Quase todo mundo já ouviu o começo dessa música nos comerciais da Faber Castell, mas vocês conhecem a letra inteira? A música é muito linda, poesia pura! Separei abaixo um dos trechos que mais gosto:
E o futuro é uma astronave
Que tentamos pilotar
Não tem tempo, nem piedade
Nem tem hora de chegar
Sem pedir licença
Muda a nossa vida
E depois convida
A rir ou chorar...
Nessa estrada não nos cabe
Conhecer ou ver o que virá
O fim dela ninguém sabe
Bem ao certo onde vai dar
Vamos todos
Numa linda passarela
De uma aquarela
Que um dia enfim
Descolorirá...
Essa música é demais! Linda! Amo!
Vejam a letra completa e uma animação bem bonitinha em
http://letras.terra.com.br/toquinho/49095/
31 julho, 2010
30 julho, 2010
É cada uma que a gente escuta... (parte III, será que a humanidade tem jeito?)
Cenário: Ônibus ligeirinho com destino ao Terminal Santa Felicidade
Horário: Umas 7 da noite.
Personagens: Uma mulher aparentando ter uns 35 – 40 anos, bem, bem simples, falando ao celular e a Dani ao lado escutando a conversa.
-Mas hein? Ele fez o que? Amassou meu vestido? O vestido que eu vou usar hoje pra sair? Mas eu não falei que não era pra ele entrar no meu quarto? Chama ele aí no telefone, que eu quero falar com ele...
(Sentiram o drama? Fiquei até com medo!)
-Wesley, o que foi que você fez, menino? Por que você entrou no meu quarto? Amassou meu vestido? Não, ele não vai desamassar quando eu vestir não! E o cinto, onde é que você colocou o cinto? Tá, calma, não precisa chorar! Chorar agora não vai adiantar nada! Mas se você amassou meu vestido agora você precisa consertar o que fez. Faz o seguinte, pega o vestido e leva lá na casa da madrinha, explica que você amassou meu vestido que já estava passadinho em cima da minha cama e pede pra ela passar de novo. Ah, e aproveita que você vai estar lá e pede também pra ela me emprestar a plancha dela, que a Fátima vai vir em casa alisar meu cabelo. Isso, pede a plancha e o splay dela. Vai, vai dar tempo sim. Mas agora para de chorar, e me ajuda, então tá? Tá filho, Deus te abençoe. Passa pra tia de novo...
E, pra não variar, eu fiquei pensando em como essa mulher me surpreendeu! Realmente, naquela situação, não ia adiantar nada ela ficar brigando com o menino pelo celular no meio do ônibus lotado. E ela deu um jeito de fazer ele próprio consertar a situação, assumindo a responsabilidade. É o melhor que ela podia fazer, mesmo. E, naquele instante, ela não ficou sabendo, mas tinha acabado de ganhar uma fã!
Horário: Umas 7 da noite.
Personagens: Uma mulher aparentando ter uns 35 – 40 anos, bem, bem simples, falando ao celular e a Dani ao lado escutando a conversa.
-Mas hein? Ele fez o que? Amassou meu vestido? O vestido que eu vou usar hoje pra sair? Mas eu não falei que não era pra ele entrar no meu quarto? Chama ele aí no telefone, que eu quero falar com ele...
(Sentiram o drama? Fiquei até com medo!)
-Wesley, o que foi que você fez, menino? Por que você entrou no meu quarto? Amassou meu vestido? Não, ele não vai desamassar quando eu vestir não! E o cinto, onde é que você colocou o cinto? Tá, calma, não precisa chorar! Chorar agora não vai adiantar nada! Mas se você amassou meu vestido agora você precisa consertar o que fez. Faz o seguinte, pega o vestido e leva lá na casa da madrinha, explica que você amassou meu vestido que já estava passadinho em cima da minha cama e pede pra ela passar de novo. Ah, e aproveita que você vai estar lá e pede também pra ela me emprestar a plancha dela, que a Fátima vai vir em casa alisar meu cabelo. Isso, pede a plancha e o splay dela. Vai, vai dar tempo sim. Mas agora para de chorar, e me ajuda, então tá? Tá filho, Deus te abençoe. Passa pra tia de novo...
E, pra não variar, eu fiquei pensando em como essa mulher me surpreendeu! Realmente, naquela situação, não ia adiantar nada ela ficar brigando com o menino pelo celular no meio do ônibus lotado. E ela deu um jeito de fazer ele próprio consertar a situação, assumindo a responsabilidade. É o melhor que ela podia fazer, mesmo. E, naquele instante, ela não ficou sabendo, mas tinha acabado de ganhar uma fã!
29 julho, 2010
Meu primeiro cachecol
Eu sempre achei lindo ver alguém tricotar. Pra mim parecia mágica alguém pegar lã e duas agulhas e transformar aquilo em uma peça de roupa! Mais ou menos como é a linguagem de informática, que o sujeito vai lá e digita, digita, digita, e aquilo faz tchum! – se transforma num programa de computador ou numa página de internet.
Eu sempre tive vontade de aprender a tricotar, mas duvidava da minha capacidade.
Aí um dia eu estava conversando com minha amiga Sílvia H. e ela me disse que sabia tricotar um pouco. E eu pedi pra ela me ensinar! Eu sento do lado de uma baita tricoteira aqui no trabalho, a Sílvia K. (dona do blog Pé Mimado), mas tinha vergonha de pedir pra ela me ensinar o be-a-bá sabe? Também tenho uma cunhada que trabalhou anos tricotando e é fera, e minha vó também tricota pra caramba, mas eu realmente não queria incomodar elas.
Então um belo dia fomos eu e Sílvia H. num armarinho aqui perto do trabalho pra ela me ensinar a comprar a lã, as agulhas, e tudo. Depois ela me ensinou a colocar os pontos na agulha. E me mostrou os primeiros pontos como é que se faz. Isso correndo, no finalzinho do almoço, escondidinhas na escada de incêndio do prédio.
Cheguei em casa e surpresa! Eu ainda me lembrava como fazia. E fui treinando, os dedos duros, minha língua com a pontinha pra fora da boca, de lado, bem característica de quando estou concentrada em alguma coisa. E foi indo, foi indo...
Pra eu ter paz pra tricotar em casa, tive uma boa idéia. Quando comprei a minha lã comprei pra Nina uma telinha de bordado e linhas, e ensinei ela a fazer. Ela amou! Se sentiu toda importante bordando enquanto eu tricotava. Mas ela queria mais! Ela queria tricotar mesmo. Então peguei uma agulha mais fina que eu tinha comprado e coloquei um restinho de lã que veio da minha avó pra ela tentar. E não é que a bichinha aprendeu? E adorou? Eu não pensei que uma criança de quase 8 anos já pudesse aprender a tricotar, mas fui surpreendida. Então ficamos tricotando juntas à noite.
Quando eu estava mais ou menos na metade do novelo percebi que não ia dar certo. Eu só tinha um novelo de lã e o cachecol ainda estava curtinho, com uns 15cm. Resultado, desmanchei tudo, coloquei menos pontos na agulha e comecei tudo de novo! E a Nina ficou toda feliz, porque agora o tricô dela estava maior que o meu. E ela adorou ver o cachecol sendo desmanchado bem na frente dos seus olhos!
Depois de mais um tempão (que eu demoro muito pra tricotar, pois tenho duas crianças em casa, trabalho o dia todo e não me resta muito tempo) eu já estava terminando o cachecol. Mas ele ainda estava curto! Oh, dúvida cruel, começo tudo de novo? Sim, comecei tudo de novo, com menos pontos ainda na agulha. Ele ficou mais estreitinho. E há uns dias eu finalmente terminei o meu cachecol, e ele ficou num comprimento legal! E eu amei ele! Até já usei um dia!
E eu queria agradecer à Sílvia H. por ter me ensinado como começar o cachecol e à Sílvia K. por ter me dado um suporte durante o processo e por ter me ensinado a terminar o cachecol.
Moral da história: quando temos bons amigos tudo é possível!
28 julho, 2010
Viver o agora
E o médico me olhou bem nos olhos e disse que eu tinha apenas mais um mês de vida. Que não havia mais o que fazer, esse seria o meu destino.
Fiquei chocada, lembro de ter pensado no meu marido, nas crianças... O que seria deles? Eu não ia ver meus filhos crescerem, eu não ia mais ficar velhinha ao lado do meu marido, aguentando nossas chatices, como sempre havíamos combinado.
Passei o mês todo tentando não parecer triste e deprimida, eu queria que meus filhos tivessem apenas boas lembranças de mim. Eles brincavam, corriam, e eu ficava ali do lado, absorvendo tudo, curtindo cada momento pra ter certeza de participar mais um pouquinho que fosse da vida deles. Até que o dia chegou.
Eu estava na cama do hospital e já não conseguia me comunicar. Eu sentia que o meu último fio de vida estava acabando e eu não conseguia dizer ao meu marido o quanto eu o amava, que eu queria que ele cuidasse muito bem das crianças, mas que ele fosse feliz, que se casasse novamente, que seguisse com sua vida! Eu só conseguia olhar nos olhos dele e ver o desespero, o medo da responsabilidade de criar nossos filhos sozinho. Ele me pedia com os olhos que eu não fosse, que não o deixasse.
E meus olhos se fecharam.
E se abriram novamente, e eu estava chorando, como poucas vezes chorei na minha vida. Demorou um tempo pra que eu visse onde eu estava, o que havia acontecido. Eu estava na minha cama, meu marido me perguntando, preocupado, o que foi, e eu não conseguia nem responder. Então eu percebi que tudo não passou de um pesadelo. Desses bem reais, que confundem a cabeça da gente. O pior que eu já tive até hoje. Eu só abracei meu marido e continuei a chorar, convulsivamente. E chorei, chorei, chorei, até adormecer de novo. Acho que demorou uns dias pra que eu conseguisse explicar pra ele o que foi que eu tinha sonhado. Esse pesadelo me marcou tanto que mesmo hoje, quase 1 ano depois, meus olhos se encheram de lágrimas ao escrever esse texto.
Mas ele me fez ver também que a vida realmente pode acabar a qualquer momento, que a gente tem que curtir e agradecer aos céus pela saúde e pelo amor que a gente tem agora. Eu não quero mais desperdiçar nenhum minuto do meu presente.
Fiquei chocada, lembro de ter pensado no meu marido, nas crianças... O que seria deles? Eu não ia ver meus filhos crescerem, eu não ia mais ficar velhinha ao lado do meu marido, aguentando nossas chatices, como sempre havíamos combinado.
Passei o mês todo tentando não parecer triste e deprimida, eu queria que meus filhos tivessem apenas boas lembranças de mim. Eles brincavam, corriam, e eu ficava ali do lado, absorvendo tudo, curtindo cada momento pra ter certeza de participar mais um pouquinho que fosse da vida deles. Até que o dia chegou.
Eu estava na cama do hospital e já não conseguia me comunicar. Eu sentia que o meu último fio de vida estava acabando e eu não conseguia dizer ao meu marido o quanto eu o amava, que eu queria que ele cuidasse muito bem das crianças, mas que ele fosse feliz, que se casasse novamente, que seguisse com sua vida! Eu só conseguia olhar nos olhos dele e ver o desespero, o medo da responsabilidade de criar nossos filhos sozinho. Ele me pedia com os olhos que eu não fosse, que não o deixasse.
E meus olhos se fecharam.
E se abriram novamente, e eu estava chorando, como poucas vezes chorei na minha vida. Demorou um tempo pra que eu visse onde eu estava, o que havia acontecido. Eu estava na minha cama, meu marido me perguntando, preocupado, o que foi, e eu não conseguia nem responder. Então eu percebi que tudo não passou de um pesadelo. Desses bem reais, que confundem a cabeça da gente. O pior que eu já tive até hoje. Eu só abracei meu marido e continuei a chorar, convulsivamente. E chorei, chorei, chorei, até adormecer de novo. Acho que demorou uns dias pra que eu conseguisse explicar pra ele o que foi que eu tinha sonhado. Esse pesadelo me marcou tanto que mesmo hoje, quase 1 ano depois, meus olhos se encheram de lágrimas ao escrever esse texto.
