31 agosto, 2010

Meu passado me condena – Gosto musical

Acho que quase todo mundo sabe que no final da minha adolescência eu fui, digamos, mais roqueira, e tal. Curtia mesmo era ir a shows de heavy metal. Mas disso eu me orgulho!!!!!

Duro é que antes de curtir rock eu passei por maus caminhos. Começando com o Menudo, lógico! Quantos anos eu tinha, uns 10, 12 anos? Nem lembro bem! Eu sei que eu era apaixonada pelo Menudo, especialmente pelo Robby Rosa! E eu tinha certeza que eu era a garota da vida dele! Que se eu fosse a um show do Menudo ele iria me reconhecer dentre as milhares de meninas que iam estar lá gritando por ele, mandaria um segurança me resgatar do meio da multidão, declararia seu amor eterno por mim ali mesmo, no microfone, diria que havia esperado por mim a sua vida toda e saíriamos dali direto para o nosso casamento!



Esse fato isolado já seria triste e vexamoso, mas o pior ainda estava por vir! Um pouco maiorzinha, desencanei do Menudo para me lançar a um amor ainda mais brega! O grupo Polegar. Sim, aquele mesmo, do drogadinho e cabeça de vento Rafael Ilha. O tal Rafael Ilha morava no mesmo bairro que eu, e eventualmente eu e minhas amigas íamos até a frente do prédio onde ele morava e ficávamos chamando por ele! Que mico! Mas ainda tem uma coisa pior! Dentro do grupo Polegar, meu amor sincero e eterno era todo para o pseudo-tecladista do grupo, ele se chamava Alan (é o loirinho de furo no queixo no canto direito da foto).



E eu perdia sábados e mais sábados assistindo ao Viva a Noite (Viva! Viva! Viva!) do Gugu Liberato, onde eles marcavam ponto! E achava o máximo quando eles cantavam:

- Dá pra mim (o seu amoooor) dá pra mim! Por você que eu perco o sono, por você que eu ando doido, dá pra mim!
(Juro que eu não entendia a conotação sexual por trás dessa letra ridícula)

- Você meu amorzinho, você meu amorzão, você é o tijolinho, que faltava na minha construção!

E por aí vai... (ou ia).

Ah, e entre um e outro eu ainda ficava lá no prédio onde eu morava com as minhas amigas imitando as paquitas (da Xuxa) e suas coreografias, cantando:

- É tão bom, bom, bom, bom, quem quer pão, pão, pão, pão, bom estar contigo na televisãããão!

Então é isso pessoas, eu precisava confessar esse meu passado negro! Depois virei roqueira, headbanger, e um pouco mais velha fiquei mais eclética, mas sempre gostei de boa música, de boas letras... Exceto nesse meu começo de vida musical! Tsc, tsc!

30 agosto, 2010

Nova série – Meu passado me condena!

Pensei numa coisa legal de colocar aqui no blog pra ajudar as pessoas a não se sentirem mais envergonhadas pelas suas atitudes do passado! É a série “Meu passado me condena”. Vou revelar momentos e situações tristes do meu passado, provando que todo ser humano normal passa por elas. Sintam-se à vontade para confessar seus próprios pecados nos comentários! E vamos nos libertar desse passado ingrato!!!!

Começa amanhã!

28 agosto, 2010

Pérolas musicais – Poison Heart – Ramones

Até os Ramones de vez em quando têm poesia...



I just wanna walk
Right out of this world
‘Cause everybody has a poison heart


Algo como

Eu só quero ir embora deste mundo
Pois todos têm um coração envenenado




Infelizmente aqui é o lugar das provações, se fosse tudo perfeito aqui seria o céu, e a proposta não é essa. Então enquanto a gente vai ficando, vai agüentando o povinho chato...

Pra ver a letra, tradução e ouvir a música é só acessar

http://letras.terra.com.br/ramones/68380/traducao.html

26 agosto, 2010

O nome da rua...

