que eu vi nesse dia.
















07 julho, 2011

Reforma de uma cadeira

Pessoal, vi uma coisa incrível no site da Amanda Soule, a Soule Mama. Ela reformou uma cadeira antiga (e acabada) que ficou linda! Parece super possível de se fazer, amei!

http://www.soulemama.com/soulemama/2011/07/andbekind.html

Alguém aí tem uma cadeira velha dessas pra me doar? hahaha

A Amanda usou pedaços de camisetas que ela cortou pra fazer o assento. Não é muito legal? Deu vida nova à cadeira e reutilizou camisetas velhas.

Ah, e a frase que ela escreveu no encosto da cadeira, então? Diz assim:

"Faça o melhor que você pode fazer
onde quer que você esteja
e seja gentil."
(Scott Nearing)

É por isso que eu sou fã dela!

Beijos!

PS: Não deixem de conferir ainda o primeiro comentário do post, de uma leitora do blog que linkou uma foto de uma cadeira que ela reformou de forma parecida, e que também ficou incrível!

03 julho, 2011

Mais um aniversário




Meu filhote lindo, na sexta passada foi seu aniversário de 2 anos! Eu nem acredito, 2 anos! Estamos juntos apenas há 2 anos, e parece que eu te conheço tanto, já... Não consigo entender como podíamos viver sem você! Você é realmente um anjo que caiu do céu nas nossas vidas! É bonzinho, alegre, obediente, carinhoso, lindo, esperto, falante, companheiro... E muito mais! Só quem tem o privilégio de conviver com você sabe do que eu estou falando.

O aniversário é seu, mas o presente é nosso!

Te amamos muito, sempre!

Parabéns!

30 junho, 2011

A gincana


Oi pessoal!

Muito obrigada pelos comentários carinhosos no meu último post!

A Ana pediu pra eu escrever mais sobre a gincana, e eu achei que realmente, a gincana do aniversário da Nina merecia um post à parte.

A ideia de fazer uma gincana surgiu um dia lá no condomínio, em frente de casa, quando a Nina e algumas crianças estavam meio sem saber do que brincar, e tal. Daí eu dei a ideia deles pularem corda (a Nina tem uma corda bem comprida vermelha que sobrou de um balanço que fizemos pra ela uma vez). Eles pediram pra eu bater a corda pra eles e eu entrei na brincadeira. Era uma tarde gostosa, e as crianças pularam corda, jogamos vôlei, ensinei eles a brincarem de pula-sela... Foi bem divertido, e no final do dia a Nina me disse:

- Mãe, muito obrigada por ter brincado com a gente hoje, foi um dos melhores dias da minha vida! Foi como um presente de aniversário pra mim!

E eu percebi o quanto a gente acaba ficando de fora desses momentos da vida das crianças, e de como a minha filha estava precisando desse tipo de atenção, de ver a mãe brincando com ela, rindo com as crianças e se divertindo. E quando ela disse isso, eu pensei “brincar, melhor dia da vida, aniversário” e tive essa ideia de fazer uma gincana pra entreter as crianças no aniversário dela, que já estava chegando. E resolvi encarar o desafio!

Daí veio o problema, que brincadeiras fazer? Primeiro pensei em fazer uma caça ao tesouro, pois eu já fiz algumas na minha vida e acho que sou boa nisso. Lembrei que uma vez fiz uma caça ao tesouro no condomínio da minha cunhada no dia das crianças. Os pais das crianças me deram os presentes delas pra esconder, e todos juntos participaram da caça ao tesouro pra chegar a eles. No final os presentes estavam pendurados em uma árvore e eles tiveram que subir nela pra ganhá-los, foi muito divertido! O duro da caça ao tesouro é que as crianças menores acabam não participando muito, elas só “vão junto”, e as mais velhas é que lêem as pistas, pensam sobre elas, e comandam tudo.



Como na festa da Nina haveria crianças de todas as idades, achei que numa gincana todos participariam mais ativamente. Então dei uma pesquisada no mestre Google e achei um monte de sugestões de brincadeiras. Algumas eu já havia pensado, e juntando tudo consegui várias provas. Fiz duas listas, uma de provas para um dia de sol e outra com provas para um dia de chuva, já que a festa seria na garagem de casa e se chovesse eu ia ter que dar um jeito de entretê-las sem que fossem pra rua. Como eu já disse, tive muita sorte pois o dia estava lindo, e até quentinho!