Mas ele me fez ver também que a vida realmente pode acabar a qualquer momento, que a gente tem que curtir e agradecer aos céus pela saúde e pelo amor que a gente tem agora. Eu não quero mais desperdiçar nenhum minuto do meu presente.
27 julho, 2010
Comidinha caseira
O povo do movimento frugal sempre diz que deveríamos voltar a comer alimentos de verdade, preparados desde o princípio por nós mesmos, e deixar de lado os industrializados. Vamos então pensar nas vantagens que temos quando comemos alimentos preparados em casa pela gente?
- A gente consegue saber exatamente o que está consumindo, como foi preparado, se está fresco, o que contém.
- A gente come o que mais gosta.
- Não contém conservantes, corantes, nem químicos.
- O sabor é bem melhor!
- Podemos optar por alimantos integrais, orgânicos, etc.
- É mais barato!
- É mais saudável!
- Você pode aproveitar a companhia dos filhos, do marido, e tornar o momento de cozinhar em prazer para todos.
E a melhor de todas:
- Se você encontrar um cabelo na comida já vai saber de quem é e de onde veio!
Então mãos à obra, pessoal, vamos deixar de preguiça e começar a cozinhar mais comida de verdade!
- A gente consegue saber exatamente o que está consumindo, como foi preparado, se está fresco, o que contém.
- A gente come o que mais gosta.
- Não contém conservantes, corantes, nem químicos.
- O sabor é bem melhor!
- Podemos optar por alimantos integrais, orgânicos, etc.
- É mais barato!
- É mais saudável!
- Você pode aproveitar a companhia dos filhos, do marido, e tornar o momento de cozinhar em prazer para todos.
E a melhor de todas:
- Se você encontrar um cabelo na comida já vai saber de quem é e de onde veio!
Então mãos à obra, pessoal, vamos deixar de preguiça e começar a cozinhar mais comida de verdade!
26 julho, 2010
O Grande Pintor
Escrito em 23/07/2010 – sexta-feira
Hoje o dia acordou vazio. Uma névoa grossa transformou a paisagem numa página em branco. Uma página em branco cheia de possibilidades.
E o Grande Pintor ficou satisfeito! E ficou pensando no que fazer com aquela página em branco, são tantas idéias... Todo pintor fica atônito diante de um papel em branco.
E resolveu que primeiro deveria jogar um pouco de sol na página. Sim, contrariando todas as previsões do tempo ele deu sua primeira pincelada, um raio de sol. Em seguida começou a pintar algumas árvores em primeiro plano. Árvores com sol, que beleza, ele estava gostando disso!
Então começou a desenhar algumas calçadas e postes. E um pouco de muros, também! E um tanto de orvalho! Atrás dos muros algumas casas, e mais um tanto de sol! Algumas flores, uma rua, folhas na rua, e mais algumas árvores! Ou melhor, muitas árvores! E um morro ao fundo, todo coberto de casinhas. E pessoas, sim, pessoas! E cachorros, e pássaros, e crianças, vida!
Depois de muito desenhar, pintar, criar, terminou sua obra. Um lindo retrato de uma sexta-feira iluminada e colorida em tons pastéis!
Hoje o Grande Pintor estava inspirado!
Hoje o dia acordou vazio. Uma névoa grossa transformou a paisagem numa página em branco. Uma página em branco cheia de possibilidades.
E o Grande Pintor ficou satisfeito! E ficou pensando no que fazer com aquela página em branco, são tantas idéias... Todo pintor fica atônito diante de um papel em branco.
E resolveu que primeiro deveria jogar um pouco de sol na página. Sim, contrariando todas as previsões do tempo ele deu sua primeira pincelada, um raio de sol. Em seguida começou a pintar algumas árvores em primeiro plano. Árvores com sol, que beleza, ele estava gostando disso!
Então começou a desenhar algumas calçadas e postes. E um pouco de muros, também! E um tanto de orvalho! Atrás dos muros algumas casas, e mais um tanto de sol! Algumas flores, uma rua, folhas na rua, e mais algumas árvores! Ou melhor, muitas árvores! E um morro ao fundo, todo coberto de casinhas. E pessoas, sim, pessoas! E cachorros, e pássaros, e crianças, vida!
Depois de muito desenhar, pintar, criar, terminou sua obra. Um lindo retrato de uma sexta-feira iluminada e colorida em tons pastéis!
Hoje o Grande Pintor estava inspirado!
24 julho, 2010
Pérolas musicais - Closer to the heart - Rush
Essa música é incrível, convoca todos a construirmos um mundo melhor! Essa mereceu ter a letra completa e a tradução incluídas, pois ela inteira é uma pérola!
Closer to the heart
And the men who hold high places
Must be the ones who start
to mold a new reality
Closer to the Heart
The Blacksmith and the Artist
Reflected in their art
They forge their creativity
Closer to the Heart
Philosophers and Plowmen
Each must know his part
To sow a new mentallity
Closer to the Heart
You can be the Captain
And i will draw the chart
Sailing into destiny
Closer to the Heart
Mais Próximo do Coração
E aqueles que ocupam altos cargos
Devem ser os que devem começar
A moldar uma nova realidade
Mais próxima do coração
O ferreiro e o artista
Refletidos em sua arte
Forjam sua criatividade
Mais próxima do coração
Os filósofos e os agricultores
Cada um deve fazer a sua parte
Para semearmos uma nova mentalidade
Mais próxima do coração
Você pode ser o capitão
E eu traçarei o mapa
Para velejarmos a um destino
Mais próximo do coração
Além da letra linda a música também é maravilhosa, confiram no link:
http://letras.terra.com.br/rush/34618/traducao.html
E viva o Rush!
Closer to the heart
And the men who hold high places
Must be the ones who start
to mold a new reality
Closer to the Heart
The Blacksmith and the Artist
Reflected in their art
They forge their creativity
Closer to the Heart
Philosophers and Plowmen
Each must know his part
To sow a new mentallity
Closer to the Heart
You can be the Captain
And i will draw the chart
Sailing into destiny
Closer to the Heart
Mais Próximo do Coração
E aqueles que ocupam altos cargos
Devem ser os que devem começar
A moldar uma nova realidade
Mais próxima do coração
O ferreiro e o artista
Refletidos em sua arte
Forjam sua criatividade
Mais próxima do coração
Os filósofos e os agricultores
Cada um deve fazer a sua parte
Para semearmos uma nova mentalidade
Mais próxima do coração
Você pode ser o capitão
E eu traçarei o mapa
Para velejarmos a um destino
Mais próximo do coração
Além da letra linda a música também é maravilhosa, confiram no link:
http://letras.terra.com.br/rush/34618/traducao.html
E viva o Rush!
23 julho, 2010
Irmão é tudo de bom!
Eu tenho uma irmã quase dois anos mais nova que eu e um irmão quase três anos mais novo que eu. Minha mãe teve a gente assim, tudo seguidinho. Pra desespero dela, no começo, mas alegria da gente! E ainda tenho uma prima que é como uma irmã pra gente também, quatro anos mais nova que eu.
Como brincamos quando éramos crianças! Brigamos bastante também, mas acredito que faz parte do aprendizado de se viver em sociedade! E o fato de sermos em três (ou às vezes quatro) também ajudou muito. Quando um acordava chato e ranheta os outros dois se uniam e iam brincar juntos, deixando o chato de lado. Assim nenhuma chatice durava muito. Isso já não acontece quando são só dois irmãos. Quando em dupla, se um fica chato o outro fica sem ter o que fazer e se chateia também. Eles são reféns do humor um do outro.
Meus irmãos me ensinaram a dividir as coisas (por bem ou por mal), a aceitar sugestões, a magoar e ser magoada, a rir até a barriga doer, e eu, irmã mais velha, também ensinei muitas coisas a eles. Ensinei a andar no muro (eles eram obrigados, pra virar gente), a descer as escadas montados em cima de um colchão como se fosse um barco (rafting), a amarrar o carrinho dos ursinhos carinhosos na garupa da bicicleta e sair pedalando com o carrinho capotando atrás, entre tantas outras coisas divertidas!
E por tudo isso eu sempre sonhei em ter filhos próximos, como eu era dos meus irmãos, pra que brincassem juntos. Só que não foi o que aconteceu. A vida acabou nos levando por caminhos diferentes e não tivemos a chance de dar um irmão bem pertinho da Nina. E ela cresceu como filha única, sempre pedindo pra gente brincar com ela.
Mas há um tempo atrás decidimos dar um irmão pra ela. Não estávamos bem certos, começar tudo de novo depois de tanto tempo? Eu achei que ela ia ter muito ciúme, por ter sido o centro das atenções da família até os sete anos de idade, mas não foi isso que aconteceu. Ela tem momentos de ciúme sim, mas ela fala, se expressa, nos cobra e a gente conserta a situação.
Mas o que me chamou a atenção de verdade é o amor que ela tem pelo irmãozinho. Ela sempre diz que ama ele, que ele foi a melhor coisa que já aconteceu na vida dela. Ela ama quando ele dá risada das palhaçadas dela, quando ele fica quietinho ouvindo ela ler um livrinho pra ele, quando ele pára de chorar e sorri só porque ela apareceu na frente dele. Quando ela está por perto o dia dele fica iluminado! E ela sabe disso.
Eu sei que ainda vai haver muitos momentos de briga, encrenca, chateação. Só que eu sei também que isso faz parte. E o mais importante disso tudo é que vai ficar o amor de um pelo outro quando eles crescerem. Eles vão ter pra sempre com quem contar, assim como eu e meus irmãos.
Vi, Côs e Sá, muito obrigada por existirem, por fazerem parte da minha vida e por me ensinarem o valor dos irmãos! Amo muito vocês!
Como brincamos quando éramos crianças! Brigamos bastante também, mas acredito que faz parte do aprendizado de se viver em sociedade! E o fato de sermos em três (ou às vezes quatro) também ajudou muito. Quando um acordava chato e ranheta os outros dois se uniam e iam brincar juntos, deixando o chato de lado. Assim nenhuma chatice durava muito. Isso já não acontece quando são só dois irmãos. Quando em dupla, se um fica chato o outro fica sem ter o que fazer e se chateia também. Eles são reféns do humor um do outro.
Meus irmãos me ensinaram a dividir as coisas (por bem ou por mal), a aceitar sugestões, a magoar e ser magoada, a rir até a barriga doer, e eu, irmã mais velha, também ensinei muitas coisas a eles. Ensinei a andar no muro (eles eram obrigados, pra virar gente), a descer as escadas montados em cima de um colchão como se fosse um barco (rafting), a amarrar o carrinho dos ursinhos carinhosos na garupa da bicicleta e sair pedalando com o carrinho capotando atrás, entre tantas outras coisas divertidas!
E por tudo isso eu sempre sonhei em ter filhos próximos, como eu era dos meus irmãos, pra que brincassem juntos. Só que não foi o que aconteceu. A vida acabou nos levando por caminhos diferentes e não tivemos a chance de dar um irmão bem pertinho da Nina. E ela cresceu como filha única, sempre pedindo pra gente brincar com ela.
Mas há um tempo atrás decidimos dar um irmão pra ela. Não estávamos bem certos, começar tudo de novo depois de tanto tempo? Eu achei que ela ia ter muito ciúme, por ter sido o centro das atenções da família até os sete anos de idade, mas não foi isso que aconteceu. Ela tem momentos de ciúme sim, mas ela fala, se expressa, nos cobra e a gente conserta a situação.
Mas o que me chamou a atenção de verdade é o amor que ela tem pelo irmãozinho. Ela sempre diz que ama ele, que ele foi a melhor coisa que já aconteceu na vida dela. Ela ama quando ele dá risada das palhaçadas dela, quando ele fica quietinho ouvindo ela ler um livrinho pra ele, quando ele pára de chorar e sorri só porque ela apareceu na frente dele. Quando ela está por perto o dia dele fica iluminado! E ela sabe disso.
Eu sei que ainda vai haver muitos momentos de briga, encrenca, chateação. Só que eu sei também que isso faz parte. E o mais importante disso tudo é que vai ficar o amor de um pelo outro quando eles crescerem. Eles vão ter pra sempre com quem contar, assim como eu e meus irmãos.