Aqui no Brasil a grande maioria das ruas têm nome e sobrenome de gente. E acho que a gente já está tão acostumado, que nunca se pergunta, afinal de contas, quem foi a pessoa que deu nome à minha rua?

Em épocas de Google isso não é tão difícil de descobrir. Mesmo assim, não consegui nenhuma informação de quem foi o Dr. Eugênio Bertolli, que dá nome à rua onde eu moro. Então, fui buscar o nome da avenida do meu trabalho, a Av. Vicente Machado. E descobri que Vicente Machado da Silva Lima foi um "presidente" do estado do Paraná em 1893.

Segue um trecho da Wikipedia sobre ele:

"É de sua autoria a lei de nº 449, de 24 de março de 1902, equiparando os impostos de exportação de erva mate bruta aos da erva mate beneficiada. Levantou-se grande celeuma em torno dessa legislação, mas com o tempo se comprovou o acerto de medidas, embora o vozerio dos maldizentes. Numa das suas mensagens do Congresso Legislativo, declarou: "Não pode ser governo e nem abarca as responsabilidades da administração pública, quem se sentir esmagado pelo peso das suspeitas de que possa claudicar contra a honorabilidade administrativa, e que, pondo a mão na consciência, não possa vencê-las".
Quando na presidência do Paraná criou o primeiro banco comercial e o jardim de infância; arrendou a Estrada de Ferro do Paraná, mandou implantar a rede de esgoto e abastecimento d´água da capital; melhorou as condições de vida dos sentenciados; remodelou e difundiu o ensino; melhorou a viação; regulamentou o serviço de colonização, entre outras melhorias."



Bom, parece que o cara foi bacana, não é?

E você, conhece a história do nome da sua rua?

25 agosto, 2010

A culpa materna

Todo mundo sabe que quando nasce um bebê nasce também uma mãe. Que lindo, né?

O que pouca gente sabe, porém, é que quando nasce uma mãe nasce também a culpa materna! Aliás, a culpa nasce já na concepção. Vejam abaixo pensamentos que eu tive (e olha, eu nem sou tão encanada assim) depois de descobrir que eu seria mãe:

- Logo que descobri que eu estava grávida: „Nossa, eu estou grávida, que irresponsabilidade, eu nem estava tomando ácido fólico, nem me preveni, aaaiiii, e anteontem eu tomei uma aspirina! Será que vai ficar tudo bem com o bebê?“

- Ainda no início da gestação: „Puxa, por que é que eu fui comer tanta feijoada? Será que o bebê está bem? Será que ele ainda cabe na barriga com meu estômago tão cheio?“

- Mais lá pra metade da gravidez: „Ai, eu comi churrasco, salgadinho, brigadeiro, pão branco, sanduíche, bolo, pizza, batata frita, ... e tomei refrigerante, suco Tang, vinho, ... que droga, por que eu não me alimento direito e bem saudável, como é recomendado?“

- Já mais pro final: „Nossa, eu fico dormindo de lado quase de bruços, será que estou esmagando o bebê?“

- Quando nasceu a Nina: „Puxa, como ela é miudinha, tá vendo, não me alimentei direito na gravidez e ela não engordou...“

- Nas noites de choro, quando ela chorava no meu colo e só parava de chorar no colo dos outros: „Tá vendo? Aposto que em outras vidas eu maltratei ela, e agora ela não me ama, por que que eu fui fazer isso?“ (Considerem aí um pouco de depressão pós-parto também)

- Nas horas de choro ininterrupto por causa das cólicas: „Minha Nossa, o que será que eu comi que deu gases na minha pitica?“

- Na primeira assadura: „Ê, que mãe incompetente que eu sou, deixei a menina assar!“

- No primeiro tombo: „Olha que irresponsável que eu sou, tadinha, machucou?“

E assim vai, acredito que a vida inteira, e a gente se achando culpada e responsável por qualquer coisa errada que acontece com os filhos da gente. Nos choros por causa de brigas com os amigos, a gente sente que não preparou a criança direito pra esse tipo de situação. Quando a criança vai mal na escola, a culpa é nossa. Se ela fica resfriada, a gente acha que não agasalhou o suficiente. Se ela tem pesadelos, é porque deixamos assistir um programa de TV inadequado. Se ela se recusa a se secar sozinha depois do banho, a gente acha que está mimando demais...