Mas na lista das brincadeiras de se fazer com chuva, estavam:

- Telefone sem fio
- Dança das cadeiras (um clássico)
- Imagem & ação (ou alguma coisa parecida, dessas que a criança tem que desenhar um objeto e a equipe dela tem que adivinhar)
- Aquela brincadeira de lembrar o nome de objetos com a letra X (frutas com “M”, na escola com “S”, e assim vai)
- Bexiga no pé (essa acabamos fazendo lá fora também, a descrição está logo abaixo)
- Vivo ou morto
- Estátua

Acho que era isso.

Então eu havia comprado duas latas de spray de pintar cabelo, uma azul e uma laranja, e pintei os cabelos deles pra sabermos certinho quem era de qual equipe. Essa parte de pintar os cabelos em si já foi uma festa! Logo no começo expliquei que a gincana não valia prêmios, que o que valia ali era a diversão! E no final, coincidentemente, as duas equipes terminaram empatadas, então todos se sentiram vitoriosos!




Bom, mas depois de pintar os cabelos lá fomos nós fazer as brincadeiras de se fazer com sol lá fora, que eram:

- Chão de estrelas: Como o aniversário da Nina tinha como tema estrelas, e como a criançada lá do condomínio adora pintar no chão da rua com giz, inventei uma prova na qual ganharia a equipe que desenhasse mais estrelas no chão em determinado tempo. Duro foi que eu acabei deixando tempo demais e no final cada equipe havia desenhado mais de 100 estrelas! Fiquei um tempão contando, hehe! Se eu fosse fazer de novo reduziria esse tempo pra 15 segundos! Se bem que o chão ficou lindo, todo estrelado, completando a decoração externa da festa!




- Caça aos objetos: Como a maioria das crianças era do condomínio mesmo, criei uma lista de 5 objetos que as equipes deveriam encontrar e trazer pra mim. A lista incluía: 1 copo cheio de areia, 5 gravetos, 1 bola de basquete, 1 sapato tamanho 43 e uma flor amarela. A bola e o sapato eram os mais difíceis... O engraçado foi que cada equipe pegou uma lista e saíram todos correndo feito barata tonta. Cada um pra um lado, sem nem conversar direito. O que fez com que demorassem muito mais, é claro. Tadinhos, eles correram um monte pelo condomínio, ficaram cansadíssimos! No final ganhou a equipe azul, que teve a ideia de perguntar pros adultos na festa se alguém calçava 43, e fez meu cunhado tirar o sapato! No final, expliquei pra eles que eles poderiam ter se comunicado e planejado melhor o que cada um ia fazer, ao invés de todos saírem fazendo a mesma coisa. Todos trouxeram gravetos e o copo de areia, perdendo tempo com isso. Acho que assim eles aprenderam que teria sido mais esperto agir como uma equipe.

- Corrida de jornais: Tracei duas linhas na rua com giz (com uns 10 metros de distância entre elas), uma metade de cada equipe ficava atrás de cada linha. Fizeram fila, e a meta era que eles chegassem à outra linha pisando apenas sobre duas folhas de jornal, entregassem o jornal ao próximo da equipe e esse voltaria pisando somente em cima do jornal, até que a equipe inteira tivesse “corrido”. Depois cheguei à conclusão de que teria sido melhor pegar uns pedaços de caixa, sei lá, pois o jornal rasgava fácil demais. Mas foi divertido!

- Competição de pular corda: Eu e mais um menino batemos corda e cada membro de cada equipe tinha que pular até errar. Contabilizamos o total de pulos de cada um, depois somamos os pulos totais de cada equipe e ganhou a que conseguiu mais pulos. Todos achavam que a prova estava ganha pro laranja depois que a Camila deu 110 pulos (a maioria das crianças dava perto de 15-20 pulos), mas a última foi a Bia, pequenininha, que deu incríveis 126 pulos, virando o jogo pro azul. Foi uma festa!