Vi, Côs e Sá, muito obrigada por existirem, por fazerem parte da minha vida e por me ensinarem o valor dos irmãos! Amo muito vocês!
22 julho, 2010
Teatro para o povo
Curitiba é uma cidade muito boa para se viver. É uma cidade grande, com infra-estrutura, mas não é maluca como São Paulo. Tem muito verde, parques, bons postos de saúde (Acha aqui ruim? Você não viu em São Paulo)... Enfim, moro aqui há 5 anos e gosto muito!
E há um tempo atrás eu não sei bem por que me inscrevi no site do teatro Guaíra pra começar a receber a newsletter deles. E assim eu descobri que eles têm uma programação muito legal que é o Teatro para o Povo. Todo último domingo do mês eles abrem as portas com espetáculos e teatro de graça. É bom chegar um bocado antes (uma hora e meia pelo menos, dependendo da programação) mas é uma chance de curtir espetáculos de qualidade sem gastar nada.
É uma iniciativa maravilhosa ou não é?
Eu já fui diversas vezes, assisti à orquestra sinfônica, ao balé, a peças de teatro infantil com a Nina...
Então essa é uma dica pra quem mora em Curitiba e não sabia disso. E esse próximo domingo é dia de Teatro para o Povo!
Pra quem quiser mais informações, segue o site do teatro:
http://www.tguaira.pr.gov.br/
Beijos!
E há um tempo atrás eu não sei bem por que me inscrevi no site do teatro Guaíra pra começar a receber a newsletter deles. E assim eu descobri que eles têm uma programação muito legal que é o Teatro para o Povo. Todo último domingo do mês eles abrem as portas com espetáculos e teatro de graça. É bom chegar um bocado antes (uma hora e meia pelo menos, dependendo da programação) mas é uma chance de curtir espetáculos de qualidade sem gastar nada.
É uma iniciativa maravilhosa ou não é?
Eu já fui diversas vezes, assisti à orquestra sinfônica, ao balé, a peças de teatro infantil com a Nina...
Então essa é uma dica pra quem mora em Curitiba e não sabia disso. E esse próximo domingo é dia de Teatro para o Povo!
Pra quem quiser mais informações, segue o site do teatro:
http://www.tguaira.pr.gov.br/
Beijos!
21 julho, 2010
Papo sério - consumismo
Tem um vídeo que me influenciou profundamente e fez eu mudar meu modo de pensar e agir na minha vida. O vídeo se chama “The Story of Stuff”, de Annie Leonard.
A tradução de “The Story of Stuff” pode ser “A história das coisas”, mas na verdade quer dizer “A história da tranqueira”. É um vídeo muito bem bolado e explicativo sobre o consumismo da sociedade atual. Sobre como nos tornamos máquinas de trabalhar para poder consumir sempre mais e mais.
Pense em como viviam os nossos avós... Eles não tinham tanta necessidade de ganhar dinheiro quanto a gente. Viviam sem celular, sem internet, sem roupas e tênis de marca, sem comida pronta, sem TV a cabo, sem delivery, sem videogame, sem carro (praticamente), sem descartáveis, etc. E viviam muito bem! Viviam do que plantavam, do que produziam, normalmente com as próprias mãos. Minha avó plantava e colhia os alimentos que eram consumidos na casa, que foi construída pelo meu avô e pelo pai dele. Ela criava animais, usava as plumas dos gansos que ela matava pra fazer cobertores (que ainda temos até hoje), costurava as roupas, cuidava dos filhos, enfim, meus avós eram auto-suficientes no sítio onde moravam.
Isso tudo pode parecer muito chato hoje em dia, e trabalhoso, mas o fato é que eles praticamente não contribuíram para detonar o planeta e a natureza. Eles consumiam o que plantavam, então não precisavam ir ao mercado comprar comida que havia sido produzida longe e trazida de caminhão por quilômetros e quilômetros até eles. Eles costuravam as próprias roupas, então não eram vítimas da moda e nem compravam roupas (ou cobertores) importadas da China. Eles construíram a própria casa com madeira extraída do sítio mesmo, e no sítio havia uma grande área de mata virgem que eles preservavam. Eles não produziam lixo, pois como praticamente não consumiam nada eles não tinham contato com embalagens, sacos plásticos, etc. E todo o lixo orgânico era colocado numa composteira, e mais tarde virava adubo para a plantação.
Só que depois veio a modernidade, a globalização, e o mundo foi ficando diferente, e a vida das pessoas também. E duas gerações depois, aqui estamos nós! A modernidade é ruim? Bom, eu penso que ela tem um lado muito bom, que é a capacidade de conectar as pessoas, de agilizar as coisas, a praticidade. Mas com certeza tem muita coisa ruim também. E o impacto ecológico é uma delas.
Mas de qualquer forma a modernidade não é o problema, o grande vilão da atualidade é o consumismo. É a “necessidade” que a gente cria de ter coisas, adquirir cada vez mais coisas, pra ser feliz. Não basta ter um computador, ele tem que ser o mais moderno. Assim, a gente troca de computador a cada 2 anos. Não basta ter celular, ele tem que ser de última geração também. A moda muda o tempo todo fazendo a gente acreditar que precisa comprar roupas novas, pra não passar vergonha. E tudo isso é muito bem explicado no vídeo. E depois de assisti-lo não dá mais pra continuar com o pensamento consumista. A gente passa a enxergar o todo, o funcionamento da máquina, e é tão bom! É tão bom não se sentir mais vítima dessa armadilha.
Vá em frente, assista ao vídeo também! Abaixo estão os links:
Com legenda:
http://video.google.com/videoplay?docid=-3412294239230716755#
Original em inglês:
http://www.youtube.com/watch?v=9GorqroigqM
Dublado em português:
http://video.google.com/videoplay?docid=-7568664880564855303#
20 julho, 2010
Dica de música infantil: Palavra Cantada
Quando eu tive a Nina fiquei toda feliz com uma coisa que eu sempre sonhei em curtir com meus filhos: ouvir música. Eu já ficava imaginando a gente escutando músicas juntos, curtindo... Até que eu comecei a comprar e ganhar CDs de músicas infantis. Preciso dizer pra vocês que achei tudo uma tristeza! Nossa, era cada letra terrível (Bicho papão, sai de cima do telhado... Boi boi boi, boi da cara preta... Lá em cima do piano tem um copo de veneneo... Samba Lelê tá doente, tá com a cabeça quebrada...)! E normalmente essas musiquinhas horripilantes eram cantadas por criancinhas com vozes não muito agradáveis de se ouvir, se é que vocês me entendem. Ou mesmo eram misturadas com ritmo tecno, ou samba.
Que decepção!
Até que eu descobri o selo Palavra Cantada, que na verdade é o trabalho de uma dupla de músicos que não agüentava mais as músicas infantis brasileiras como elas eram. E decidiram criar algo novo, e criaram (nas palavras deles mesmos) uma música infantil moderna que é ao mesmo tempo lúdica e poética. São músicas divertidas que adultos também acabam curtindo! Uma delícia! Virou sucesso no Brasil, eles já venderam mais de 1 milhão de cópias
Quem tem filhos, sobrinhos, enteados e afins precisa conhecer o trabalho deles. O site deles é
http://www.palavracantada.com.br/final/index.aspx
E atenção, dia 19 de setembro tem show deles aqui em Curitiba, no Guairão! É uma ótima chance de levar as crianças pra curtir um show legal, bolado pra elas.
E eu não ganhei nenhum tostão pra fazer propaganda não, viu? É que eu gosto mesmo, hehe!
Beijos!
Que decepção!
Até que eu descobri o selo Palavra Cantada, que na verdade é o trabalho de uma dupla de músicos que não agüentava mais as músicas infantis brasileiras como elas eram. E decidiram criar algo novo, e criaram (nas palavras deles mesmos) uma música infantil moderna que é ao mesmo tempo lúdica e poética. São músicas divertidas que adultos também acabam curtindo! Uma delícia! Virou sucesso no Brasil, eles já venderam mais de 1 milhão de cópias
Quem tem filhos, sobrinhos, enteados e afins precisa conhecer o trabalho deles. O site deles é
http://www.palavracantada.com.br/final/index.aspx
E atenção, dia 19 de setembro tem show deles aqui em Curitiba, no Guairão! É uma ótima chance de levar as crianças pra curtir um show legal, bolado pra elas.
E eu não ganhei nenhum tostão pra fazer propaganda não, viu? É que eu gosto mesmo, hehe!
Beijos!
19 julho, 2010
É possível aprender a amar matemática?
Eu sempre fui inimiga da matemática. Sofri pra caramba com ela já desde a sexta série. Não conseguia entender, muito menos gostar. E o maridão também nunca foi assim, digamos, um bom aluno.
E pode parecer piração, mas desde que a Nina era pequenininha eu tinha dó de que ela sofresse com a bendita matemática no futuro. Então já tracei um plano pra que isso não aconteça. Decidi que ela vai gostar de matemática e ser boa nisso. (hahaha, me senti muito poderosa agora)
Mas como ensinar matemática pra ela, se nem eu nem o pai gostamos? Talvez a gente não consiga nem explicar pra ela como resolver os exercícios quando ela for maior... Como fazer?
A primeira coisa que pensamos era que pra ir bem em matemática ela teria que gostar da tal matemática. E como fazer uma criança pequena gostar de matemática? O que a gente sempre fez foi brincar de matemática com ela. Antes mesmo de ela aprender na escola a gente já explicava sobre os números, contava objetos, ensinou ela a contar nos dedos, ensinou a ela que quando os dedos não são suficientes ela deve começar pelo maior número da soma na cabeça e continuar a contagem com os outros 10 dedos, enfim, sempre demos dicas. No carro, quando a viagem era mais longa, a nossa diversão era ir propondo continhas matemáticas pra ela resolver, no começo sempre fáceis, pra ela acertar e se sentir bem, e em seguida vinham umas mais difíceis, que quando ela conseguia fazer a gente comemorava um monte. Logo essa era uma das diversões preferidas dela, e os nossos amigos até estranhavam, aquela menininha pequenininha pedindo pra gente brincar de fazer conta! A matemática entrou na vida dela como uma gostosa brincadeira.
Além disso a gente sempre disse pra ela quão inteligente ela é, e como ela é boa em matemática! (de novo a afirmação das coisas positivas, como ensinam os psicólogos)
Quando ela começou efetivamente a aprender matemática na escola, como já estava esperta pelos primeiros ensinamentos que a gente deu pra ela em casa, ela já se destacava do resto da turma. Então a gente reforçava mais ainda, como ela é boa em matemática! Que ela nunca vai ter problemas na escola! E ela acredita muito nisso. E até agora nunca teve dificuldades em matemática, e adora! Quando a lição de casa é de matemática ela fica toda feliz!!! Até o diretor da escola dela um dia veio falar com meu marido que ficou sabendo sobre as habilidades dela com os números, vejam só!
Então por enquanto a coisa está funcionando muito bem. A gente espera que esse amor pela matemática continue, assim tenho certeza que ela nunca vai ter dificuldades mais pra frente e se Deus quiser nunca teremos que ajudar ela com nenhum exercício, hehe!
Eu não posso provar que ela goste de matemática por causa do nosso “plano”. Pode ser que ela já tivesse mesmo esse dom, vai saber. Mas eu acho que não custa nada a gente reforçar as qualidades da criança pra ela se sentir mais confiante.
E uma vez o psicólogo (e matemático) Marcos Meier contou o caso dele numa palestra à qual assistimos. Ele disse que ele tem um irmão 1 ano mais novo que ele. E que esse irmão era bem grandão, então parecia que os dois tinham a mesma idade. E que a vida toda o pai deles achava que o irmão mais novo já tinha que saber as coisas que o Marcos sabia fazer. Só que entre crianças 1 ano é muita diferença, elas não têm as mesmas capacidades. E o pai comparava os dois e o caçula cresceu se sentindo inferior. E o pai deles sempre dizia que o Marcos era bom em matemática. Mas quando ele estava na sexta série ele teve dificuldades com um tipo de conta e tirou umas notas baixas. Mas ele se lembrou do pai dizendo que ele era bom, que nunca ia ter dificuldade, acreditou naquilo e se esforçou mais, e superou o problema. No final se formou em matemática, em psicologia, e se tornou um homem bem sucedido.