É muito difícil ser mãe porque realmente, tem um serzinho que depende de você pra tudo (inclusive pra crescer e ser educado). E mesmo tentando fazer o melhor, nunca seremos perfeitas. Mas o importante, de verdade, é continuar tentando fazer o melhor. E ter consciência de que a culpa materna existe pra todas as mães, que não é exclusividade nossa!

24 agosto, 2010

Made in China

É, pessoal, preciso informar vocês de que já acabou o meu mês de promessa de atravessar sempre na faixa, e eu fiz direitinho! Perdi alguns ônibus e alguns faróis de pedestre por conta disso, mas evitei levar xingos e buzinadas. Valeu a pena! Depois disso eu já atravessei fora da faixa por duas vezes, e me senti mal... Engraçado, como a gente se acostuma! Então vou continuar atravessando na faixa sempre que for possível.

Mas agora eu quero me propor um novo desafio. Vou ficar um mês sem comprar ou consumir nada que tenha sido feito na China. Por quê? Só por isso:

- Os produtos chineses são bem mais baratos, mas como, se vêm de tão longe?
- É porque lá eles utilizam trabalho escravo.
- Lá eles utilizam trabalho infantil.
- Até trabalho escravo de doentes mentais já foi descoberto.
- Ah, mas quem trabalha ganha suuuper bem, em média R$ 1,30 por hora!
- E trabalha 6 dias por semana, e tem UMA SEMANA de férias por ano!
- Ah, e não tem seguro-desemprego.
- Nem tem encargos sociais.
- Muitos deles desmaiam de cansaço trabalhando, isso quando não se suicidam.
- A qualidade dos produtos é inferior aos nacionais.
- Eles produzem, produzem, produzem, e poluem, poluem, poluem.
- Comprando da China, desestimulamos a criação de empregos no Brasil, enfraquecemos a nossa indústria.

E são tantas outras coisas.. Quem quiser pesquisar mais, achei esse site interessante:

http://www.naocompredachina.org/

Então eu estou me comprometendo a não consumir nada que tenha vindo da China por 1 mês. Será que eu vou conseguir? Será que ainda vou encontrar produtos nacionais? Torçam por mim!

23 agosto, 2010

É cada uma que a gente escuta... (não vou mais contar em partes, porque não dá)

Essa foi grave!

Cenário: Ônibus do bairro, já indo pra casa, sexta-feira à noite.
Horário: Umas 7 da noite.
Personagens: Uma moça, com uns 19 anos, arrumada, falando ao celular em pé no ônibus, e a Dani ao lado, sentada no banco que fica de frente pro fundo do ônibus, escutando a conversa.

- Ai, amiga, é cada uma que você me faz passar... Não, você não sabe o que eu já passei hoje por sua causa! É, você vai ficar me devendo. Aliás, Jaqueline, nem se você passar o resto da vida me pagando vai conseguir quitar sua dívida comigo, de tanto mico que eu já paguei por você! É, é, já tô no ônibus. Tô, né? (rindo) Não, eu não acredito que você vai me fazer fazer isso! Você é f##a! Sim, tô aqui no fundão do ônibus. Sim, tá sim. Ah, a uns 3 passos de mim.

(Dani fica olhando em volta, nossa, de quem será que ela tá falando?)

- Tá, Jacke, eu vou, mas depois você vai ver, hein?

Então a moça, amiga da Jaqueline, vai até o fundão do ônibus onde tá um rapaz assim meio bonitão, fortão, e tal, estica o celular pra ele e diz:

- Ó, telefone pra você!

