Denis, mil desculpas se hoje o papo é de menina de novo... rs
Hoje eu vim contar pra vocês como é que se faz uma papinha de bebê congelada da boa, indispensável nos dias de hoje. Como muitas mamães têm que trabalhar fora, quebra o galho saber fazer uma papinha boa, fácil, e que pode ser congelada. Todas as dicas foram passadas pela minha querida amiga Tania, que pesquisou um bocado quando teve a caçulinha dela.
E aproveitando, preciso antes de mais nada confessar que sou péééééssima na cozinha. Sendo assim, as papinha da Marina quando bebê também eram péééééssimas. Eu basicamente seguia à risca o lance de não colocar sal na papinha, e queria variar e fazer coisas saudáveis que a médica recomendava, como papinha de fígado com beterraba (sem sal, ui). A coitadinha até que comia, mas quando surgia uma papinha da Nestlé na frente dela ela devorava.
Já com o Rafa a coisa foi diferente. A Tania já havia descoberto os segredos da boa papinha e me ensinou tudinho. Os segredos basicamente são:
- Não congelar batata!!! Não presta, o gosto dela fica horrível quando descongelada, se não me engano é porque tem muita água. O restante dos legumes não tem problema.
- Não colocar sal na hora de cozinhar. O sal deve ser acrescentado na hora de servir.
- Depois da papinha pronta, colocar nos potinhos e resfriar rapidamente. O recomendado é ter uma bacia com água gelada e cubos de gelo e colocar os potinhos dentro. Mas eu colocava os meus destampados na geladeira mesmo, um pouquinho. Esse processo se chama “branqueamento” e serve pra que os legumes parem de cozinhar e conservem os seus nutrientes. E quando a papinha é descongelada, depois, o aspecto fica de recém-feita.
Então basicamente eu fazia duas panelas de pressão, uma com legumes e carne vermelha e outra com legumes e frango. Tudo junto e misturado, com um tantinho de arroz ou macarrão cabelo de anjo. Eu colocava os legumes (cenoura, chuchu, mandioquinha, abóbora...) cortados meio grandinhos, pra depois montar os sabores direitinho. Bom, mas que confusão que está isso aqui, vamos a um passo-a-passo à la Je:
- Descascar e cortar os legumes em pedaços grandes, reservar.
- Cortar a carne (frango ou boi) em cubos e fritar com óleo de canola ou girassol e cebola picada. Quanto de carne? Um bifão já é suficiente pra uma panela de pressão.
- Acrescentar os legumes e cobrir com água (preferencialmente fervendo).
- Acrescentar o arroz ou macarrão (pouco)
Tampar a panela e depois que pegar pressão deixar cozinhar em fogo médio por uns 10 minutos.
Durante esses 10 minutos eu ia juntando os potinhos que iam receber as papinhas, pegava o mixer, o copo do mixer, etc.
Assim que acabar de cozinhar, abra a panela e comece a montar as papinhas. Aqui ajuda muito ter um mixer, porque bater só o tantinho de uma papinha no liquidificador não rola.
Aí eu pego, por exemplo, uma mandioquinha inteira, meia cenoura e um cubinho de carne, bato no mixer e coloco no potinho. Depois pego uma batata, um pedaço de chuchu e um pedaço de abóbora, bato e coloco no potinho. E assim vai. Fazendo duas panelas de pressão, uma com carne e outra com frango, e misturando os legumes na hora de colocar no potinho o bebê vai ter uma grande variedade de papinhas e não vai enjoar.
No começo é bom não fazer papinhas com muitos legumes juntos, pro bebê começar a conhecer os sabores de cada alimento e se acostumar com a variedade. Mesmo porque, no começo são poucos os legumes que podem entrar na papinha. Depois, conforme o bebê vai crescendo, começamos a incluir brócolis, espinafre, beterraba, couve-flor... Mas isso quem vai orientar direitinho é o pediatra de cada bebê.
Uma discussão que sempre rola é se a carne deve ser batida no meio da papinha ou não. Os meus pediatras sempre diziam pra bater sim, então desde o comecinho meus filhotes já comiam a carninha na papinha. Mas daí depende de cada um.
Alho pode ser usado também, mas deve ser colocado pra cozinhar inteiro, e depois retirado, pois parece que dá gases no bebê.
E a batata eu cozinhava também, duas em cada panela, pra fazer as papinhas que não iam ser congeladas. Assim o bebê come batata também. Então as papinhas que levavam batata eu separava e deixava na geladeira, e já dava nos dois dias seguintes.
Aí é só resfriar a papinha (sem tampa ainda) pra que ela não continue cozinhando e depois tampar e colocar no freezer.
Pra descongelar é melhor deixar ela de um dia pro outro na geladeira. Na hora de servir é só colocar no pratinho, esquentar no microondas ou banho-maria e colocar uma pitada de sal (pode colocar um fiozinho de azeite, também).
Desse jeito a papinha fica saborosa, nutritiva, e os bebês adoram. Aliás, normalmente todo mundo que está em volta fica de olho se o bebê vai comer tudo, se não vai sobrar um pouquinho...
6 comentários:
Nossa! Super de menina o post de hoje... só li o primeiro e o último parágrafo...
Bom fds!
Adorei a dica Dani, além de ficar super gostoso é econômico não?
Tem uma pessoa aqui em casa que com certeza vai ficar de olho na sopa...hahah
beso
Daqui sete meses eu volto neste post....rs.
Pois é, Je, é mais econômico e mais saudável! E desse jeito não é nada complicado, é uma vez por semana que se perde umas duas horinhas na cozinha e pronto, o bebê tem papinha pra semana toda!
Eu achava que cozinhando tudo junto uma coisa pegaria o gosto da outra, mas não, o sabor fica preservado.
Bem legal.
Ôpa... esse post é de fato pra ler novamente daqui uns meses... hehehe
O duro é eu deixar pra o nenê... acho que vou ter de fazer em dobro... hehehe
Eita!
Vivendo e aprendendo!
Eu não fazia assim não...
Na verdade nunca gostei de comida congelada, então nunca congelei a papinha do meu pequeno. A cada 2 ou 3 dias eu cozinhava uma papinha diferente e deixava na geladeira, nunca no freezer. O que eu fazia pra dar uma diferença era que, se por exemplo eu tinha 6 potinhos, em 3 eu colocava beterraba, e ao dar pra ele, ia intercalando. Mas eu tinha tempo pra cozinhar, afinal de contas a minha licença foi de 9 meses (e dura até hj!rs)
Beijo...
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