E o irmão caçula dele? Parou os estudos cedo e virou caminhoneiro. E nem mesmo o irmão psicólogo conseguiu tirar essa imagem de que ele não é inteligente de dentro dele mesmo.
Por isso eu peço, pra gente ter um mundo melhor no futuro, vamos incentivar nossas crianças, elogiar, transformá-las em pessoas boas e confiantes. Porque o maior tesouro que a gente pode deixar pro mundo são pessoas de bem (e inteligentes, hehe).
E pode parecer piração, mas desde que a Nina era pequenininha eu tinha dó de que ela sofresse com a bendita matemática no futuro. Então já tracei um plano pra que isso não aconteça. Decidi que ela vai gostar de matemática e ser boa nisso. (hahaha, me senti muito poderosa agora)
Mas como ensinar matemática pra ela, se nem eu nem o pai gostamos? Talvez a gente não consiga nem explicar pra ela como resolver os exercícios quando ela for maior... Como fazer?
A primeira coisa que pensamos era que pra ir bem em matemática ela teria que gostar da tal matemática. E como fazer uma criança pequena gostar de matemática? O que a gente sempre fez foi brincar de matemática com ela. Antes mesmo de ela aprender na escola a gente já explicava sobre os números, contava objetos, ensinou ela a contar nos dedos, ensinou a ela que quando os dedos não são suficientes ela deve começar pelo maior número da soma na cabeça e continuar a contagem com os outros 10 dedos, enfim, sempre demos dicas. No carro, quando a viagem era mais longa, a nossa diversão era ir propondo continhas matemáticas pra ela resolver, no começo sempre fáceis, pra ela acertar e se sentir bem, e em seguida vinham umas mais difíceis, que quando ela conseguia fazer a gente comemorava um monte. Logo essa era uma das diversões preferidas dela, e os nossos amigos até estranhavam, aquela menininha pequenininha pedindo pra gente brincar de fazer conta! A matemática entrou na vida dela como uma gostosa brincadeira.
Além disso a gente sempre disse pra ela quão inteligente ela é, e como ela é boa em matemática! (de novo a afirmação das coisas positivas, como ensinam os psicólogos)
Quando ela começou efetivamente a aprender matemática na escola, como já estava esperta pelos primeiros ensinamentos que a gente deu pra ela em casa, ela já se destacava do resto da turma. Então a gente reforçava mais ainda, como ela é boa em matemática! Que ela nunca vai ter problemas na escola! E ela acredita muito nisso. E até agora nunca teve dificuldades em matemática, e adora! Quando a lição de casa é de matemática ela fica toda feliz!!! Até o diretor da escola dela um dia veio falar com meu marido que ficou sabendo sobre as habilidades dela com os números, vejam só!
Então por enquanto a coisa está funcionando muito bem. A gente espera que esse amor pela matemática continue, assim tenho certeza que ela nunca vai ter dificuldades mais pra frente e se Deus quiser nunca teremos que ajudar ela com nenhum exercício, hehe!
Eu não posso provar que ela goste de matemática por causa do nosso “plano”. Pode ser que ela já tivesse mesmo esse dom, vai saber. Mas eu acho que não custa nada a gente reforçar as qualidades da criança pra ela se sentir mais confiante.
E uma vez o psicólogo (e matemático) Marcos Meier contou o caso dele numa palestra à qual assistimos. Ele disse que ele tem um irmão 1 ano mais novo que ele. E que esse irmão era bem grandão, então parecia que os dois tinham a mesma idade. E que a vida toda o pai deles achava que o irmão mais novo já tinha que saber as coisas que o Marcos sabia fazer. Só que entre crianças 1 ano é muita diferença, elas não têm as mesmas capacidades. E o pai comparava os dois e o caçula cresceu se sentindo inferior. E o pai deles sempre dizia que o Marcos era bom em matemática. Mas quando ele estava na sexta série ele teve dificuldades com um tipo de conta e tirou umas notas baixas. Mas ele se lembrou do pai dizendo que ele era bom, que nunca ia ter dificuldade, acreditou naquilo e se esforçou mais, e superou o problema. No final se formou em matemática, em psicologia, e se tornou um homem bem sucedido.
E o irmão caçula dele? Parou os estudos cedo e virou caminhoneiro. E nem mesmo o irmão psicólogo conseguiu tirar essa imagem de que ele não é inteligente de dentro dele mesmo.
Por isso eu peço, pra gente ter um mundo melhor no futuro, vamos incentivar nossas crianças, elogiar, transformá-las em pessoas boas e confiantes. Porque o maior tesouro que a gente pode deixar pro mundo são pessoas de bem (e inteligentes, hehe).
17 julho, 2010
Pérolas musicais - Silent Lucidity - Queensryche
I will be watching over you
I’m gonna help you see it through
I will protect you in the night
I am smiling next to you, in Silent Lucidity
Tradução:
Eu estarei cuidando de você,
Eu vou te ajudar até o fim.
Eu te protegerei na noite,
Estou sorrindo próximo a você, numa lucidez silenciosa.
Essa música é lindíssima, a letra inteira é maravilhosa, o Queensryche é demais! Fala sobre o mundo dos sonhos... Quem não conhece pode acessar o link
http://letras.terra.com.br/queensryche/32001/traducao.html
e ver a letra completa, a tradução e ainda escutar a música. Vale a pena!
I’m gonna help you see it through
I will protect you in the night
I am smiling next to you, in Silent Lucidity
Tradução:
Eu estarei cuidando de você,
Eu vou te ajudar até o fim.
Eu te protegerei na noite,
Estou sorrindo próximo a você, numa lucidez silenciosa.
Essa música é lindíssima, a letra inteira é maravilhosa, o Queensryche é demais! Fala sobre o mundo dos sonhos... Quem não conhece pode acessar o link
http://letras.terra.com.br/queensryche/32001/traducao.html
e ver a letra completa, a tradução e ainda escutar a música. Vale a pena!
16 julho, 2010
Teste – Você sabe o que pode ser reciclado?
Eu moro em Curitiba onde tem coleta pública de lixo reciclável em praticamente todos os bairros. Que orgulho! Aprendi a reciclar quando me mudei pra cá, pois em São Paulo não tinha esse tipo de coisa.
Então aqui a gente lava o que é reciclável, deixa secar, põe tudo numa sacola e coloca pra fora no dia do „lixo que não é lixo“. Muito prático, pois não precisamos nem separar o lixo, essa separação é feita posteriormente.
Mas essa semana eu estava envolvida aqui num projeto sobre reciclagem para um livro no trabalho e descobri que eu não sei bem o que pode ser reciclado ou não. Há uma matéria no site www.lixo.com.br que explica bem o que é reciclável e o que não é. Então baseada nas informações desse site eu proponho um teste. Vou colocar alguns ítens abaixo e vocês marcam se acham que é reciclável ou não. As respostas estarão abaixo. Vamos lá?
1) Jornais
2) Revistas
3) Adesivos
4) Papel carbono
5) Fotografias
6) Papel higiênico
7) Papel toalha
8) Cartolina
9) Papelão
10) Papéis plastificados
11) Etiquetas
12) Tetra Pak
13) Papéis metalizados
14) Papel de fax
15) Latas de alumínio
16) Latas de aço
17) Clipes
18) Esponja de aço
19) Canos de metal
20) Lata de tinta
21) Arame
22) Pilhas
23) Latas de combustível
24) Potes de plástico
25) Recipientes plásticos de produtos de limpeza
26) PET
27) Tomadas
28) Espuma
29) Teclado de computador
30) PVC
31) Sacos plásticos
32) Baldes
33) Copos de vidro
34) Garrafa de vidro
35) Espelhos
36) Lâmpadas
37) Cerâmica
38) Porcelana
39) Cristal
40) Embalagens de vidro
Aí estão as respostas:
1) sim 2) sim 3) não 4) não 5) não 6) não 7) não 8) sim 9) sim 10) não 11) não 12) sim 13) não 14) não 15) sim 16) sim 17) não 18) não 19) sim 20) não 21) sim 22) não 23) não 24) sim 25) sim 26) sim 27) não 28) não 29) não 30) sim 31) sim 32) sim 33) sim 34) sim 35) não 36) não 37) não 38) não 39) não 40) sim
Resultados:
Se você acertou de 30 a 40 ítens: Muito bem, você sabe bastante, mas não custa dar uma olhada no site www.lixo.com.br e conhecer um pouco mais, não é?
Se você acertou de 20 a 30 ítens: Tá legal, mas melhor se informar melhor lá no site www.lixo.com.br!
Se você acertou menos de 20 ítens: Pare tudo o que está fazendo e vá agora ao site www.lixo.com.br estudar um pouco!
E aí, quantos ítens você acertou?
Então aqui a gente lava o que é reciclável, deixa secar, põe tudo numa sacola e coloca pra fora no dia do „lixo que não é lixo“. Muito prático, pois não precisamos nem separar o lixo, essa separação é feita posteriormente.
Mas essa semana eu estava envolvida aqui num projeto sobre reciclagem para um livro no trabalho e descobri que eu não sei bem o que pode ser reciclado ou não. Há uma matéria no site www.lixo.com.br que explica bem o que é reciclável e o que não é. Então baseada nas informações desse site eu proponho um teste. Vou colocar alguns ítens abaixo e vocês marcam se acham que é reciclável ou não. As respostas estarão abaixo. Vamos lá?
1) Jornais
2) Revistas
3) Adesivos
4) Papel carbono
5) Fotografias
6) Papel higiênico
7) Papel toalha
8) Cartolina
9) Papelão
10) Papéis plastificados
11) Etiquetas
12) Tetra Pak
13) Papéis metalizados
14) Papel de fax
15) Latas de alumínio
16) Latas de aço
17) Clipes
18) Esponja de aço
19) Canos de metal
20) Lata de tinta
21) Arame
22) Pilhas
23) Latas de combustível
24) Potes de plástico
25) Recipientes plásticos de produtos de limpeza
26) PET
27) Tomadas
28) Espuma
29) Teclado de computador
30) PVC
31) Sacos plásticos
32) Baldes
33) Copos de vidro
34) Garrafa de vidro
35) Espelhos
36) Lâmpadas
37) Cerâmica
38) Porcelana
39) Cristal
40) Embalagens de vidro
Aí estão as respostas:
1) sim 2) sim 3) não 4) não 5) não 6) não 7) não 8) sim 9) sim 10) não 11) não 12) sim 13) não 14) não 15) sim 16) sim 17) não 18) não 19) sim 20) não 21) sim 22) não 23) não 24) sim 25) sim 26) sim 27) não 28) não 29) não 30) sim 31) sim 32) sim 33) sim 34) sim 35) não 36) não 37) não 38) não 39) não 40) sim
Resultados:
Se você acertou de 30 a 40 ítens: Muito bem, você sabe bastante, mas não custa dar uma olhada no site www.lixo.com.br e conhecer um pouco mais, não é?
Se você acertou de 20 a 30 ítens: Tá legal, mas melhor se informar melhor lá no site www.lixo.com.br!
Se você acertou menos de 20 ítens: Pare tudo o que está fazendo e vá agora ao site www.lixo.com.br estudar um pouco!
E aí, quantos ítens você acertou?
15 julho, 2010
Histórias da Daninha – Bichinhos de estimação
A Daninha quando criança sempre morou em casa. E ela tinha uma grande sorte de ter uma irmã que amava bichos (que mais tarde se tornou veterinária) e uma mãe muito boazinha que topava quase qualquer parada em relação a bichos de estimação.
Sendo assim, ao longo de sua infância, foram os seguintes bichinhos que a Daninha e seus irmãos tiveram:
- Cachorrinha Lili – uma vira-latas branquinha malhada e bem peludinha, linda, que era a grande companheira de brincadeiras e que teve filhotes 5 vezes, com 5 filhotes de cada vez. Uma verdadeira lição sobre gravidez, parto, cuidado com filhotes e desprendimento na hora de doar os filhotes já com 2 meses.