- Hã? Como assim?

- É, é pra você, atende aí!

Ele atende:

- Alô! Hã? Não, acho que não te conheço! Você quer o que? Hã? Não, não posso, já sou comprometido! (rindo) Que doida, nem sei quem você é... Não, não posso. Ah, então vai ficar esperando, porque eu não vou te encontrar. Não, não vou. Eu já disse, não rola. Tá, então você vai ficar aí à toa, porque eu não vou. Então tá, até!

O moço fortão entrega o celular pra amigona da Jacke de volta, agradece, e os dois ficam fazendo cara de paisagem... Logo depois o moço se levanta, dá sinal, dá um sorriso tímido pra moça, agradece e desce no ponto dele, e mais um pouco pra frente desce a amigona.

E eu, pra não perder o costume, fico pensando: caramba, como a mulherada tá ousada!!!!

21 agosto, 2010

Pérolas musicais - Time Stand Still - Rush

E lá vai mais uma do Rush, que fala sobre o tempo, que passa rápido demais... Linda!



Summer's going fast
The nights growing colder
Children growing up
Old friends growing older

Freeze this moment
A little bit longer
Make each sensation
A little bit stronger
Experience slips away...
Experience slips away...
The innocence slips away...


E a tradução desse trecho:

O Verão está indo rápido,
As noites ficando mais frias
Crianças crescendo,
Velhos amigos ficando mais velhos

Congele este momento
Um pouco mais
Faça cada sensação
Um pouco mais forte
Experiência nos escapa...
Experiência nos escapa...
A inocência nos escapa.




E claro, vale muito a pena ler a letra completa e ouvir a música, disponíveis aqui:


http://letras.terra.com.br/rush/34597/traducao.html


Bom final de semana!

20 agosto, 2010

Todo mundo vale a pena!

Hoje vou falar de um assunto meio controverso, mas sobre o qual tenho minha ideia formada. Eu acho que todas as pessoas do mundo têm seu lado bom.
Tá, é difícil pensar isso sobre o Bin Laden por exemplo, mas garanto que até ele tem um lado bom. Ninguém sabe se ele é um bom pai, ou se foi um ótimo filho, por exemplo...

Partindo do princípio de que ninguém é perfeito, então ninguém também é totalmente imperfeito.

E as pessoas adoram julgar os outros. Todo mundo (inclusive eu, de vez em quando) aponta os defeitos dos outros. Julga, condena. Mas ninguém sabe o que vai dentro de cada um.

Eu já tive amigas consideradas pelos outros como "chatas", "intragáveis", mas que se você reparar bem, só estão se defendendo do mundo. Muita gente, pra não demonstrar suas fraquezas, ataca os outros, e na verdade está encolhidinho dentro de si mesmo, morrendo de medo. Tem aqueles que se acham sempre com a razão, tem os tímidos... Enfim, tem gente de todo jeito.

Mas todo mundo vale a pena. Antes de olhar pra alguém e julgar, vale uma segunda olhada, mais profunda, sobre como é (ou foi) a vida dessa pessoa pra que ela seja assim. Vamos ser mais tolerantes com os defeitos dos outros, pra que os outros sejam com os nossos também. Todo mundo tem uma coisa boa pra compartilhar com a gente, basta a gente dar espaço!

17 agosto, 2010

Por que eu não ganho na Mega Sena

Eu estive pensando, puxa, por que será que eu ainda não ganhei na Mega Sena, meu Deus? E cheguei a algumas conclusões:


- Se eu quero levar uma vida mais frugal, voltada pro viver e não pro ter, não preciso tanto de dinheiro...

- Seria muito mais difícil ensinar pros meus filhos sobre a importância de reutilizar objetos, do não-consumismo, essas coisas, se eu efetivamente tivesse bastante dinheiro.

- Eu jogo só de vez em quando, o que diminui e muito minhas chances.

- Eu provavelmente não escreveria esse blog se eu tivesse ganho na Mega Sena.