- Dentro ou fora: Desenhei um círculo na rua, pedi que todos ficassem do lado de fora, e eles deveriam obedecer ao meu comando de “dentro” ou “fora”, pulando pra dentro ou pra fora do círculo. Uns erraram logo, e depois de um tempão sobraram uns 5, que eu não conseguia enganar. Então eu decidi que a equipe que tivesse mais representantes ainda na brincadeira havia ganho (eu já estava cansada e me dei por vencida).

- Corrida de equipes: Todos tinham que correr dando uma volta no condomínio (deve dar uns 500 metros) e ganharia a equipe que chegasse inteira primeiro. Bom, como eu sempre gosto de colocar interferências positivas em tudo, enfatizei que não adiantava os bons corredores correrem e chegarem primeiro, o que interessava aqui era que eles incentivassem uns aos outros, pois só valeria a vitória à equipe que chegasse inteira. E foi isso que aconteceu, alguns chegaram primeiro, todo mundo aplaudiu, mas depois correram de volta pra buscar os que faltavam. A torcida foi intensa, bonito de se ver.

- Busca às folhas: As equipes tinham um tempo específico pra me trazer a maior quantidade de folhas de espécies diferentes que conseguissem. Antes deles partirem correndo pra buscar as folhas, eu expliquei que eles não precisavam arrancar um monte de folhas pelo condomínio, pois o que valeria era a diversidade de folhas, e não a quantidade. Essa brincadeira foi bem legal pois despertou a curiosidade deles quanto às folhas, ficamos discutindo quais eram iguais e quais não eram, analisamos as diferenças entre elas e pudemos admirar como a natureza é bela, presenteando a gente com tantas formas e cores!

- Bexiga no pé: Cada criança amarra uma bexiga no pé, e a meta é estourar as bexigas da equipe adversária sem deixar que estourem a sua bexiga. Coloquei uma música animada nessa hora, foi divertido!

- Cabo de guerra

- Confusão de sapatos: Todo mundo teve que tirar os sapatos, colocar no centro do círculo, eu embolei eles todos, e ao meu sinal as crianças começaram a procurar os seus sapatos. Ganhava a equipe que terminasse de calçar e amarrar todos os sapatos. Tinha um menino menor que não sabia amarrar o sapato, os maiores ajudaram, e essa equipe acabou vencendo.


Bom, essas foram as brincadeiras que eu fiz. Como eu disse, eu havia colocado um papelzinho com o nome de cada brincadeira em bexigas, que estavam penduradas no canto da garagem. Uma das maiores diversões da criançada era a hora de estourar a bexiga pra saber qual seria a próxima brincadeira. Os adultos tampavam os ouvidos antes do estouro, e as crianças vibravam!

Tive alguns problemas, como crianças que brigaram, choraram, que me pediam pra amarrar os sapatos, bexigas que estouravam antes da hora, jornais que se rasgaram rápido demais, crianças que não queriam mais correr, uma que precisava ligar pros pais a toda hora pra saber se podia participar da brincadeira pois ela não estava autorizada a sair da frente da minha casa, o pessoal que precisava ir embora antes de escurecer, a briga pra saber quem estouraria a próxima bexiga, a escolha das equipes, fora o meu cansaço físico (caramba, fiquei acabada).

Mas tudo isso foi contornado e ficou pequeno perto da alegria e entusiasmo das crianças que participaram e dos adultos que assistiram. Cada vez que uma bexiga era estourada e as crianças liam o nome da brincadeira, eram os adultos que mais ficavam impacientes pra saber como era essa próxima prova. No final as crianças perceberam a importância de se trabalhar em equipe, perceberam que nem todos eram bons em tudo, e que cada um deu a sua contribuição, o seu melhor. E era esse mesmo o meu objetivo!

Algumas mães me ligaram depois pra agradecer, dizendo que nunca viram os filhos tão cansados e empolgados com uma festa! As crianças não queriam ir embora, não queriam que a festa acabasse! Acho que tudo isso é um sinal de que a festa foi ótima, e que valeu a pena!

E a Nina adorou, disse que nunca vai se esquecer desse aniversário, e pra mim é isso que mais importa!

PS: Eu queria agradecer publicamente aqui pela ajuda preciosa do meu marido e da minha mãe por cuidarem do Rafa e dos salgados no forno enquanto eu entretia a garotada.
PS2: Não, o Rafa não estava no forno, só os salgados, hahaha!