- Papagaio/Maritaca Loro – Um papagaio fajuto que a mãe da Daninha comprou por dó na feira. Ele era manso, mas só na feira, provavelmente tinham dopado o bichinho pra poder vender, pois depois ninguém nunca conseguiu fazer carinho ou pegar o bicho. Ele também nunca aprendeu a falar. Mas viveu bem, sempre solto no quintal, e ele nunca fugiu. O problema é que ele só comia banana!
- Porquinhos da índia – Tiveram dois ou três, que acabavam sempre sendo mortos pela Lili. Esses foram uma lição de que na natureza há caça e caçador.
- Coelhos Juli e Pelézinho – Foram muito amados!
- Pintinhos de feira de filhotes – 6 de uma vez. A mãe da Daninha resolveu levar os filhos dos vizinhos junto numa feira de filhotes, e antigamente nesse tipo de feira as crianças podiam levar um pintinho pra casa. Cada criança pegou um, mas os pais dos vizinhos não gostaram muito da idéia então sobrou pra mãe da Daninha ficar com todos eles. Eles foram adotados pela Lili, e corriam o dia todo atrás dela como se fosse a mãe deles, e se deitavam juntinho dela. Essa foi uma lição sobre o amor, pois os pintinhos a Lili nunca caçou. Acabou que quando eles já eram frangotes o gato de uma vizinha foi pegando um por um, até acabar com os seis!
- Codornas – 4. Quando os coelhos morreram a gaiola deles ficou vazia, então Daninha e seus irmãos convenceram a mãe a comprar codornas pra terem ovinhos!
- Tartaruguinhas aquáticas – Lolo e Teodoro – Essas tartaruguinhas foram muito mimadas! A mãe da Daninha sempre pesquisou sobre elas, o que elas gostavam de comer, como gostavam de viver, e elas ficavam de noite dentro de uma bacia com água e pedras e de dia ficavam num cercadinho com uma bacia enterrada como se fosse um laguinho, com espaço pra elas andarem, tomarem sol, caçarem insetos, e mergulharem na água quando queriam. Mesmo com tanto mimo de vez em quando eles fugiam do cercadinho. Até hoje os amigos da Daninha enchem a paciência dela dizendo que ela tinha tartarugas ninja, pois elas escalavam o cercadinho e caíam do outro lado pra poder fugir. É VERDADE!!! Uma vez o Lolo fugiu e sumiu por 1 mês, só foi encontrado no dia de cortar a grama do quintal. O Teodoro morreu logo, mas o Lolo ficou anos com a família, até que se mudaram para um apartamento onde ele tinha que ficar só na bacia, então todos resolveram que seria melhor doar ele pro zoológico de SP, onde ele viveu feliz para sempre.
- Periquitos – no começo eram 3, no final 18. Conforme a população foi crescendo o pai e a mãe da Daninha construíram um viveiro bem grande pra eles, que mais tarde foi desfeito por motivo de mudança.
- Hamsters – foram vários!
- Gerbils
- Calopsitas – Essas estão até hoje, tem 17 na casa da Dani (todas da irmã).
- Aquário com peixes
- Terrário com escargots (sim, é verdade, e eles eram mimados também)
Ufa! Esses foram os bichinhos com os quais a Daninha conviveu na infância (se não esqueci de mencionar algum). Não todos de uma só vez, é claro, mas todos passaram por sua vida e a ensinaram a ter respeito pela natureza e pela vida em si.
Foi ou não foi uma infância feliz?
Sendo assim, ao longo de sua infância, foram os seguintes bichinhos que a Daninha e seus irmãos tiveram:
- Cachorrinha Lili – uma vira-latas branquinha malhada e bem peludinha, linda, que era a grande companheira de brincadeiras e que teve filhotes 5 vezes, com 5 filhotes de cada vez. Uma verdadeira lição sobre gravidez, parto, cuidado com filhotes e desprendimento na hora de doar os filhotes já com 2 meses.
- Papagaio/Maritaca Loro – Um papagaio fajuto que a mãe da Daninha comprou por dó na feira. Ele era manso, mas só na feira, provavelmente tinham dopado o bichinho pra poder vender, pois depois ninguém nunca conseguiu fazer carinho ou pegar o bicho. Ele também nunca aprendeu a falar. Mas viveu bem, sempre solto no quintal, e ele nunca fugiu. O problema é que ele só comia banana!
- Porquinhos da índia – Tiveram dois ou três, que acabavam sempre sendo mortos pela Lili. Esses foram uma lição de que na natureza há caça e caçador.
- Coelhos Juli e Pelézinho – Foram muito amados!
- Pintinhos de feira de filhotes – 6 de uma vez. A mãe da Daninha resolveu levar os filhos dos vizinhos junto numa feira de filhotes, e antigamente nesse tipo de feira as crianças podiam levar um pintinho pra casa. Cada criança pegou um, mas os pais dos vizinhos não gostaram muito da idéia então sobrou pra mãe da Daninha ficar com todos eles. Eles foram adotados pela Lili, e corriam o dia todo atrás dela como se fosse a mãe deles, e se deitavam juntinho dela. Essa foi uma lição sobre o amor, pois os pintinhos a Lili nunca caçou. Acabou que quando eles já eram frangotes o gato de uma vizinha foi pegando um por um, até acabar com os seis!
- Codornas – 4. Quando os coelhos morreram a gaiola deles ficou vazia, então Daninha e seus irmãos convenceram a mãe a comprar codornas pra terem ovinhos!
- Tartaruguinhas aquáticas – Lolo e Teodoro – Essas tartaruguinhas foram muito mimadas! A mãe da Daninha sempre pesquisou sobre elas, o que elas gostavam de comer, como gostavam de viver, e elas ficavam de noite dentro de uma bacia com água e pedras e de dia ficavam num cercadinho com uma bacia enterrada como se fosse um laguinho, com espaço pra elas andarem, tomarem sol, caçarem insetos, e mergulharem na água quando queriam. Mesmo com tanto mimo de vez em quando eles fugiam do cercadinho. Até hoje os amigos da Daninha enchem a paciência dela dizendo que ela tinha tartarugas ninja, pois elas escalavam o cercadinho e caíam do outro lado pra poder fugir. É VERDADE!!! Uma vez o Lolo fugiu e sumiu por 1 mês, só foi encontrado no dia de cortar a grama do quintal. O Teodoro morreu logo, mas o Lolo ficou anos com a família, até que se mudaram para um apartamento onde ele tinha que ficar só na bacia, então todos resolveram que seria melhor doar ele pro zoológico de SP, onde ele viveu feliz para sempre.
- Periquitos – no começo eram 3, no final 18. Conforme a população foi crescendo o pai e a mãe da Daninha construíram um viveiro bem grande pra eles, que mais tarde foi desfeito por motivo de mudança.
- Hamsters – foram vários!
- Gerbils
- Calopsitas – Essas estão até hoje, tem 17 na casa da Dani (todas da irmã).
- Aquário com peixes
- Terrário com escargots (sim, é verdade, e eles eram mimados também)
Ufa! Esses foram os bichinhos com os quais a Daninha conviveu na infância (se não esqueci de mencionar algum). Não todos de uma só vez, é claro, mas todos passaram por sua vida e a ensinaram a ter respeito pela natureza e pela vida em si.
Foi ou não foi uma infância feliz?
14 julho, 2010
Brumbruummm
Brumbruummm, essa foi a primeira palavra que o Rafa aprendeu a "falar", ainda com uns 9 meses de idade. Brumbruummmm de carro, obviamente. Que ele ama! Adora!
E ele adora bola, também, qualquer uma. E aí eu fico pensando em como é impressionante a diferença de gostos e interesses que meninos e meninas têm já desde bem pequenininhos. Com o Rafa é que ficou mais claro! Porque não pode ser por influência nossa que ele se interesse só por essas coisas. Em casa temos os brinquedos da Marina, de menina, pros quais o Rafa nem liga. Ele gosta mesmo é da bola de vôlei da Nina. E do Lego. E dos poucos carrinhos que ele tem. Boneca, bichinho de pelúcia, nem pensar!
Outro dia fomos na casa da Tania, que tem duas meninas, e ela trouxe uma caixa de brinquedos pro Rafa brincar. Adivinhem o que foi que ele pegou? A única bola que tinha na caixa e a única coisa que tinha rodinhas, que era um mini carrinho de bebê cor-de-rosa. Mas tinha rodinhas! E ele ficava empurrando o carrinho e fazendo brumbruummm...
Eu sempre tive curiosidade em saber se a pessoa já nascia menino ou menina ou se era a sociedade que moldava a personalidade. Eu ainda acho que a sociedade influencia bastante, mas quando penso no Rafa ainda com 4 meses já todo interessado em rodar qualquer tipo de rodinha que ele visse, acho que os hormônios é que devem comandar esse tipo de coisa mesmo. E outro dia eu vi na TV um programa sobre mulheres hermafroditas, e tinha uma que tinha todo o aparelho reprodutor feminino, tudo certinho, mas que tinha uma grande quantidade de hormônio masculino no corpo, e adivinhem? Ela contava que a vida toda ela só se interessava por carros, trens, essas coisas. Que ela até tinha uma boneca, mas que era uma boneca heroína, toda fortona, que tinha uma aranha de estimação. A casa da mulher é cheia de quadros de trens e carros, e o hobby dela é modelismo. Ela sonha em se casar com um homem, e não é masculinizada, mas o interesse dela é por máquinas e afins. Então eu acho mesmo que são os hormônios (ou sei lá o que) que comandam essa parte.
E observando a Nina e seus amigos também fica clara a diferença entre os dois sexos. As meninas têm todo um código social muito mais complexo do que o dos meninos. Se uma vai ao banheiro, mais uma tem que ir junto. E se a amiga não quer ir junto rola a chantagem:
- Se você não vier comigo não te empresto mais a minha boneca.
Então a amiga cede ou não. Se ela não cede, rola um stress, elas brigam, depois é uma enrolação e negociação pra fazer as pazes, uma coisa de louco. É uma negociata o tempo todo!
Os meninos não, eles costumam fazer o que têm vontade e pronto. Esses dias a Nina estava andando de bicicleta na rua com um menino amigo dela, e ela disse:
- Vamos comigo lá na outra rua?
Ele responde:
- Eu não!
E sai pedalando pra onde ele queria. E a Nina, toda ofendida, diz:
- Então não brinco mais com você!
E ele:
- Tá bom!
E ela, indignada, me fala:
- Mãe, ele não tá me obedecendo!!!!
Enfim, mulher é mesmo um bicho complicado desde o começo!
13 julho, 2010
Exemplo
A Monique me passou esses dias um link de um vídeo que eu já havia assistido em uma palestra sobre educação, mas que eu adorei ver de novo. É um vídeo que faz pensar sobre o exemplo que somos para as crianças.
http://www.youtube.com/watch?v=L5HgzE10Zss
Assistam, o vídeo é muito bom (e curtinho) e faz pensar... Pensar nas atitudes que queremos que as crianças tenham no futuro. O final do vídeo diz:
Crianças vêem. Crianças fazem.
Seja uma influência positiva.
http://www.youtube.com/watch?v=L5HgzE10Zss
Assistam, o vídeo é muito bom (e curtinho) e faz pensar... Pensar nas atitudes que queremos que as crianças tenham no futuro. O final do vídeo diz:
Crianças vêem. Crianças fazem.
Seja uma influência positiva.
12 julho, 2010
É cada uma que a gente escuta... (parte II, porque é melhor escutar barbaridades do que ser surdo)
Cenário: Setor de feira do Supermercado Sé da Washington Luiz, em São Paulo, ano de 1997.
Horário: Umas 7 da noite.
Personagens: Uma mãe toda arrumadona de uns 35 anos, seus dois filhos meninos, um de 3 anos e outro de uns 6, e a Dani ao lado escutando a conversa.
O menino de aproximadamente três anos vê a banca dos tomates, todos eles bem bonitos, redondinhos e vermelhinhos e pergunta:
- Mãe, olha que bonito isso, você compra?
Possível resposta positiva da mãe:
- Claro filho, esse tomate está lindo mesmo, deve estar uma delícia! Acho que você não se lembra quando comeu da última vez, mas quando a gente chegar em casa eu vou lavar ele bem, picar, colocar um salzinho e um azeite e você vai adorar!