- Eu ia ficar bem preocupada com assaltos, sequestros, essas coisas...

- Eu poderia me tornar uma fashion victim.

- Pior, talvez eu me tornasse uma Patricinha super chata (ops, quem foi que disse que eu sou legal? hehe)...


Tá, tá, já entendi! Mas caramba, será que não rola nem uma quina? Hein?

14 agosto, 2010

Pérolas musicais - Pink Floyd - "On the turning away"

Outra vez Pink Floyd...


Feel the new wind of change
On the wings of the night
No more turning away
From the weak and the weary
No more turning away
From the coldness inside
Just a world that we all must share
It's not enough just to stand and stare
Is it only a dream that there'll be
No more turning away?


E a tradução desse trecho:

Sinta o novo vento da mudança
Nas asas da noite
Não mais dar as costas
Ao fraco e ao exausto
Não mais dar as costas
À frieza interior
Apenas um mundo que todos nós devemos dividir
Não é suficiente parar e olhar
É apenas um sonho onde não haverá
mais viradas de costas?



Essa música é muito linda, e fala da necessidade de se criar um novo mundo, onde todos se preocupam com os outros e não dão as costas aos problemas.

Pra ver a letra completa, tradução e ouvir a música acesse

http://letras.terra.com.br/pink-floyd/67746/traducao.html

13 agosto, 2010

Bebê dodói

Segunda-feira eu cheguei em casa depois do trabalho e quando entrei no quarto vi o Rafa deitadinho na minha cama abraçadinho ao pai, chupando chupetinha e segurando o ratão dele. Os dois assistindo TV. Quando entrei no quarto ele me olhou, e voltou a olhar a TV. Não fez festinha. Não sorriu. Nem fez menção de se mexer. Continuou lá, agarradinho no pai, olhando pra TV.

Eu (que às vezes também sou uma mãe encanada) logo pensei:

- Tá vendo? Eu sabia que isso ia acontecer! Passo o dia todo fora, trabalhando, e ele já não me reconhece mais! Já nem liga pra mim!

E coloquei minha bolsa no lugar, passei em frente à TV pra ver se ele me olhava, e nada, ele continuava lá quietinho na dele olhando a TV. Fiz barulho, conversei com meu marido, e nada. Aí não aguentei e disse:

- Nossa, que delícia, com você ele fica aí quietinho, curtindo, e não fica correndo pra lá e pra cá, querendo pular da cama, pegar o despertador, nem pulando na sua barriga!

- É porque ele tá com febre!

Ah tá, então agora a apatia do meu pitico estava explicada! Ufa!

Puxa, mas febre de novo? O que seria? E passamos a noite de segunda bem mal, porque ele teve febre, chorou pra caramba, ficou super incomodado, o remédio que eu dei não fez efeito, e ele só melhorou quando dei outro, às 5 da manhã. No dia seguinte ele ficou bem chorão, segundo a minha mãe, mas não teve febre alta. E de noite começou de novo, e a choradeira foi maior ainda. Praticamente não dormimos. E na quarta de manhã eu resolvi levar o Rafa no pronto-socorro. A médica examinou ele, o ouvido estava bem, a garganta meio vermelhinha, o nariz tava bem congestionado, mas o quadro já indicava melhora, não foi preciso dar grandes remédios pra ele. O corpo dele acabou combatendo o resfriado sozinho nesses dois dias. Ainda bem.

E eu me lembrei de como foi com a Nina, primeira filha, quando era bebê. Os médicos sempre dizem que é pra levar a criança pro pronto-socorro só se a febre for muito alta e deixar a criança muito mal, mas quando só tiver febre normal é preciso esperar 48 horas. Quem não tem filho pode não entender, mas esperar 48 horas com seu filhote doentinho e choroso é o fim da picada! Essa história me matava! Como assim, coitada da criança, tem que esperar todo esse tempo pra ser diagnosticada e poder enfim ser medicada? E eu não queria nem saber, quando a Nina tinha febre a gente já levava ela ao pronto-socorro. Os médicos examinavam, e diziam que ainda não tinha sinal de nada, que eu voltasse lá dali a 48 horas se a febre não cedesse.

