24 maio, 2011

Tesouros do sebo

Perto do meu trabalho tem um sebo de livros, gibis, CDs... Super grande, limpo, organizado (Sebo Kapricho, na Rua Comendador Araújo). Não faz muito tempo que eu descobri a delícia que pode ser um sebo desses. E várias vezes eu perco meu horário de almoço fuçando ali. Já encontrei várias coisas legais!

Encontrei dois livros de leitura que a Nina precisava pra escola, comprei por menos da metade do preço. Um livro grandão de histórias infantis, essas clássicas como Cinderela, etc., com tradução da Ruth Rocha e ilustrações lindíssimas impresso em 1976, que eu paguei quinzão, encapei, deixei ele mais bonitinho de novo e dei de presente pra filha de uma amiga. E ela e a irmã amaram!

Mas de todos os meus achados do sebo o melhor foi o livro da Lotta. A Lotta já virou da família!





Um dia encontrei na parte infantil do sebo Kapricho um livro alemão, publicado em sei lá quando, que se chama “Na klar Lotta kann radfahren” que quer dizer “Mas claro que a Lotta sabe andar de bicicleta”. No caso Lotta é o nome da menininha da história, irmã caçula que fica sonhando em andar de bicicleta sem rodinha como os irmãos maiores. A história é muito legal, mas o melhor de tudo são as ilustrações do livro. Híper caprichadas, cheias de detalhes, o Rafa adora! No começo ele vinha todo dia, várias vezes por dia com o livrão na mão pedindo

- Lotta, qué Lotta!

Agora já acalmou um pouco, mas quando ele tá chato, cansado, é só dizer que vamos ver o livro da Lotta que ele fica feliz! E o livro é em alemão, mas as ilustrações são tão bem feitas que mesmo quem não entende uma palavra em alemão consegue entender a história.










Difícil mesmo é convencer o Rafa a largar o livro depois, hehe!


Ah, e querem saber quanto custou essa maravilha?





Bom, mas eu contei essa história toda pra dizer pra vocês que eu me apaixonei pelo sebo, é uma super opção pra quem quer ler, incentivar a leitura, mas não tem rios de dinheiro pra gastar com livros novos. E tem muitos livros de edições esgotadas, raros, sempre a um preço bacana. Tudo bem que às vezes o livro pode estar com as páginas amareladas, a capa meio judiada, mas na verdade mesmo isso não importa. Sempre dá pra dar uma ajeitada.

Ah, e tem mais, quando a gente compra um livro usado ajuda a natureza, pois não foi preciso imprimir um novo livro, e o livro velho não precisa ir pro lixo.


E aí, agora eu quero saber, vocês já foram a um sebo? Que tesouros encontraram?

08 maio, 2011

Sentimentos de mãe

Hoje é dia das mães.

E eu só fui entender totalmente a importância desse dia depois que me tornei mãe.

E virei uma baita mãe coruja, babona e bobona.

E fiquei meio neurótica, vivo pensando nos meus filhos, como devo criá-los, o que eu posso fazer pra deixar eles felizes... Fico tentando ser a melhor mãe do mundo. Mas será que isso existe?

Passei também a entender melhor a coruja-mor, a minha mãe, que por ela viveria sempre com os filhotes em baixo das suas imensas asas. Agora entendo melhor como ela sempre nos perdoa. Como ela sempre nos dá apoio. Como ela quer que a gente seja feliz!

Porque agora eu sinto igual. Se eu tivesse que definir o sentimento de ser mãe em algumas palavras elas seriam: saudade, responsabilidade, orgulho, angústia, carinho, preocupação, alegria, calor, brincadeira, canseira, beijo, abraço apertado, euforia. Ou seja: amor!

Depois que virei mãe entendi o quão profundo pode ser o amor.

Graças à Nina e ao Rafa, que sem dúvida são a luz que ilumina a minha vida!



Obrigada, meus amores, por existirem!

Parabéns a todas as mães do mundo!

04 maio, 2011

Uma casinha pra Paçoca

Essa é a Paçoca, vocês se lembram dela?



A gente ganhou a Paçoca do Papai Noel no natal de 2009. Ela era tããão pequenininha! Aí o Papai Noel também deu uma casinha pra ela, tão pequenininha quanto ela. E ela sempre se sentiu bem na casinha, quentinha e aconchegante! Mas a Paçoca cresceu (e como) e a casinha dela estava bem apertadinha! Então minha irmã herdou (não sei de onde) essa casinha:



Que já foi de outro cachorro que não ia mais usar. Minha irmã lavou bem a casinha, deixou secar, a Marina lixou ela, mas achamos que ela era muito feinha, e que a nossa amada Paçoca merecia coisa melhor! Então resolvemos pintar a casinha (diversão garantida no feriado de páscoa)!

Primeiro pintamos ela toda de branco (com tinta látex de parede mesmo, que tinha sobrando em casa):



Depois o telhado de vermelho (comprei um tubinho de “tingidor” de tinta, por R$ 1,90, e tingimos um tanto da tinta branca) :





Depois pintamos matinhos e florzinhas nas paredes da casa (com restos de tinta de artesanato que eu tinha).



O Rafa também apareceu pra ajudar:




Pra fazer os matinhos é só pegar um pincel com tinta verde e dar “batidinhas” na parede. Fica legal se tiver vários tons de verde, pra misturar e ficar com cara de matinho de verdade. Os miolos e as pétalas das flores foram feitos com os dedos mesmo. Molha a ponta do dedo na tinta e taca ele na parede. O Rafa adorou essa parte! Aí tivemos várias opiniões, eu queria flores azuis, a Marina queria flores roxas e minha mãe achou que precisava de um tom de laranja. No fim atendemos a todos os pedidos, e a casinha ficou mega florida!




Mas não ficou linda?



Acho que a Sissi também quer uma...



E pra não parecer que tudo é fácil e perfeito, preciso dizer que levamos 3 dias pra finalizar a casinha, que algumas vezes rolou estresse, caiu tinta vermelha no chão, o Rafa se lambuzou de tinta, quando não estávamos olhando ele se molhou na água das cachorras, essas coisas. Mas depois que acaba a gente esquece tudo isso e só lembra das coisas boas. E eu só quero registrar as coisas boas aqui no blog, pra eu nunca esquecer desses momentos especiais que a gente vive em família, pra lembrar deles pra sempre!