Resposta verdadeira da mãe:
- O que, moleque, você nem sabe o que é isso aí! Tenho certeza que eu vou comprar isso daí e chegando em casa você não vai querer comer!
- Ah, mãe, compra?
- Se eu comprar e você não comer, você apanha? Apanha?
- Apanho, mãe.
- Apanha mesmo?
- Apanho, mãe.
- Ah, é? Então dá aqui esse troço!
E foi embora esbravejando e colocando o tomate num saquinho. E eu fiquei pensando, será que o problema era que ela mesma não gostava de tomate?
Horário: Umas 7 da noite.
Personagens: Uma mãe toda arrumadona de uns 35 anos, seus dois filhos meninos, um de 3 anos e outro de uns 6, e a Dani ao lado escutando a conversa.
O menino de aproximadamente três anos vê a banca dos tomates, todos eles bem bonitos, redondinhos e vermelhinhos e pergunta:
- Mãe, olha que bonito isso, você compra?
Possível resposta positiva da mãe:
- Claro filho, esse tomate está lindo mesmo, deve estar uma delícia! Acho que você não se lembra quando comeu da última vez, mas quando a gente chegar em casa eu vou lavar ele bem, picar, colocar um salzinho e um azeite e você vai adorar!
Resposta verdadeira da mãe:
- O que, moleque, você nem sabe o que é isso aí! Tenho certeza que eu vou comprar isso daí e chegando em casa você não vai querer comer!
- Ah, mãe, compra?
- Se eu comprar e você não comer, você apanha? Apanha?
- Apanho, mãe.
- Apanha mesmo?
- Apanho, mãe.
- Ah, é? Então dá aqui esse troço!
E foi embora esbravejando e colocando o tomate num saquinho. E eu fiquei pensando, será que o problema era que ela mesma não gostava de tomate?
10 julho, 2010
Pérolas musicais - Lost for Words - Pink Floyd
Vou criar uma rotina aqui no Interferência.
Todo sábado vai ser dia de pérolas musicais. Vou publicar aqui frases de músicas que têm algum significado bem legal. E eu tive essa idéia ouvindo ontem uma música do Pink Floyd, chamada "Lost for Words" do álbum "The Division Bell", que tem uma estrofe que eu acho muito engraçada que diz assim:
So I open my door to my enemies
And I ask could we wipe the slate clean
But they tell me to please go fuck myself
You know you just can't win
Beijos!
Editado em 13/07/10 - Para ouvir a música e ver a letra completa e a tradução é só acessar
http://letras.terra.com.br/pink-floyd/114903/traducao.html
Todo sábado vai ser dia de pérolas musicais. Vou publicar aqui frases de músicas que têm algum significado bem legal. E eu tive essa idéia ouvindo ontem uma música do Pink Floyd, chamada "Lost for Words" do álbum "The Division Bell", que tem uma estrofe que eu acho muito engraçada que diz assim:
So I open my door to my enemies
And I ask could we wipe the slate clean
But they tell me to please go fuck myself
You know you just can't win
Beijos!
Editado em 13/07/10 - Para ouvir a música e ver a letra completa e a tradução é só acessar
http://letras.terra.com.br/pink-floyd/114903/traducao.html
09 julho, 2010
O sono do bebê
Hoje vou dar dicas importantes sobre o sono infantil. Esse é um tema que apavora quem tem bebês e principalmente quem ainda vai ter. Porque o que acontece é que a maioria dos bebês passa meses e meses após o nascimento chorando algumas (ou várias) vezes durante a madrugada. E o sono dos pais fica prejudicado. Quem já passou por isso sabe como é duro ficar pescando na frente do computador no trabalho após uma noite mal dormida.
E a gente acaba se convencendo de que isso é normal, e um dia vai passar. Só que eu tenho uma amigona, a Tania, que tem duas filhas e nenhuma delas nunca deu trabalho pra dormir. Eu lembro quando elas tinham 11 meses, 1 ano, ganhavam mamadeira, escovavam os dentinhos e vinham na sala dar boa noite pra gente, aí a Tania levava elas pro quarto e puft, pronto, dormiam! Sem protesto, sem reclamação. Lógico que eu perguntei pra ela como ela fazia isso, e ela me disse que ainda na gravidez havia lido um livro alemão que ensina que toda criança pode aprender a dormir e como fazer. Aqui no Brasil existe um livro similar chamado „Nana Nenê“.
Resumindo o que o livro diz, primeiro o que a gente tem que entender é que ninguém dorme a noite toda direto sem dar pequenas acordadas. Quando a humanidade ainda dormia em cavernas, exposta a todo tipo de perigo que existia, desenvolvemos um "sistema de alerta" interno, que faz com que enquanto a gente dorme ocorram alguns períodos de sono mais leve no qual a gente chega mesmo a acordar (mas continua inconsciente), pra que seja possível checarmos se está tudo em ordem, se está tudo como quando a gente dormiu, e se não tem uma onça querendo comer a gente. Quando está tudo checado e tudo bem, voltamos a dormir numa boa. Só que se algo está diferente o corpo da gente desperta de verdade, ativando a nossa consciência.
Então o que acontece é que o bebê durante essas acordadas de noite vai checar se está tudo igual ao que estava quando ele dormiu, e normalmente não está. Bebês geralmente dormem sendo amamentados, embalados, ouvindo canções de ninar, ou deitados na sala vendo televisão, como foi com a Marina. Aí o bebezinho dormiu profundamente e você leva ele calmamente pro berço, bem quietinho pra não fazer barulho, e ele fica lá, dormindinho.
Eis que daqui a uma ou duas horas – unhéééééééééééé! O bebê deu a acordadinha de checagem e você não estava lá, nem a mamadeira, nem a luz, nem a TV! Aí você vai, pega o coitadinho, balança ele até acalmar, ou dá de mamar de novo, pois ele deve estar com fome, e ele dorme. Daqui a duas ou três horas – unhééééééééé de novo! Ui, você tinha acabado de adormecer e levanta zonzinha pra atender o bebê, balança, dá de mamar e ele dorme. E daqui a mais umas três horas adivinha? Unhééééééééééééé de novo, você levanta pra atender de novo a criatura, balança, dá de mamar e volta pra cama, e agora demora pra dormir, porque ficou com raiva. E assim vai a noite toda, todas as noites. E o bebê já tem 1 ano! O que fazer?
Eu estava nessas com o Rafa, mesmo tendo lido o tal livro na gravidez. E já estava levando ele pra minha cama e tudo. Aí resolvi fazer o que eles falam no livro, que é ensinar a criança a dormir sozinha na cama dela. A gente tem que deixar ela na cama dela com os objetos que ela vai ver quando acordar (ursinho, paninho, chupeta) até adormecer sozinha, sem carinho nas costas, sem segurar a mão da mamãe, sem tomar mamadeira, sem todo tipo de costume que possa criar dependência de outra pessoa pra resolver. Por isso o bichinho preferido é uma boa, porque ela pode se acostumar a dormir com ele e depois encontra ele sozinho no meio da noite, sem precisar de ajuda.
Mas como fazer, já que quando eu deixo a criança no berço sozinha ela chora e grita? No livro eles explicam que não se pode deixar a criança abandonada chorando sozinha no quarto, que não é saudável nem justo. Então antes de começar qualquer coisa é necessário criar uma rotina diária do bebê, e não só à noite, durante o dia também. Então tem que ter hora certa pra acordar, mamar, comer, tirar soneca diurna, brincar, tomar banho, até dormir. Assim, quando o bebê está acostumado a essa rotina ele fica mais seguro do que vai acontecer a seguir. E se ele dorme sempre depois do banho, por exemplo, quando ele tomar banho ele já vai estar se preparando pra dormir, e aceita melhor esse momento. Então depois que a rotina diária já está funcionando é hora da adaptação a dormir sozinho no berço. Pra isso é bom ter um ritualzinho da hora de dormir. Com o Rafa, por exemplo, quando é a hora e eu vejo que ele está com sono (é importante a criança estar com sono) eu dou a mamadeira dele enquanto ele fica esfregando o nariz do ratão de pelúcia dele na mão, mas não deixo ele dormir mamando. Daí eu levanto e vou escovar os dois dentinhos dele (ele adora isso), então a gente procura a Nina pela casa pra ela dar beijinho de boa noite nele, aí o papai dá o beijinho dele e eu vou pro quarto dele, já escuro. Dou uma balançadinha, digo que amo muito ele, que ele é muito importante pra mim mas que agora á hora de dormir e amanhã ele brinca mais. É importante notar que provavelmente, como ele só tem 1 ano, ele ainda não entende o que eu falo, mas o importante é o meu tom de voz, quando eu falo isso eu ajudo a convencer a mim mesma de que agora é hora dele dormir.
Então é o primeiro dia do ritualzinho, eu deixo ele no berço e o que acontece? Ele rapidamente se levanta e começa a gritar. Berrar mesmo, que esses dias atrás ele aprendeu a gritar que nem gente grande. Segundo o método do livro é preciso deixar o bebê gritar por 3 minutos pra daí ir no quarto dar uma acalmada nele. E esses 3 minutos são contados no relógio, pois a tendência da gente é ir lá depois de 30 segundos. Aí você entra no quarto, fala com voz calma pro bebê que é hora de dormir, que está tudo bem, deita ele de novo e sai logo depois. Não pode ficar no quarto mais de 1 minuto, nem pode tirar ele do berço. E espera mais 3 minutos de gritaria, volta, fica no máximo 1, sai e assim vai. Depois pode ir espaçando um pouco, pra 5 minutos, até 7 no máximo. Não se deve nunca deixar o bebê gritar mais do que 7 minutos sozinho no quarto. Assim, a gente mostra pra ele que a gente está por perto, que não sumiu, mas que não adianta ele gritar pois ele vai continuar no berço até dormir. E uma hora ele dorme.
Esse processo deve ser repetido durante as sonecas do dia, e na noite seguinte, e sempre. É importante se manter firme, pois se numa noite a gente cede o processo começa todo de novo, e pior, porque o bebê vai saber que se ele chorar muuuito você cede.
O Rafa na primeira noite ficou chorando e gritando por 45 minutos (e eu também fiquei chorando, diga-se de passagem). Mas dormiu direto até às 6 da manhã. Na segunda noite ele chorou por 5 minutos e dormiu direto até às 6 e meia. Na terceira por nem 1 minuto. E agora ele já deita com gosto no bercinho. Eu faço o ritualzinho e ele vai pro quarto ainda acordado, eu coloco ele no berço, ele se abraça no ratão dele, vira pro lado e fica brincando com o ratão até adormecer. E isso já tem uma semana. E ele só acorda no meio da noite se a fralda vaza, senão vai direto até de manhã. Eu nem acredito! Ele costumava acordar de 2 a 3 vezes à noite e só dormia de novo se mamasse ou se eu levasse ele pra minha cama. E na minha cama ele também acordava a cada duas horas, acho que incomodado do calor, do ronco do pai, essas coisas. Enfim, ele não dormia bem. Aguentar o bichinho chorando por 45 minutos na primeira noite não foi fácil, mas valeu a pena. Estamos todos dormindo melhor e bem mais descansados!
Nos livros existem muitas outras dicas, são contados casos especiais, etc. Então eu recomendo a quem quiser se aprofundar no assunto que leia livros sobre isso. Mas eu só queria que vocês soubessem que é possível o bebê já a partir de 6 meses de idade dormir a noite toda no bercinho dele. Basta se informar e ser firme.
Espero que vocês tenham gostado!
E a gente acaba se convencendo de que isso é normal, e um dia vai passar. Só que eu tenho uma amigona, a Tania, que tem duas filhas e nenhuma delas nunca deu trabalho pra dormir. Eu lembro quando elas tinham 11 meses, 1 ano, ganhavam mamadeira, escovavam os dentinhos e vinham na sala dar boa noite pra gente, aí a Tania levava elas pro quarto e puft, pronto, dormiam! Sem protesto, sem reclamação. Lógico que eu perguntei pra ela como ela fazia isso, e ela me disse que ainda na gravidez havia lido um livro alemão que ensina que toda criança pode aprender a dormir e como fazer. Aqui no Brasil existe um livro similar chamado „Nana Nenê“.