Que raiva! Eu não me conformava. Eu achava que esses médicos não sabiam de nada, eram uns incompetentes e não sabiam diagnosticar as doenças da minha filha.

Até que um dia resolvi esperar as tais 48 horas pra levar ela, e não é que nessas 48 horas ela sarou sozinha? E nas outras vezes, quando ela não sarava, aí sim o pessoal do pronto-socorro podia ver o que ela tinha, se era garganta, ouvido, etc. Então é assim mesmo que funciona normalmente, o corpo leva umas 48 horas pra "mostrar" o motivo da febre. Antes disso fica difícil. Agora eu entendo.

Outra coisa é deixar a criança com febre. Com a Nina eu nunca deixava, tadinha, imagina, se existe remédio pra que é que vou deixar a criança sofrendo?
Mas hoje em dia eu percebo que a febre realmente ajuda o corpo a combater a doença, ela é a defesa do corpo. Da dó, mas precisa. Então eu só dou remédio se a febre passa dos 38,5ºC ou se a criança tá realmente muito incomodada. Ou de noite, pra criança conseguir dormir bem. Mas durante o dia a febre vai fazendo o seu efeito...

Então eu só quis deixar aqui esse relato pra todos vocês que já têm filhos ou ainda pensam em ter. Porque quando a gente tem um bebê tem a fase dele ficar doente sem parar. E isso é normal, não precisa se preocupar muito, e uma hora passa, basta ter paciência. Faz parte!

11 agosto, 2010

Robauto

Aqui no Brasil a gente tem sempre uma desculpa pra agir errado, pra fazer algo de forma ilegal. Ou é a falta de dinheiro, falta de tempo, etc. Muita gente "molha a mão do guarda" pra escapar de uma multa, transfere pontos na carteira de motorista pra outras pessoas pra escapar de ter que fazer o tal cursinho do DETRAN de novo, finge que está dormindo no ônibus pra não dar lugar pra senhorinha idosa se sentar, entre tantas outras coisas.

E em São Paulo especificamente tem uma rua conhecida por todos como a "Robauto", que é onde uma pobre pessoa que não tem muito dinheiro vai comprar peças de carros roubados quando precisa.

Pois bem, uma vez uma amigona minha de São Paulo (não vou citar o nome aqui, lógico) sofreu um sequestro relampago, no qual sacaram o dinheiro dela no caixa eletrônico e levaram o carro, um Uno. Pouco tempo depois encontraram o Uno dela largado numa rua, todo depenado, tadinho. Aí o seguro não cobriu nada do prejuízo. Como ela precisava dar um jeito no carro mas tava meio sem grana, lá foi minha amiga na "Robauto" procurar por peças pro carro. E rodando pelos desmanches eis que ela encontra o forro das portas do próprio Uno dela! Ela sabia que eram os dela pois eles já não tinham o tecido original, ela havia trocado por um tecido xadrez que ela própria havia comprado. E lá estavam os forros de porta dela, xadrezinhos, bonitinhos! Então ela argumentou com o cidadão dono da "loja" que essas peças foram roubadas do carro dela, que o forro do banco continua lá, ó, e é igual, e o cidadão na maior cara de pau responde:

- Ah, era o seu é? Então eu te faço R$ 20,00 de desconto!

Então aqui fica uma lembrança: se ninguém comprasse peças de carros roubados nenhum carro seria roubado!

04 agosto, 2010

Sem bota

Prova de que eu sou paulista e ainda não virei curitibana:

Eu sou a única mulher que num dia de chuva e 5º em Curitiba está de tênis e não de bota!

Interferência no Interferência

Atençao leitores!