Resumindo o que o livro diz, primeiro o que a gente tem que entender é que ninguém dorme a noite toda direto sem dar pequenas acordadas. Quando a humanidade ainda dormia em cavernas, exposta a todo tipo de perigo que existia, desenvolvemos um "sistema de alerta" interno, que faz com que enquanto a gente dorme ocorram alguns períodos de sono mais leve no qual a gente chega mesmo a acordar (mas continua inconsciente), pra que seja possível checarmos se está tudo em ordem, se está tudo como quando a gente dormiu, e se não tem uma onça querendo comer a gente. Quando está tudo checado e tudo bem, voltamos a dormir numa boa. Só que se algo está diferente o corpo da gente desperta de verdade, ativando a nossa consciência.
Então o que acontece é que o bebê durante essas acordadas de noite vai checar se está tudo igual ao que estava quando ele dormiu, e normalmente não está. Bebês geralmente dormem sendo amamentados, embalados, ouvindo canções de ninar, ou deitados na sala vendo televisão, como foi com a Marina. Aí o bebezinho dormiu profundamente e você leva ele calmamente pro berço, bem quietinho pra não fazer barulho, e ele fica lá, dormindinho.
Eis que daqui a uma ou duas horas – unhéééééééééééé! O bebê deu a acordadinha de checagem e você não estava lá, nem a mamadeira, nem a luz, nem a TV! Aí você vai, pega o coitadinho, balança ele até acalmar, ou dá de mamar de novo, pois ele deve estar com fome, e ele dorme. Daqui a duas ou três horas – unhééééééééé de novo! Ui, você tinha acabado de adormecer e levanta zonzinha pra atender o bebê, balança, dá de mamar e ele dorme. E daqui a mais umas três horas adivinha? Unhééééééééééééé de novo, você levanta pra atender de novo a criatura, balança, dá de mamar e volta pra cama, e agora demora pra dormir, porque ficou com raiva. E assim vai a noite toda, todas as noites. E o bebê já tem 1 ano! O que fazer?
Eu estava nessas com o Rafa, mesmo tendo lido o tal livro na gravidez. E já estava levando ele pra minha cama e tudo. Aí resolvi fazer o que eles falam no livro, que é ensinar a criança a dormir sozinha na cama dela. A gente tem que deixar ela na cama dela com os objetos que ela vai ver quando acordar (ursinho, paninho, chupeta) até adormecer sozinha, sem carinho nas costas, sem segurar a mão da mamãe, sem tomar mamadeira, sem todo tipo de costume que possa criar dependência de outra pessoa pra resolver. Por isso o bichinho preferido é uma boa, porque ela pode se acostumar a dormir com ele e depois encontra ele sozinho no meio da noite, sem precisar de ajuda.
Mas como fazer, já que quando eu deixo a criança no berço sozinha ela chora e grita? No livro eles explicam que não se pode deixar a criança abandonada chorando sozinha no quarto, que não é saudável nem justo. Então antes de começar qualquer coisa é necessário criar uma rotina diária do bebê, e não só à noite, durante o dia também. Então tem que ter hora certa pra acordar, mamar, comer, tirar soneca diurna, brincar, tomar banho, até dormir. Assim, quando o bebê está acostumado a essa rotina ele fica mais seguro do que vai acontecer a seguir. E se ele dorme sempre depois do banho, por exemplo, quando ele tomar banho ele já vai estar se preparando pra dormir, e aceita melhor esse momento. Então depois que a rotina diária já está funcionando é hora da adaptação a dormir sozinho no berço. Pra isso é bom ter um ritualzinho da hora de dormir. Com o Rafa, por exemplo, quando é a hora e eu vejo que ele está com sono (é importante a criança estar com sono) eu dou a mamadeira dele enquanto ele fica esfregando o nariz do ratão de pelúcia dele na mão, mas não deixo ele dormir mamando. Daí eu levanto e vou escovar os dois dentinhos dele (ele adora isso), então a gente procura a Nina pela casa pra ela dar beijinho de boa noite nele, aí o papai dá o beijinho dele e eu vou pro quarto dele, já escuro. Dou uma balançadinha, digo que amo muito ele, que ele é muito importante pra mim mas que agora á hora de dormir e amanhã ele brinca mais. É importante notar que provavelmente, como ele só tem 1 ano, ele ainda não entende o que eu falo, mas o importante é o meu tom de voz, quando eu falo isso eu ajudo a convencer a mim mesma de que agora é hora dele dormir.
Então é o primeiro dia do ritualzinho, eu deixo ele no berço e o que acontece? Ele rapidamente se levanta e começa a gritar. Berrar mesmo, que esses dias atrás ele aprendeu a gritar que nem gente grande. Segundo o método do livro é preciso deixar o bebê gritar por 3 minutos pra daí ir no quarto dar uma acalmada nele. E esses 3 minutos são contados no relógio, pois a tendência da gente é ir lá depois de 30 segundos. Aí você entra no quarto, fala com voz calma pro bebê que é hora de dormir, que está tudo bem, deita ele de novo e sai logo depois. Não pode ficar no quarto mais de 1 minuto, nem pode tirar ele do berço. E espera mais 3 minutos de gritaria, volta, fica no máximo 1, sai e assim vai. Depois pode ir espaçando um pouco, pra 5 minutos, até 7 no máximo. Não se deve nunca deixar o bebê gritar mais do que 7 minutos sozinho no quarto. Assim, a gente mostra pra ele que a gente está por perto, que não sumiu, mas que não adianta ele gritar pois ele vai continuar no berço até dormir. E uma hora ele dorme.
Esse processo deve ser repetido durante as sonecas do dia, e na noite seguinte, e sempre. É importante se manter firme, pois se numa noite a gente cede o processo começa todo de novo, e pior, porque o bebê vai saber que se ele chorar muuuito você cede.
O Rafa na primeira noite ficou chorando e gritando por 45 minutos (e eu também fiquei chorando, diga-se de passagem). Mas dormiu direto até às 6 da manhã. Na segunda noite ele chorou por 5 minutos e dormiu direto até às 6 e meia. Na terceira por nem 1 minuto. E agora ele já deita com gosto no bercinho. Eu faço o ritualzinho e ele vai pro quarto ainda acordado, eu coloco ele no berço, ele se abraça no ratão dele, vira pro lado e fica brincando com o ratão até adormecer. E isso já tem uma semana. E ele só acorda no meio da noite se a fralda vaza, senão vai direto até de manhã. Eu nem acredito! Ele costumava acordar de 2 a 3 vezes à noite e só dormia de novo se mamasse ou se eu levasse ele pra minha cama. E na minha cama ele também acordava a cada duas horas, acho que incomodado do calor, do ronco do pai, essas coisas. Enfim, ele não dormia bem. Aguentar o bichinho chorando por 45 minutos na primeira noite não foi fácil, mas valeu a pena. Estamos todos dormindo melhor e bem mais descansados!
Nos livros existem muitas outras dicas, são contados casos especiais, etc. Então eu recomendo a quem quiser se aprofundar no assunto que leia livros sobre isso. Mas eu só queria que vocês soubessem que é possível o bebê já a partir de 6 meses de idade dormir a noite toda no bercinho dele. Basta se informar e ser firme.
Espero que vocês tenham gostado!
08 julho, 2010
Na faixa!!!
Eu sempre quero ser uma pessoa certinha. Penso muito sobre minhas atitudes, em como elas vão influenciar o mundo e a vida das pessoas. Mas eu não sou perfeita. Também cometo alguns erros.
E um deles anda me incomodando bastante. É o fato de eu raramente atravessar as ruas na faixa de pedestres. Que coisa feia ficar ali, de butuca, esperando pra atravessar uma rua no meio dos carros. Daí sempre tem um motorista que buzina, reclama, e com razão! Mas é que às vezes a faixa de pedestres é tão longe, e eu só quero atravessar a rua, rapidinho, pra que ir até lá?
A gente sempre tem desculpa pra tudo!
Quando a gente tem um hábito difícil de eliminar, o melhor jeito é não radicalizar, então não vou dizer que eu NUNCA MAIS vou atravessar uma rua fora da faixa. Mas vou me propor um desafio. Vou ficar um mês atravessando as ruas na faixa de pedestres. Daí provavelmente vou me acostumar e quem sabe então posso prometer um período maior, até que vire hábito. Vou me esforçar, não vai ser fácil. Mas vou conseguir! Torçam por mim!
E um deles anda me incomodando bastante. É o fato de eu raramente atravessar as ruas na faixa de pedestres. Que coisa feia ficar ali, de butuca, esperando pra atravessar uma rua no meio dos carros. Daí sempre tem um motorista que buzina, reclama, e com razão! Mas é que às vezes a faixa de pedestres é tão longe, e eu só quero atravessar a rua, rapidinho, pra que ir até lá?
A gente sempre tem desculpa pra tudo!
Quando a gente tem um hábito difícil de eliminar, o melhor jeito é não radicalizar, então não vou dizer que eu NUNCA MAIS vou atravessar uma rua fora da faixa. Mas vou me propor um desafio. Vou ficar um mês atravessando as ruas na faixa de pedestres. Daí provavelmente vou me acostumar e quem sabe então posso prometer um período maior, até que vire hábito. Vou me esforçar, não vai ser fácil. Mas vou conseguir! Torçam por mim!
06 julho, 2010
A nossa boneca negra
Quando a Nina fez 2 anos ganhou do tio Roberto uma boneca negra. Uma bebezinha negra, negra como o tio Roberto. Que é irmão do Papai. Irmão adotivo, irmão do coração.
A Nina sempre amou sua boneca negra sem fazer distinção das outras. Ela já tinha uma bebezinha branquinha e depois ganhou mais uma, que chora, ri, fala mamá e papá. E ela nunca deu preferência por uma ou por outra. As três bonecas estão sempre juntas, as brincadeiras sempre incluíram as três.
E um dia a Nina (com mais ou menos dois anos e meio de idade) levou sua boneca negra à casa de uns amigos nossos, muito ricos, muito bem de vida. E as filhas do casal, um pouco maiores, não queriam emprestar nenhum dos 1.234 brinquedos existentes no quarto delas pra Nina brincar. Na verdade a Nina nem podia entrar no quarto! Então eu propus à Nina que ela desse o exemplo e emprestasse a sua boneca pra menina mais nova poder brincar. E de repente a menina me solta um:
- Eu não quero brincar com essa boneca! Eu não gosto de gente dessa cor!
Uma menina de 4 anos, já com tanto preconceito. Com certeza adquirido, pois ninguém tão novo já faz esse tipo de diferença!
E naquele dia eu fiquei ainda mais apaixonada pela nossa boneca negra. Ela nos ajudou a ensinar à Nina que todas as pessoas são iguais e devem ser amadas e respeitadas independente da sua cor. Ela nos lembrava sempre de que nem todas as bonecas e nem todas as pessoas são brancas.
Talvez eu nunca tivesse comprado uma boneca negra pra minha filha. E então eu nunca teria percebido como foi importante pra educação dela. E eu estou partilhando essa história com vocês pra gente parar e pensar, que tal todos nós também darmos bonecas negras para as crianças?
A Nina sempre amou sua boneca negra sem fazer distinção das outras. Ela já tinha uma bebezinha branquinha e depois ganhou mais uma, que chora, ri, fala mamá e papá. E ela nunca deu preferência por uma ou por outra. As três bonecas estão sempre juntas, as brincadeiras sempre incluíram as três.
E um dia a Nina (com mais ou menos dois anos e meio de idade) levou sua boneca negra à casa de uns amigos nossos, muito ricos, muito bem de vida. E as filhas do casal, um pouco maiores, não queriam emprestar nenhum dos 1.234 brinquedos existentes no quarto delas pra Nina brincar. Na verdade a Nina nem podia entrar no quarto! Então eu propus à Nina que ela desse o exemplo e emprestasse a sua boneca pra menina mais nova poder brincar. E de repente a menina me solta um:
- Eu não quero brincar com essa boneca! Eu não gosto de gente dessa cor!
Uma menina de 4 anos, já com tanto preconceito. Com certeza adquirido, pois ninguém tão novo já faz esse tipo de diferença!