Esse blog pode não se comportar de forma adequada devido a problemas



psico
sócio
econômicos



de sua autora. Esperamos restabelecer a conexão normal em breve.

Gratos pela compreensão!

03 agosto, 2010

2º grande prêmio "O maior comentarista do Interferência"

E a hora da revelação chegou!!!! Os ganhadores do mês de julho. Os maiores comentaristas. Os meus mais fiéis leitores! E são eles:


1º lugar – Jerusa, com 26 comentários (alguém aí se surpreendeu?)
2º lugar – Denis, com 24 comentários (sempre presente, e comentando...)
3º lugar – Quase deu empate entre a Ane e a Sílvia H., mas por um comentário a mais (14) o terceiro lugar ficou pra Ane!


E vivam vocês, meus amigos, que comentam sempre e me fazem tão feliz! Muito obrigada!

As outras pessoas que comentaram esse mês foram a Sílvia K., a Beirauti, a Sandra, o Bruno, a Monique, a Ísis, a Sá e a Sabine (e a Sabine veio bem, quase que ficou em terceiro lugar, muito bom pra quem conheceu meu blog outro dia). Muito obrigada a vocês também! E claro, muito obrigada a todos que lêem o blog mas têm vergonha de comentar, vocês também são muito importantes! Porque o que importa é passar a mensagem...

A premiação será em breve, digamos que os prêmios ainda não estão prontos, hehe. Depois eu posto as fotos.

Muito obrigada de novo a todos vocês!

PS: E não deixem de comentar, pois no final de agosto tem outra premiação, hein?

02 agosto, 2010

Criacionismo + Evolucionismo



Imagem: A Criação de Adão – Michelangelo Buonarroti, cerca de 1511.
Afresco, Capela Sistina, Vaticano.
Fonte: http://commons.wikimedia.org



Adão e Eva foram um dos projetos do (entediado) Criador. Ele criou primeiro Adão, o homem, esculpido do barro. E depois, como Adão tinha o paraíso só pra ele, tranquilo, com total domínio sobre o controle remoto (desculpem, não pude resistir), Deus resolveu criar a mulher, Eva, pra lhe fazer companhia (será que Deus perguntou pra Adão se ele queria alguma companhia além da amizade agradável dos bichinhos do Éden com os quais ele batia altos papos?).

E Ele ficava ali do alto, só olhando os dois se divertirem no paraíso! Eles corriam, nadavam, comiam as belas frutas, dormiam, entre outras coisas. Mas um dia Deus decidiu colocar suas puras alminhas à prova. Decretou que eles não comessem o fruto da macieira, pois era o fruto proibido (na verdade não era nada, no máximo eles iam comer a maçã e ficar com um embrulho no estômago se tivesse um bichinho dentro, mas ele queria ver se eles eram bem obedientes). E eles assim o fizeram, até o dia em que uma cobrinha safada que estava enrolada na macieira disse a Eva que aquela era a árvore da sabedoria, que se eles comessem a maçã iam ficar mais sábios do que Deus, e por isso Ele havia chamado a maçã de fruto proibido. Curiosa e obstinada como toda mulher, Eva não resistiu e ainda convenceu Adão para que provassem juntos do fruto proibido.

E Deus, lá do alto, viu que suas alminhas fizeram besteira. Haviam desobedecido as suas ordens, para ganharem sabedoria. Ah, é? Era sabedoria que eles queriam, então sabedoria eles iriam ter! Só que como todos sabem, ninguém consegue sabedoria do dia pra noite. Adquirir sabedoria envolve muito estudo, sofrimento, esforço, vivência. Então Deus os mandou aqui pra Terra, primeiro como plantas, bichos, depois como macacos, mais pra frente como gente, passando por vários tipos de provações, cada vez mais complexas, e evoluindo a cada dia.

Porque Ele não é mau. Ele colocou a gente aqui nesse planeta pra que a gente aprenda cada vez mais, e adquira cada vez mais sabedoria, e fique cada vez mais próximo dEle.