E naquele dia eu fiquei ainda mais apaixonada pela nossa boneca negra. Ela nos ajudou a ensinar à Nina que todas as pessoas são iguais e devem ser amadas e respeitadas independente da sua cor. Ela nos lembrava sempre de que nem todas as bonecas e nem todas as pessoas são brancas.
Talvez eu nunca tivesse comprado uma boneca negra pra minha filha. E então eu nunca teria percebido como foi importante pra educação dela. E eu estou partilhando essa história com vocês pra gente parar e pensar, que tal todos nós também darmos bonecas negras para as crianças?
05 julho, 2010
Histórias da Daninha – Adolescente – Um ser esquisito!
Quem acha que sofreu com a adolescência, não sabe o que a Daninha passou!
É certo que a adolescência é uma das fases mais esquisitas da vida de um pobre ser humano! Aposto que você também passou por muitas agruras! Faz parte, deve ser mesmo uma preparação pra vida adulta. É quando a vida mostra pra gente que viver não é brincadeira!
E o que é que a natureza faz com a gente na adolescência, quando a gente mais quer se afirmar como um ser bonito, social, enturmado? Transforma a gente num monte de bichos esquisitos! Ou se é muito magro ou muito gordo. Ou muito alto ou muito baixo. O rosto se enche de espinhas. O cabelo fica oleoso. Os dentes ganham aparelhos. A voz dos meninos muda.
Mesmo assim, tem uns que se salvam. Os considerados “bonitos” são os menos esquisitos. E esses na adolescência fazem sucesso!
Infelizmente esse não foi o caso da Daninha. Preciso contar pra vocês que a Daninha com 12 anos de idade já tinha 1,72m de altura. E era maaaagra, esquelética! E... tinha orelhas de abano. E... tinha os dentes pra frente e usava aparelho. E... tinha o cabelo mega oleoso!
Resultado: ninguém queria brincar com a Daninha no recreio. Ela pedia pras meninas “mais legais” da classe se podia passar o recreio com elas, elas diziam que sim, e na hora H elas saíam correndo e rindo, fugiam, as pentelhas. Por falar nisso, essas mais “populares” tinham um nome pro grupo, eram as “Pentas”. Provavelmente de pentelhas mesmo. E pra entrar no grupo delas tinha que usar batom e saia. E ter o cabelo bonito. E dar beijos nos meninos nos bailinhos.
Ui, por falar em bailinhos! Só tinha um menino que chamou a Daninha pra dançar duas vezes nos bailinhos, e era o mais baixinho da turma. O nome dele era Udo. Dançava com a Daninha por pena mesmo. Que meigo! Provavelmente a Daninha só era convidada para as festas de aniversário (onde aconteciam os bailinhos) pra dar o presente. Porque ninguém dava a menor bola pra ela, nem meninas e nem meninos. Mas a Daninha tinha duas amigas, que faziam parte do “resto” da classe, a Rovena e a Bárbara. Que bom que existiam pelo menos essas duas meninas!
Mas daí o tempo foi passando. Com 13 anos a Daninha operou as orelhas de abano nas férias. Com 14 tirou o aparelho. E se mudou para um prédio (antes morava numa casa). No prédio logo fez uma turma, e ficou feliz por não precisar mais ficar implorando por amizade na escola. E na 8ª série a classe da Daninha se juntou com outra classe. E ela fez amizade com o pessoal dessa outra classe também. E de repente a Daninha estava cheia de amigos! E havia aprendido a se destacar pelo seu jeito, suas atitudes, e não pela beleza. E no fim até que a Daninha não ficou mais tão feia. Saiu da escola, fez faculdade, começou a trabalhar, e sempre faz muitos amigos em todo lugar. E se orgulha muito disso! Todo o sofrimento da adolescência se transformou em segurança. Segurança de ser, antes de mais nada, uma pessoa que pensa. E vivam as “Pentas”!
Moral da história: A adolescência e todos os seus problemas só nos fortalecem, ainda bem!
É certo que a adolescência é uma das fases mais esquisitas da vida de um pobre ser humano! Aposto que você também passou por muitas agruras! Faz parte, deve ser mesmo uma preparação pra vida adulta. É quando a vida mostra pra gente que viver não é brincadeira!
E o que é que a natureza faz com a gente na adolescência, quando a gente mais quer se afirmar como um ser bonito, social, enturmado? Transforma a gente num monte de bichos esquisitos! Ou se é muito magro ou muito gordo. Ou muito alto ou muito baixo. O rosto se enche de espinhas. O cabelo fica oleoso. Os dentes ganham aparelhos. A voz dos meninos muda.
Mesmo assim, tem uns que se salvam. Os considerados “bonitos” são os menos esquisitos. E esses na adolescência fazem sucesso!
Infelizmente esse não foi o caso da Daninha. Preciso contar pra vocês que a Daninha com 12 anos de idade já tinha 1,72m de altura. E era maaaagra, esquelética! E... tinha orelhas de abano. E... tinha os dentes pra frente e usava aparelho. E... tinha o cabelo mega oleoso!
Resultado: ninguém queria brincar com a Daninha no recreio. Ela pedia pras meninas “mais legais” da classe se podia passar o recreio com elas, elas diziam que sim, e na hora H elas saíam correndo e rindo, fugiam, as pentelhas. Por falar nisso, essas mais “populares” tinham um nome pro grupo, eram as “Pentas”. Provavelmente de pentelhas mesmo. E pra entrar no grupo delas tinha que usar batom e saia. E ter o cabelo bonito. E dar beijos nos meninos nos bailinhos.
Ui, por falar em bailinhos! Só tinha um menino que chamou a Daninha pra dançar duas vezes nos bailinhos, e era o mais baixinho da turma. O nome dele era Udo. Dançava com a Daninha por pena mesmo. Que meigo! Provavelmente a Daninha só era convidada para as festas de aniversário (onde aconteciam os bailinhos) pra dar o presente. Porque ninguém dava a menor bola pra ela, nem meninas e nem meninos. Mas a Daninha tinha duas amigas, que faziam parte do “resto” da classe, a Rovena e a Bárbara. Que bom que existiam pelo menos essas duas meninas!
Mas daí o tempo foi passando. Com 13 anos a Daninha operou as orelhas de abano nas férias. Com 14 tirou o aparelho. E se mudou para um prédio (antes morava numa casa). No prédio logo fez uma turma, e ficou feliz por não precisar mais ficar implorando por amizade na escola. E na 8ª série a classe da Daninha se juntou com outra classe. E ela fez amizade com o pessoal dessa outra classe também. E de repente a Daninha estava cheia de amigos! E havia aprendido a se destacar pelo seu jeito, suas atitudes, e não pela beleza. E no fim até que a Daninha não ficou mais tão feia. Saiu da escola, fez faculdade, começou a trabalhar, e sempre faz muitos amigos em todo lugar. E se orgulha muito disso! Todo o sofrimento da adolescência se transformou em segurança. Segurança de ser, antes de mais nada, uma pessoa que pensa. E vivam as “Pentas”!
Moral da história: A adolescência e todos os seus problemas só nos fortalecem, ainda bem!
04 julho, 2010
Não tem mais posts no domingo
Oi pessoal!
Eu só queria avisar que não vai mais ter posts nos domingos. Minha religião não permite mais, hehehe!
Mas no geral vou continuar postando todos os dias, OK?
Beijos!
Eu só queria avisar que não vai mais ter posts nos domingos. Minha religião não permite mais, hehehe!
Mas no geral vou continuar postando todos os dias, OK?
Beijos!
03 julho, 2010
Campanha “Vamos maneirar com os copinhos descartáveis!!!”
Não vou me alongar muito no assunto, pois já é bastante discutido, e pra ficar menos chato vou resumir em tópicos:
- Os copinhos plásticos estão lá, disponíveis, naquele tubo transparente, ao alcance de todos, MAS...
- Precisa mesmo usar copos plásticos todo dia, toda hora?
- Não é possível usar uma xícara ou caneca e depois lavar e secar?
- Precisa MESMO usar dois copinhos (um dentro do outro) porque o café/chá está quente?
- Lembrete: eles demoram de 200 a 450 anos para se decompor no meio ambiente!
- O copo pode ser reciclado, mas e toda a matéria-prima, energia e produtos químicos que foram gastos pra produzir o copo, são substituíveis?
- Onde fica o charme da caneca, da cerâmica, da alça, das lindas ou até divertidas estampas?
- E a individualidade? Copos plásticos têm cara sempre igual, sem graça...
- E o exemplo que damos aos nossos filhos que estão vendo a gente tomar nesses copos?
- Além disso tudo, eles custam dinheiro!
- Enfim, abaixo os copos descartáveis!!!!
Atenção, aviso aos navegantes: não sou totalmente contra os copos descartáveis! Eles podem ser muito úteis naquela sua visita ao escritório de um fornecedor, quando no caminho estava fazendo 35ºC e você foi de ônibus (sem ar condicionado, óbvio), chegou esbaforida de calor e morrendo de sede! E achou que vai ficar muito chato tirar seu copinho próprio da bolsa pra poder tomar água no bebedor! Ou se você acabou de voltar de férias ao trabalho e tinha colocado a sua caneca no armário pra deixar a mesa bonita enquanto estivesse fora (5S), mas sonado que estava de manhã esqueceu de pegar a chave do bendito, e agora depois da primeira hora sentado na sua baia decide que PRECISA URGENTE de um café pra continuar existindo. Sem radicalismo! Mas vamos usar a cabeça e maneirar, certo?
02 julho, 2010
1º Prêmio o maior comentarista do Interferência
Ninguém sabia, mas já há alguns dias eu estava pensando em premiar o maior comentarista do site Interferência Positiva.
Porque eu amo cada comentário, fico muito feliz com todos eles, por mais simples que sejam. É a resposta ao que a gente escreve, é a confirmação de que alguém está lendo o blog!
E desde o começo eu tive uma comentarista muito fiel, a Je.
E como eu adoro a Je, resolvi recompensar a atenção dela com o blog. Então a Je é a primeira ganhadora do prêmio “O maior comentarista do Interferência”, com a incrível marca de 13 comentários em 20 dias! E ela recebeu hoje o prêmio, um vidro de geléia feito pela minha mãe. Sem conservantes, corantes, estabilizantes, nada disso, hehe!
Não menos importantes são o segundo lugar, que ficou com o Denis, e o terceiro lugar, que vai pra Ane. Muito obrigada, meus amigos, por lerem e comentarem aqui!
Eu queria agradecer também às Sílvias, à Monique, Ísis, Tante Nate, Lu e Tania, que também deram seus palpites aqui!
E tem mais! No dia 2 de agosto vou premiar os 3 maiores comentaristas do blog do mês de julho, OK?
Então não deixem de comentar! Muito obrigada! Beijos!
01 julho, 2010
1 ano!!! Jáááá?
Hoje é o aniversário de 1 ano do Rafa. Caramba, já se passou 1 ano! Eu sei que muitos ainda virão, mas é que parece mesmo que foi ontem que eu estava em final de gestação, brigando com a pressão alta e nervosa porque as ecografias que fazia sempre mostravam que ele estava magrinho, que não estava ganhando peso direito dentro do útero. Então a médica resolveu fazer a cesárea. Eram 8 e tanto da noite. E nasceu o meu filhote, tão pequenininho, mas tão perfeitinho, tão lindo!
Meu lindo menino que veio me ensinar a ser mãe de um bebezinho de novo. As geladas noites que passei em claro amamentando e trocando fralda já se foram. O primeiro banho, os choros sem que pudéssemos identificar o motivo, o primeiro sorriso, a adaptação aos novos alimentos, as idas mensais à pediatra, o virar, sentar, engatinhar, tudo isso já passou.
E meu menino já tem 1 ano!
Já começa a andar, brincar, apontar, pedir comida, jogar bola, e principalmente, já sabe o que quer e o que não quer.
Já não é mais bebezinho. E eu já sinto falta dessa fase, ao mesmo tempo em que visualizo maravilhosas possibilidades de diversão, amor e carinho com meu lindo menino! Porque isso eu aprendi com a Nina, que cada fase que eles começam é ainda mais gostosa que a anterior!
Então fico aqui, boba e babando, desejando a ele o que eu sempre desejei, mesmo antes dele existir: que ele seja sempre muito feliz!
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